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Publicada em 23/08/2019 às 14:48 | Atualizada em 23/08/2019 às 14:48

Luiza Braga fala sobre viver dependente química no filme Uma Noite Não é Nada: - Vi o roteiro fiquei com um pouco de medo

A atriz estrela o longa, que está em cartaz nos cinemas brasileiros

Carolina Stramasso

Divulgação

Aconteceu na última quinta-feira, dia 22, a estreia de Uma Noite Não é Nada, filme que retrata de maneira profunda indivíduos que buscam refúgios nas drogas e conta a história de Márcia, uma dependente química soropositiva e estudante de supletivo. A personagem, complexa e profunda, foi a estreia de Luiza Braga como protagonista e, em entrevista ao ESTRELANDO, a atriz explicou como foi o processo de preparação do papel, desde o momento que viu o roteiro, até as gravações.

- A Márcia é muito densa e vive uma inconstância grande ao longo do filme. Eu vejo ela como um copo cheio de água prestes a transbordar o tempo todo, muito intensa. Então, a primeira vez que vi o roteiro fiquei com um pouco de medo, declarou.

Porém, todo o receio caiu por terra quando Luiza descobriu que faria o papel.

- Eu comecei a me debruçar sobre o universo dela e aí veio um prazer muito grande porque ela é muito distante de mim, da minha personalidade. E isso eu acho que é o prazer de todo o ator que precisa descobrir outras formas de existências, outras formas de levar a vida. Esse é o grande barato da profissão.

De acordo com Luiza, dar vida à Márcia precisou de muita preparação justamente pela condição em que a personagem se encontra. 

- Eu fiz vivências em alguns abrigos de São Paulo com mulheres dependentes químicas, aprendi a tocar bateria e fiz um período de treinamento com um professor da Unicamp, que é um psiquiátrica especialista no vício de cocaína injetável. Com isso eu pude entender tecnicamente e fisicamente o que acontece com o corpo de uma dependente química para me ajudar a construir a personagem.

Fora as vivências, a atriz também passou por uma dieta pesada e ficou um mês e meio fazendo atividades físicas todos os dias. Ao todo, perdeu nove quilos para viver o papel.

- A personagem precisa ter uma fragilidade física, ela está doente. Então eu precisei perder muito peso pra trazer o rosto, para o olhar, os aspectos dela. Foi um processo bem intenso porque paralelo à perda de peso, eu tive que dar conta de todo o resto: fazer as vivências nos abrigos e com o psiquiatra, cortar o cabelo, os insights de cena, preparação de elenco, prova de figurino e maquiagem.  

Logo abaixo, relembre os atores que fizeram sacrifícios por um papel!


Tom Hanks acabou recebendo uma indicação ao Oscar pelo filme Náufrago, de 2000. Mas, antes da glória, o ator teve que ralar muito para encarnar um homem que fica preso em uma ilha deserta. Só para se ter uma ideia, além de ter deixado a barba crescer, Tom também teve que perder cerca de 25 quilos.

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Luiza Braga fala sobre viver dependente química no filme <i>Uma Noite Não é Nada: -  Vi o roteiro fiquei com um pouco de medo</i>

Luiza Braga fala sobre viver dependente química no filme Uma Noite Não é Nada: - Vi o roteiro fiquei com um pouco de medo

A atriz estrela o longa, que está em cartaz nos cinemas brasileiros

23/Ago/2019

Carolina Stramasso

Aconteceu na última quinta-feira, dia 22, a estreia de Uma Noite Não é Nada, filme que retrata de maneira profunda indivíduos que buscam refúgios nas drogas e conta a história de Márcia, uma dependente química soropositiva e estudante de supletivo. A personagem, complexa e profunda, foi a estreia de Luiza Braga como protagonista e, em entrevista ao ESTRELANDO, a atriz explicou como foi o processo de preparação do papel, desde o momento que viu o roteiro, até as gravações.

- A Márcia é muito densa e vive uma inconstância grande ao longo do filme. Eu vejo ela como um copo cheio de água prestes a transbordar o tempo todo, muito intensa. Então, a primeira vez que vi o roteiro fiquei com um pouco de medo, declarou.

Porém, todo o receio caiu por terra quando Luiza descobriu que faria o papel.

- Eu comecei a me debruçar sobre o universo dela e aí veio um prazer muito grande porque ela é muito distante de mim, da minha personalidade. E isso eu acho que é o prazer de todo o ator que precisa descobrir outras formas de existências, outras formas de levar a vida. Esse é o grande barato da profissão.

De acordo com Luiza, dar vida à Márcia precisou de muita preparação justamente pela condição em que a personagem se encontra. 

- Eu fiz vivências em alguns abrigos de São Paulo com mulheres dependentes químicas, aprendi a tocar bateria e fiz um período de treinamento com um professor da Unicamp, que é um psiquiátrica especialista no vício de cocaína injetável. Com isso eu pude entender tecnicamente e fisicamente o que acontece com o corpo de uma dependente química para me ajudar a construir a personagem.

Fora as vivências, a atriz também passou por uma dieta pesada e ficou um mês e meio fazendo atividades físicas todos os dias. Ao todo, perdeu nove quilos para viver o papel.

- A personagem precisa ter uma fragilidade física, ela está doente. Então eu precisei perder muito peso pra trazer o rosto, para o olhar, os aspectos dela. Foi um processo bem intenso porque paralelo à perda de peso, eu tive que dar conta de todo o resto: fazer as vivências nos abrigos e com o psiquiatra, cortar o cabelo, os insights de cena, preparação de elenco, prova de figurino e maquiagem.  

Logo abaixo, relembre os atores que fizeram sacrifícios por um papel!