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Publicada em 09/06/2018 às 14:35 | Atualizada em 09/06/2018 às 20:48

Rosi Campos compara Castelo Rá-Tim-Bum à saga Harry Potter: - Era tudo o que a gente queria ter sido

A atriz revive a icônica bruxa Morgana em nova peça de teatro

Mel Pinheiro

Divulgação

A série Castelo Rá-Tim-Bum, produzida e exibida pela primeira vez nos anos 90, faz parte da cultura pop e imaginário de muitas gerações de brasileiros, e continuam a conquistar novos fãs. Prova disso é que, depois de três peças de sucesso, Rosi Campos estreia neste sábado, dia 9, A Bruxa Morgana Contra o Infalível Senhor do Tempo, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo. A história acompanha a personagem, que sempre acreditou ter seis mil anos, mas como não envelhece, não sabe ao certo qual a data de seu aniversário. Ela decide então investigar quantos anos tem e juntamente com seus sobrinhos Lucrécia e Lourival, pede auxilio ao Deus do Tempo, Khronus, para descobrir sua verdadeira idade e então poder celebrar com todos os amigos bruxos sua festa de aniversário.

Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, a atriz falou sobre o processo de criação do espetáculo infantil, que fica em cartaz até o dia 29 de julho:

-  A peça foi escrita pela Edel Holz, que é minha amiga há muitos anos. Optamos por uma história bem simples, que o nosso público acaba sendo bem novo. São geralmente os pais que assistiram o Castelo, que hoje em dia tem filhos de quatro, cinco anos e que acabam trazendo porque gostam, porque o Castelo tá no imaginário deles e é muito legal que isso aconteça, porque a gente sabe o valor que o projeto teve.

Para quem pensa que a atriz se incomoda pelo fato de ainda ser lembrada pela personagem, se engana. Rosi conta com orgulho que sempre é reconhecida e como admira o programa:

- Eu dou autógrafo todo dia, tiro foto todo dia da Morgana, então para mim é um prazer ter participado de um projeto tão bonito. É muito legal porque a gente tem esse respaldo da alegria das pessoas, é como qualquer coisa antiga, são coisas que você não esquece.

Além da peça, Rosi conta que está lançando, também ao lado de Edel, o livro Morgana e Seus Bichinhos de Estimação, que será vendido no teatro. Ela lamenta ter que demorar tanto para lançar o primeiro livro da personagem, e desabafou sobre como a cultura é tratada no Brasil, comparando Castelo Rá-Tim-Bum com a saga Harry Potter:

- Era tudo que a gente queria ter sido, mas infelizmente, aqui [no Brasil] não tem esse esquema, no Brasil não tem esse tipo de coisa, nem com o que dá certo eles conseguem continuar. Porque o programa dava muita audiência, era uma loucura. Era uma série que não era para estar fora do ar, era para ter virado tudo, filme, série, livros...tem possibilidade de virar tudo o que você quiser.

Contando sobre o desenvolvimento da peça, ela ainda acabou revelando uma curiosidade sobre os bastidores das gravações da série:

- A gente está aí para se divertir, para brincar, para fazer coisas bonitas, e manter sempre o padrão do programa, que tem coisas muito rígidas. A gente gravava na TV Cultura com professor de português, porque não pode falar nada errado. TV Cultura é Cultura né, então não dá pra gente bobear.


Achou pouco? Que tal a Tonks sendo a Penélope? Ou o Basilisco sendo o Mau? Ou a Nagini sendo a Celeste? Até o Salgueiro Lutador entra na onda competindo com a Planta Carnívora! Quem será que machuca mais? Só não vamos comparar o Ratinho que canta com o Pedro Petigrew porque ele merece muito mais do que o destino do Perebas! E se você chegou até aqui, com certeza agora tem uma noção diferente destas obras, não é mesmo? Iguaizinhas!

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Rosi Campos compara <i>Castelo Rá-Tim-Bum</i> à saga <I>Harry Potter</i>: <I>- Era tudo o que a gente queria ter sido</i>

Rosi Campos compara Castelo Rá-Tim-Bum à saga Harry Potter: - Era tudo o que a gente queria ter sido

A atriz revive a icônica bruxa Morgana em nova peça de teatro

09/Jun/2018

Mel Pinheiro

A série Castelo Rá-Tim-Bum, produzida e exibida pela primeira vez nos anos 90, faz parte da cultura pop e imaginário de muitas gerações de brasileiros, e continuam a conquistar novos fãs. Prova disso é que, depois de três peças de sucesso, Rosi Campos estreia neste sábado, dia 9, A Bruxa Morgana Contra o Infalível Senhor do Tempo, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo. A história acompanha a personagem, que sempre acreditou ter seis mil anos, mas como não envelhece, não sabe ao certo qual a data de seu aniversário. Ela decide então investigar quantos anos tem e juntamente com seus sobrinhos Lucrécia e Lourival, pede auxilio ao Deus do Tempo, Khronus, para descobrir sua verdadeira idade e então poder celebrar com todos os amigos bruxos sua festa de aniversário.

Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, a atriz falou sobre o processo de criação do espetáculo infantil, que fica em cartaz até o dia 29 de julho:

-  A peça foi escrita pela Edel Holz, que é minha amiga há muitos anos. Optamos por uma história bem simples, que o nosso público acaba sendo bem novo. São geralmente os pais que assistiram o Castelo, que hoje em dia tem filhos de quatro, cinco anos e que acabam trazendo porque gostam, porque o Castelo tá no imaginário deles e é muito legal que isso aconteça, porque a gente sabe o valor que o projeto teve.

Para quem pensa que a atriz se incomoda pelo fato de ainda ser lembrada pela personagem, se engana. Rosi conta com orgulho que sempre é reconhecida e como admira o programa:

- Eu dou autógrafo todo dia, tiro foto todo dia da Morgana, então para mim é um prazer ter participado de um projeto tão bonito. É muito legal porque a gente tem esse respaldo da alegria das pessoas, é como qualquer coisa antiga, são coisas que você não esquece.

Além da peça, Rosi conta que está lançando, também ao lado de Edel, o livro Morgana e Seus Bichinhos de Estimação, que será vendido no teatro. Ela lamenta ter que demorar tanto para lançar o primeiro livro da personagem, e desabafou sobre como a cultura é tratada no Brasil, comparando Castelo Rá-Tim-Bum com a saga Harry Potter:

- Era tudo que a gente queria ter sido, mas infelizmente, aqui [no Brasil] não tem esse esquema, no Brasil não tem esse tipo de coisa, nem com o que dá certo eles conseguem continuar. Porque o programa dava muita audiência, era uma loucura. Era uma série que não era para estar fora do ar, era para ter virado tudo, filme, série, livros...tem possibilidade de virar tudo o que você quiser.

Contando sobre o desenvolvimento da peça, ela ainda acabou revelando uma curiosidade sobre os bastidores das gravações da série:

- A gente está aí para se divertir, para brincar, para fazer coisas bonitas, e manter sempre o padrão do programa, que tem coisas muito rígidas. A gente gravava na TV Cultura com professor de português, porque não pode falar nada errado. TV Cultura é Cultura né, então não dá pra gente bobear.