O Diário da Princesa, filme de 2001, conta a história de Mia, uma menina que descobre ter sangue real aos 15 anos de idade. Como ela mesma diz, nessa idade nós apenas estamos preocupadas com as matérias da escola ou com qual garoto gostamos, mas no caso dela, uma princesa, ela irá herdar um país inteiro chamado Genóvia. Estrelado por Anne Hathaway e Julie Andrews, nascida dia 1º de outubro de 1935, que tal conferir o que aprendemos com o filme?

A lição mais importante é: não podemos nunca deixar de ser quem nós somos! Mia descobre que é neta da rainha de Genóvia, interpretada por Julie Andrews, mas mesmo sabendo quem é de verdade ela não deixa de ter aquela personalidade fofa e aquele jeitinho estabanado. E isso não muda mesmo quando ela passa por toda aquela transformação estética.

Como ela perdeu o pai muito cedo sua mãe foi a principal referência em sua vida. Mulher forte e batalhadora, ela passou valores reais para Mia, que cresceu igual à mãe, apesar de seu jeitinho tímido. Ouvir nossos pais sempre é a melhor opção para os anos difíceis da adolescência.

Além disso, mesmo com uma avó afastada de sua vida por tantos anos, Mia aceita Clarisse em sua vida e acaba se aproximando dela, querendo passar mais tempo ao seu lado e ouvindo histórias sobre seu pai.

Com 15 anos de idade, Mia herda toda uma vida total desconhecida. Ela até tenta fugir das responsabilidades afirmando que não sabe se conseguirá ser princesa um dia, mas acaba cedendo, o que nos leva a pensar: a maturidade uma hora precisa vir, para que a gente possa lidar com os problemas que a vida coloca em nosso caminho!

Na trama, Mia é apaixonada por Josh, o menino mais popular que nunca ligou para ela - até o momento em que descobre que a menina é uma princesa. Ao mesmo tempo, há Michael Moscovitz, que sempre fora apaixonado por Mia, mas ela nunca percebeu o quão legal ele era com ela. Lição que fica: é bom a gente valorizar quem está sempre do nosso lado! Além disso, o amor pode estar onde a gente menos espera...

O mesmo caminho vale para as meninas que antes faziam bullying com ela, mas passam a declarar que Mia é a melhor amigas delas, quando descobrem seu sangue de realeza. É bom prestar atenção em quem são nossos amigos verdadeiros sempre, para que ninguém passe a perna! Nos momentos difíceis, nos momentos divertidos... são nessas situações que descobrimos quem apoia, de verdade.

Em determinado momento, Mia passa a fazer promessas de compromisso para todo mundo: um encontro com Michael, uma ida ao programa de rádio de Lilly e um encontro na praia com Josh - todos no mesmo dia. Por estar sob pressão, por causa das aulas de princesa, ela acaba priorizando a saída com Josh e decepciona seus outros amigos. Nunca é bom fazer promessas que não sabemos se iremos cumprir.

Tudo bem que Lilly, melhor amiga de Mia, acaba revelando a notícia de que ela é princesa para a escola toda. Mas ela se arrepende e pede desculpas e prova que é realmente o braço direito que Mia merece em períodos complicados como aquele. Devemos ceder e às vezes perdoar as pessoas que amamos, porque nem todo mundo é perfeito!

Já em relação ao segundo filme, O Diário da Princesa 2: Casamento Real, Mia se vê com a seguinte dificuldade: já morando em Genóvia, ela se vê obrigada a escolher um marido, senão ela não poderá assumir o trono. Apesar disso, ela entra no jogo e decide escolher um pretendente, já que de jeito nenhum irá renunciar à coroa. Corajosa demais!

Mesmo assim, no dia de seu casamento, ela convence os ministros de Genóvia a reaverem essa lei. Com um lindo discurso, ela convence a todos que a lei é ultrapassada e merece ser descartada. Com um leve toque de feminismo, Mia ainda se impõe, mas nunca deixando de lado o respeito. Mais uma lição!

Mia, nesse filme, percebe que estava apaixonada por Nicholas Devereaux, personagem de Chris Pine. Não querendo ceder o trono de jeito nenhum Mia acaba aceitando a ideia de que terá que achar um marido para casar. No fim, ela percebe que não pode ficar lutando contra seus sentimentos e ouve o seu coração: quem ela ama mesmo é Nicholas e não pretende oficializar uma união a qual ela não esteja 100% de acordo.

Mas talvez a lição mais importante tenha vindo com o diário que o pai deixou para Mia. Junto com o presente havia uma carta, escrita à mão, para que ela lesse no dia do aniversário de 16 anos de idade: A coragem não é a ausência de medo, mas sim o julgamento de que algo é mais importante do que o medo. Os corajosos podem não viver para sempre, mas os cautelosos não vivem por completo.