
O herói mais inútil se transforma em um verdadeiro rei - e honra o título - em Aquaman
Filme dirigido por James Wan estreia dia 13 de dezembro aqui no Brasil
13/Dez/2018
Carolina Rocha
O que esperar de um filme cujo super-herói é considerado o mais inútil de todos? Talvez, na seleção de atores para Aquaman, alguns artistas fizeram essa mesma pergunta. Em um mundo onde Hugh Jackman foi eternizado como Wolverine e o Batman de Christian Bale é fortemente lembrado pelos fãs, deve ser difícil aceitar um papel como o de Aquaman (não é, Demolidor do Ben Affleck?). Mas Jason Momoa foi corajoso e ajudou a acabar com o estigma de que o Rei dos Mares só serve para se comunicar com peixes. No filme dirigido por James Wan ele faz muito mais - mas não ignora o fato de que falha como qualquer outro.
Aquaman começa com uma sequência de luta, como já é esperado em um longa de super-herói. Entretanto, o protagonismo fica com Nicole Kidman, intérprete de Atlanna. Isso gera duas sensações: a de que as mulheres são autossuficientes (pelo menos neste filme) e que não precisam ser salvas, e a de que as sequências de combate não decepcionarão. Além disso, o início do filme fica marcado por um humor característico da Marvel, o que é interessante, por pertencer ao universo obscuro da DC. Mais uma vez, Jason Momoa consegue dar o tom certo e só enaltece a comicidade do roteiro, que talvez possa ser considerado uma fase de transição dos projetos da DC Comics.
O herói possui uma relação muito confusa com o fundo do mar. Enquanto sente culpa pela separação dos pais e da possível morte da mãe, se aproveita das técnicas de luta do povo de Atlântida, aproveitando ainda para aperfeiçoar suas habilidades e poderes aquáticos. Aquaman rejeita o título que lhe é destinado e faz de tudo para manter-se longe do Reino Perdido, mas percebe que não conseguirá fugir de seu destino para sempre. Ao notar que a superfície estava em perigo, ele passa por cima de seu orgulho e trava uma batalha conta seu meio-irmão Orm, onde o sucesso virá ao colocar as mãos em um tridente lendário, protegido pela criatura mais poderosa e assustadora dos Sete Mares.
Brevemente, em meio a isso tudo, temos contato com os piratas. Eles são pouco explorados e o Arraia Negra não ganha destaque, apesar de ser um dos maiores vilões do Aquaman nos quadrinhos. Porém, sua aparição é válida como uma introdução e uma abertura para uma continuação do longa - o que provavelmente acontecerá.
Em uma história que engrandece o amor e as relações de lealdade, um dos pontos altos fica com o cenário. O fundo do mar permanece um mistério para os cientistas e exploradores até hoje, então muito do que se vê no filme é creditado ao diretor, produtores e todos envolvidos no design e na fotografia do projeto. O mar é lindo, e as cores escolhidas para compor toda a paisagem fez com que o tão esperado beijo de Aquaman e Mera se tornasse um dos mais bonitos de todos os tempos. Sim: o momento é tão marcante que pode se aproximar do beijo clássico do Homem-Aranha com Mary Jane.
Com altos picos de emoção, Aquaman supera as expectativas e se consagra como um dos melhores filmes da DC - senão o melhor. E deixa ainda mais claro que Jason Momoa veio mesmo para ficar. É melhor ir se costumando...
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