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Publicada em 23/05/2018 às 09:00 | Atualizada em 23/05/2018 às 11:59

Caetano Veloso dispara em lançamento de novo projeto: - Adoro a Rihanna, mas tenho mais interesse em Ludmilla e Anitta

Zeca, Tom e Moreno Veloso acompanham o pai em O Ofertório

Bruna Araújo

Divulgação

Caetano Veloso, voz, luz e som, parafraseando a faixa lançamento Todo Homem, descreve um dos grandes nomes da música brasileira e que agora surge com uma nova proposta: O Ofertório. O álbum atual do cantor funde dois personagens presentes em sua vida: Caetano, pai nunca visto de maneira tão pública, e Caetano, músico. E para falar sobre este trabalho, ele se apresentou na última terça-feira, dia 22, na capital paulistana, ao lado do filho Zeca Veloso.  

Desta vez, Caetano ressurge como uma grande força que atraiu Moreno, Zeca e Tom Veloso, seus filhos, para os palcos. Um projeto familiar que veio à tona como forma de aproximar a família de uma belíssima maneira e, para o compositor, uma forma de colocar em poesia cantada a experiência de resgate da juventude de um modo totalmente simbólico, se não ainda mais poético, ao lado de seus filhos.  

- Eu fiz esse projeto também para tê-los perto, vê-los adultos e seu lado emocional disso, um resgate da juventude. Esse é um dos componentes do repertório emocional dessa experiência, eu fico muito feliz de estar com eles, revela. 

O projeto apresenta uma linguagem visual minimalista, mas musicalmente foi inspirado em grandes nomes, como Djavan, e traz ainda faixas inéditas, assim como clássicos. Apesar dos anos de experiência e de já ser consagrado como um dos grandes representantes da música, e ainda apresentar um talento e sensibilidade inigualáveis, o cantor conta que o nervosismo foi marcante no momento de levar O Ofertório aos palcos:

- Existiram emoções difíceis. Muitas músicas são novas, muitas eram inéditas. A gente não sabia quais reações as pessoas teriam!

Apesar de estarmos falando de um trabalho familiar, a grande marca é a singularidade de cada integrante. Zeca, por exemplo, surge com uma proposta de busca pela transformação e, para isso, mergulha no universo plural da música brasileira e internacional: 

- Eu gosto muito de ouvir música pop, tipo funk, sertanejo, R&B norte-americano. Eu acho que a gente tem sempre uma vitalidade, a gente está sempre se reinventando, isso é o que me entusiasma mais, afirma Zeca.

Ao mesmo tempo, Caetano apresenta uma compreensão excepcional da música e uma busca pelo experimental que abre portas e faz com que as propostas apresentadas acabem acontecendo. Para isso, ele ainda conta com o apoio do filho, que costuma aumentar o repertório do ator com os sucessos da atualidade: 

- Faz uns anos ele me mostrou James Blake e eu fiquei muito impressionado. Ele me atualiza com coisas de Kanye West porque tem muita coisa com caráter experimental. Pena que ele falando é chato para caramba. Mas nesses festivais, quando a gente vê pela televisão, ele fica três horas falando. É pior que eu. E ele ainda fala besteira, eu não falo tanta besteira. Mas é bom musicalmente, ressalta com um tom de brincadeira Caetano.  

E por mais que busque beber de todas as fontes, o cantor, como não é de se estranhar, mostrou um apreço imenso para aquilo que é produzido em território nacional: 

Eu gostava da imitação brasileira mais do que o pop de língua inglesa. Por exemplo, eu adoro a Rihanna, mas eu tenho muito mais interesse em Ludmilla e Anitta do que Rihanna. É Brasil, sei lá! 

É fato que a combinação apresentada é totalmente nova ao se tratar de Caetano, que apesar de já ter feito inúmeras colaborações, surge de maneira renovada com o objetivo de apresentar um pouco de acasos familiares. E, se tratando de uma família tão especial, o cantor não perdeu a oportunidade de comentar sobre a sua:

-  Tem um grande dito de um autor russo que é Todas as famílias felizes são iguais mas as famílias infelizes, são cada uma infeliz de uma maneira e a nossa ambição. Eu acho que o importante é de sermos uma família feliz e original, finaliza. 

A seguir, confira outros famosos que já falaram sobre a Anitta:


A mãe de Luana Piovani, Francis Piovani, publicou uma foto de Anitta em seu Instagram oficial e criticou bastante a aparência da cantora, dizendo o seguinte: Eu pelo menos tenho a desculpa de ser pobre, mas para ela nem o dinheiro tem adiantado... a orelha é coisa do belzebu. Depois de receber muitas críticas, Francis apagou a imagem e postou uma foto sua rebatendo parte dos comentários: Pronto... Tanto insistiram que tirei a foto e coloquei uma minha. Sim, tenho rugas. Sim, sou idosa. Múmia? Não sei... Mas creio que tenho um tantinho de senso de ridículo... Vou aceitando o passar dos anos, nem os cabelos eu tinjo. Francis ainda criticou a cantora por suas plásticas: Julgar é outra coisa, é só uma constatação. Ela tem feito tantas intervenções pelo excesso de grana e, sob meu ponto de vista, não está embelezando. Sincera, hein?

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Caetano Veloso dispara em lançamento de novo projeto: - <i>Adoro a Rihanna, mas tenho mais interesse em Ludmilla e Anitta</i>

Caetano Veloso dispara em lançamento de novo projeto: - Adoro a Rihanna, mas tenho mais interesse em Ludmilla e Anitta

Zeca, Tom e Moreno Veloso acompanham o pai em O Ofertório

23/Mai/2018

Bruna Araújo

Caetano Veloso, voz, luz e som, parafraseando a faixa lançamento Todo Homem, descreve um dos grandes nomes da música brasileira e que agora surge com uma nova proposta: O Ofertório. O álbum atual do cantor funde dois personagens presentes em sua vida: Caetano, pai nunca visto de maneira tão pública, e Caetano, músico. E para falar sobre este trabalho, ele se apresentou na última terça-feira, dia 22, na capital paulistana, ao lado do filho Zeca Veloso.  

Desta vez, Caetano ressurge como uma grande força que atraiu Moreno, Zeca e Tom Veloso, seus filhos, para os palcos. Um projeto familiar que veio à tona como forma de aproximar a família de uma belíssima maneira e, para o compositor, uma forma de colocar em poesia cantada a experiência de resgate da juventude de um modo totalmente simbólico, se não ainda mais poético, ao lado de seus filhos.  

- Eu fiz esse projeto também para tê-los perto, vê-los adultos e seu lado emocional disso, um resgate da juventude. Esse é um dos componentes do repertório emocional dessa experiência, eu fico muito feliz de estar com eles, revela. 

O projeto apresenta uma linguagem visual minimalista, mas musicalmente foi inspirado em grandes nomes, como Djavan, e traz ainda faixas inéditas, assim como clássicos. Apesar dos anos de experiência e de já ser consagrado como um dos grandes representantes da música, e ainda apresentar um talento e sensibilidade inigualáveis, o cantor conta que o nervosismo foi marcante no momento de levar O Ofertório aos palcos:

- Existiram emoções difíceis. Muitas músicas são novas, muitas eram inéditas. A gente não sabia quais reações as pessoas teriam!

Apesar de estarmos falando de um trabalho familiar, a grande marca é a singularidade de cada integrante. Zeca, por exemplo, surge com uma proposta de busca pela transformação e, para isso, mergulha no universo plural da música brasileira e internacional: 

- Eu gosto muito de ouvir música pop, tipo funk, sertanejo, R&B norte-americano. Eu acho que a gente tem sempre uma vitalidade, a gente está sempre se reinventando, isso é o que me entusiasma mais, afirma Zeca.

Ao mesmo tempo, Caetano apresenta uma compreensão excepcional da música e uma busca pelo experimental que abre portas e faz com que as propostas apresentadas acabem acontecendo. Para isso, ele ainda conta com o apoio do filho, que costuma aumentar o repertório do ator com os sucessos da atualidade: 

- Faz uns anos ele me mostrou James Blake e eu fiquei muito impressionado. Ele me atualiza com coisas de Kanye West porque tem muita coisa com caráter experimental. Pena que ele falando é chato para caramba. Mas nesses festivais, quando a gente vê pela televisão, ele fica três horas falando. É pior que eu. E ele ainda fala besteira, eu não falo tanta besteira. Mas é bom musicalmente, ressalta com um tom de brincadeira Caetano.  

E por mais que busque beber de todas as fontes, o cantor, como não é de se estranhar, mostrou um apreço imenso para aquilo que é produzido em território nacional: 

Eu gostava da imitação brasileira mais do que o pop de língua inglesa. Por exemplo, eu adoro a Rihanna, mas eu tenho muito mais interesse em Ludmilla e Anitta do que Rihanna. É Brasil, sei lá! 

É fato que a combinação apresentada é totalmente nova ao se tratar de Caetano, que apesar de já ter feito inúmeras colaborações, surge de maneira renovada com o objetivo de apresentar um pouco de acasos familiares. E, se tratando de uma família tão especial, o cantor não perdeu a oportunidade de comentar sobre a sua:

-  Tem um grande dito de um autor russo que é Todas as famílias felizes são iguais mas as famílias infelizes, são cada uma infeliz de uma maneira e a nossa ambição. Eu acho que o importante é de sermos uma família feliz e original, finaliza. 

A seguir, confira outros famosos que já falaram sobre a Anitta: