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Publicada em 17/10/2018 às 10:12 | Atualizada em 17/10/2018 às 11:07

Paulo Vilhena fala sobre chegada dos 40 anos: - É meio chocante

O ator ainda falou sobre a antiga fama de bad boy

Roseane Santos

Divulgação

Paulo Vilhena está de volta às novelas e fará um personagem bom moço em O Sétimo Guardião. Na trama que substituirá Segundo Sol, ele viverá João Inácio, que foi casado com a falecida filha de Mirtes, papel de Elizabeth Savala, e, viúvo, criará seu filho Guilherme, a quem Caio Manhente dá vida, sozinho - se envolvendo com uma prostituta. Durante os intervalos de gravação, ele falou com o ESTRELANDO sobre seu novo trabalho, a chegada dos 40 anos de idade e sua antiga fama de bad boy.

ESTRELANDO - Você fez muito sucesso em papeis de adolescente, agora vai interpretar um personagem com um filho de 18 anos de idade. A chegada da maturidade já mexe com você?

Paulo Vilhena - Já me peguei refletindo sobre isso. Tem a história das crises: crise dos 30, crise dos 40. As minhas crises nunca foram muito exatas. A dos 30, foi mais ou menos aos 33, tipo homem demora um pouco mais para saber o que está acontecendo (risos). Acho que dá uma chocada. Vou fazer 40 anos. Eu percebi isso meio que trocando ideia com as pessoas. Você vê tudo acontecendo, as famílias sendo criadas, o tempo vai passando e isso é meio chocante. Olhando por esse lado pode dar uma desestabilizada, mas se vir de outra forma, tenho também uma trajetória profissional interessante de quase vinte anos, quando aprendi muita coisa. O resultado final é positivo.

ESTRELANDO - Falando em família, você sente falta de uma, naquele tipo tradicional com casamento e filhos?

Paulo Vilhena - Não. Eu tenho minha família, meus amigos. Já pensei sobre isso, mas não é nada que se deva programar. Eu acredito que tudo está bem encaminhado.

ESTRELANDO - Seu personagem terá problemas com álcool, como isso será abordado?

Paulo Vilhena - Eu vou pegar de um modo que é o de estudar o que é a doença em si. Quero levar um pouco de consciência para quem assiste, ou melhor, relembrar, porque esse já é um tema bem abordado. Não quero cair na caricatura e sim mostrar que é um cara que sofre com aquilo. Muitas vezes podem pensar que ele está se divertindo, alegre e feliz, mas na verdade existe uma doença, um buraco pessoal e existencial.

ESTRELANDO - Muitos o apontavam como um bad boy anos atrás. Como vê isso agora?

Paulo Vilhena - Acho que as pessoas só costumam ver um lado da vida. É aquela história: todos veem as canas que bebo, mas poucos os tombos que eu levo. Tudo que eu quis nesses vinte anos foi me tornar um profissional melhor. A minha vida se confundiu muito com os personagens que fui fazendo ao longo desse tempo. Muitos tinham o universo da juventude e da rebeldia. Isso se refletia na mídia. Nunca me esforcei para parecer o cara mais legal, já cometi meus erros e já me arrependi.

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Paulo Vilhena fala sobre chegada dos 40 anos: - <i>É meio chocante</i>

Paulo Vilhena fala sobre chegada dos 40 anos: - É meio chocante

26/Abr/

Paulo Vilhena está de volta às novelas e fará um personagem bom moço em O Sétimo Guardião. Na trama que substituirá Segundo Sol, ele viverá João Inácio, que foi casado com a falecida filha de Mirtes, papel de Elizabeth Savala, e, viúvo, criará seu filho Guilherme, a quem Caio Manhente dá vida, sozinho - se envolvendo com uma prostituta. Durante os intervalos de gravação, ele falou com o ESTRELANDO sobre seu novo trabalho, a chegada dos 40 anos de idade e sua antiga fama de bad boy.

ESTRELANDO - Você fez muito sucesso em papeis de adolescente, agora vai interpretar um personagem com um filho de 18 anos de idade. A chegada da maturidade já mexe com você?

Paulo Vilhena - Já me peguei refletindo sobre isso. Tem a história das crises: crise dos 30, crise dos 40. As minhas crises nunca foram muito exatas. A dos 30, foi mais ou menos aos 33, tipo homem demora um pouco mais para saber o que está acontecendo (risos). Acho que dá uma chocada. Vou fazer 40 anos. Eu percebi isso meio que trocando ideia com as pessoas. Você vê tudo acontecendo, as famílias sendo criadas, o tempo vai passando e isso é meio chocante. Olhando por esse lado pode dar uma desestabilizada, mas se vir de outra forma, tenho também uma trajetória profissional interessante de quase vinte anos, quando aprendi muita coisa. O resultado final é positivo.

ESTRELANDO - Falando em família, você sente falta de uma, naquele tipo tradicional com casamento e filhos?

Paulo Vilhena - Não. Eu tenho minha família, meus amigos. Já pensei sobre isso, mas não é nada que se deva programar. Eu acredito que tudo está bem encaminhado.

ESTRELANDO - Seu personagem terá problemas com álcool, como isso será abordado?

Paulo Vilhena - Eu vou pegar de um modo que é o de estudar o que é a doença em si. Quero levar um pouco de consciência para quem assiste, ou melhor, relembrar, porque esse já é um tema bem abordado. Não quero cair na caricatura e sim mostrar que é um cara que sofre com aquilo. Muitas vezes podem pensar que ele está se divertindo, alegre e feliz, mas na verdade existe uma doença, um buraco pessoal e existencial.

ESTRELANDO - Muitos o apontavam como um bad boy anos atrás. Como vê isso agora?

Paulo Vilhena - Acho que as pessoas só costumam ver um lado da vida. É aquela história: todos veem as canas que bebo, mas poucos os tombos que eu levo. Tudo que eu quis nesses vinte anos foi me tornar um profissional melhor. A minha vida se confundiu muito com os personagens que fui fazendo ao longo desse tempo. Muitos tinham o universo da juventude e da rebeldia. Isso se refletia na mídia. Nunca me esforcei para parecer o cara mais legal, já cometi meus erros e já me arrependi.