Com protagonistas que superam expectativas, Aladdin emociona, diverte e causa certa estranheza com o Gênio de Will Smith
26/Abr/
O tão esperado live action de Aladdin estreia nesta quinta-feira, dia 23, nos cinemas de todo o Brasil! E o filme, que faz parte das apostas da Disney em transformar seus desenhos clássicos em longas mais realistas, consegue surpreender mesmo o telespectador que já conhece a história do ladrãozinho de Agrabah. Com atores talentosos e uma fotografia viva e cheia de cores, Aladdin já pode ser considerado uma ótima escolha para o seu fim de semana.
Por mais que você entre no cinema com a expectativa de uma história que já foi contada anteriormente, os novos detalhes na trama de Aladdin conseguem chamar a atenção. A tão assustadora Caverna das Maravilhas, por exemplo, consegue ser ainda mais tensa na versão live action. Os feitiços sombrios de Jafar quando ele se torna um mago na reta final do longa conseguem causar arrepios. Mas nada desta experiência é tão positivo quanto as atuações de Naomi Scott e Mena Massoud, que interpretam, respectivamente, Jasmine e Aladdin.
É impressionante o quanto os protagonistas conseguem ser versáteis. Vendo o filme, parece que Scott e Massoud não tiveram nenhuma dificuldade nas cenas de canto e dança - que são muitas, por se tratar de um musical. Enquanto o ator empolga na interpretação das mais diferentes coreografias - inclusive quando seus movimentos são controlados pelo Gênio - Scott emociona ao se entregar em momentos-chaves do roteiro, como a comovente cena da música Speechless, onde você realmente sente toda a dor e angústia da personagem.
Will Smith se deu muito bem na pele do Gênio. O ator tem um lado cômico bem característico do personagem, e suas habilidades musicais também fizeram a diferença no filme. Entretanto, a versão azul e mágica do personagem causa uma certa estranheza em um Smith que já conhecemos tão bem; parece que pegaram a cabeça dele e colocaram no corpo musculoso de outra pessoa, já que o Gênio, por ser uma criatura mitológica, tem uma silhueta bem maior do que a de um ser humano.
Outro ponto não tão positivo foi a atuação de Marwan Kenzari, o Jafar. A impressão é que ele fez apenas o suficiente em um roteiro onde os protagonistas se destacaram bem mais. Mesmo assim, não decepciona.
Com um elenco diversificado e uma cultura que foi (aparentemente) respeitada, Aladdin é um acerto enorme da Disney em 2019, em um momento onde o cinema norte-americano investe em sequências e remakes. Vale muito o ingresso!
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