Orgulho e Paixão chega ao seu último capítulo nesta segunda-feira, dia 24, e vai deixar saudades nos telespectadores. Inicialmente com a proposta de ser uma novela inspirada nas obras de Jane Austen, a trama foi além e apresentou histórias de mulheres fortes à frente de seu tempo, em uma história deliciosa de assistir. Antes de dar adeus para o Vale do Café, relembre a seguir os romances que embalaram o folhetim.

Elisabeta e Darcy, vividos por Nathalia Dill e Thiago Lacerda, viveram poucas e boas para ficarem juntos. Sempre unidos, os dois enfrentaram até tentativa de atentado e prisão injusta da heroína. O destaque na trajetória do casal protagonista foi quando Elisabeta, toda moderna, pediu a mão do amado em casamento.

O que falar de Ema e Ernesto? A química do casal interpretado por Agatha Moreira e Rodrigo Simas conquistou tanto o público que acabou mudando os rumos da trama, já que no roteiro original, os dois não ficariam juntos. Que bom que mudaram e tornaram Erma possível, não é mesmo?

Uma das histórias de amor mais emocionantes da trama foi entre Mariana e Brandão, vividos por Chandelly Braz e Malvino Salvador. O casal se fortaleceu ainda mais quando a moça se vestiu de homem para competir em corridas de moto, com o nome de Mario. Na identidade masculina, ela acabou se tornando amigo do amado, ouvindo declarações de amor para ela mesma sem querer!

O romance entre Luccino e Otávio conquistou o público ao mostrar a descoberta e aceitação dos personagens de Juliano Laham e Pedro Henrique Müller em meio ao começo do século 20, e a aproximação para lá de fofa dos dois. Na reta final da trama, o folhetim entrou para a história da teledramaturgia ao exibir o primeiro beijo gay em uma novela das seis. O casal, apelidado carinhosamente de Lutávio, ganhou tantos admiradores que os atores vivem postando nas redes sociais presentes e artes feitas pelos fãs.

Cecília, personagem de Anaju Dorigon, foi uma das primeiras das Benedito a se casar, com Rômulo, vivido por Marcos Pitombo. A moça passou por várias dificuldades ao ir morar na casa do amado, e depois a pressão ao não conseguir engravidar. Com muito amor, o casal permaneceu junto e na reta final da trama, começaram a cuidar de um bebê que foi abandonado na porta da casa deles.

A espivetada Lídia, interpretada por Bruna Griphão, fica grávida de Uirapuru, malandro vivido por Bruno Gissoni, mas ele não quer saber de assumir o bebê. Ela então acaba ficando com Randolfo, que a pede em casamento em uma cena para lá de fofinha!

Por falar em fofos, Jane e Camilo sobreviveram ao boicote feita pela mãe do rapaz bem no começo da trama e permaneceram unidos, mesmo quando descobriram que não tinham se casado oficialmente. Os personagens de Pâmela Tomé e Maurício Destri ainda tiveram um segundo casamento, desta vez para valer, na reta final da trama.

Julieta, interpretada por Gabriela Duarte, era uma mulher amargurada e ranzinza. Com o decorrer da trama, descobrimos que ela sofreu um grande trauma no passado e que seu filho Camilo era fruto de um estupro. Depois de muito sofrimento, ela finalmente encontrou o amor nos braços de Aurélio, personagem de Marcelo Faria.

Outra personagem feminina que acabou se redimindo foi Fani, vivida por Thammy di Calafiori. Ela e Edmundo, personagem de Nando Rodrigues, tiveram seu romance interrompido no passado, só se encontrando anos depois com muitas mágoas a serem resolvidas. Por sorte, eles acabam encontrando as cartas que escreveram um para o outro anos atrás, que tinham sido confiscados pelo pai do rapaz. Com um beijo apaixonado, os dois finalmente recomeçam a história de amor.