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Publicada em 19/03/2020 às 00:02 | Atualizada em 19/03/2020 às 14:30

Viúva de Champignon, cantora Claudia Bossle conta quais características da filha lembram o músico: - Se parece muito com ele

A compositora ainda confessou que se lembra de Champignon com amor

Carolina Rocha

Divulgação

A cantora Claudia Bossle trabalha no ramo artístico há muitos anos e, durante um tempo, teve um relacionamento com um dos maiores músicos do Brasil, o baixista Champignon, que fez parte da banda Charlie Brown Jr. Infelizmente, o artista se suicidou em setembro de 2013, quando Claudia estava grávida de cinco meses da pequena Maria Amélia, que atualmente tem seis anos de idade. Apesar de ser uma tragédia difícil de superar, a cantora mostra que se apega às boas memórias para seguir em frente ao lado da filha, fruto de seu amor por Champignon. A seguir, confira uma entrevista exclusiva que o ESTRELANDO fez com Claudia Bossle!

ESTRELANDO - Você tem uma carreira artística como cantora de jazz e MPB, certo? Como concilia o seu trabalho com a sua vida pessoal e a maternidade?

Claudia Bossle - Sim, canto há muito tempo. Desde 2003 viajo Brasil a fora cantando nossa música Brasileira, e logo me apaixonei pelo jazz, onde hoje concílio os dois estilos e me apresento semanalmente no Baretto em São Paulo, e também em outros lugares. Não posso falar que é fácil, porque sou praticamente sozinha com minha filha, mas conto com ajuda de amigas queridas e familiares que ficam com ela quando tenho que viajar e cantar a noite. Ela entende que todas as mamães tem um trabalho, umas são dentistas, outras advogadas, e a mamãe é cantora. Já se acostumou e quando posso levo ela, ela adora.

ESTRELANDO - Como a sua filha reage à sua carreira como cantora? Ela já demonstra vontade de seguir algum tipo de profissão?

Claudia Bossle - Como falei acima, ela já se acostumou, ela sabe que é um trabalho digno e que demanda dedicação e tempo como qualquer outro. Ela diz que quer ser cantora, tem uma veia bem artística, mas também quer ser médica. Apoiarei ela no que ela quiser.

ESTRELANDO - Desde a morte do Champignon, você recebeu muitas críticas em relação a forma como cria a sua filha? Como lida com esses "pitacos" que as pessoas dão sobre a maternidade?

Claudia Bossle - Sinceramente recebi mais elogios do que críticas. Alguns familiares, claro, dão pitaco ali, outro aqui, mas nada que interfira. Acho que quando as pessoas veem o jeito dela, ficam impressionadas em como ela é tranquila, alegre, e amorosa.

ESTRELANDO - No final do ano passado, você fez um texto sobre a sua viagem para Itaguaçu e sobre as "fases turbulentas" que passou ao lado de sua filha. O que a maternidade mudou em você? Você mudou a forma de encarar obstáculos após ser mãe?

Claudia Bossle - Ser mãe muda tudo, absolutamente tudo. Não consigo lembrar de como eu era antes de ser mãe. Todos os valores mudam, toda a força vem, todo sentido faz. Depois das fases turbulentas que passei com ela - foram algumas -, vejo que somos invencíveis juntas. Hoje nada me impressiona muito. Aceito o que é a vida... me sinto sem medo de encarar os problemas.

ESTRELANDO - Em alguns comentários do seu Instagram, vemos diversos fãs seus e do Charlie Brown Jr. apontando uma certa semelhança física entre a Maria e o Champignon. Você acha que ela puxou muito o pai? E na personalidade?

Claudia Bossle - Acho que ela se parece muito com ele, embora hoje acho que ela esteja mais misturadinha com a mamãe. [risos] A personalidade dela é muito dela. Reconheço um jeito "engraçado", "piadista", figura que nem o pai. Um jeito criativo dele também. Mas de resto até então, ela é mais evoluída em personalidade do que qualquer outro ser humano que conheço... não tem muito de mim, nem dele em personalidade,  tirando as visões que falei.

ESTRELANDO - Como você lembra do Champignon hoje? Quais são as primeiras coisa que passam pela sua cabeça?

Claudia Bossle - Lembro dele com amor... Foram tantos momentos maravilhosos, de paixão, de admiração, de movermos montanhas pra ficarmos juntos, que lembro disso tudo. Sinto saudade da cumplicidade musical, dos nossos momentos cozinhando em casa, tomando um vinho, rindo... essas são as coisas que ficam mais latentes dentro de mim... o desfecho, o trágico, existiu, e eu dissolvo ao longo desses anos substituindo pelas lembranças boas e com o amor da Maria Amélia, que é o resultado da nossa história.

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Viúva de Champignon, cantora Claudia Bossle conta quais características da filha lembram o músico: <I>- Se parece muito com ele</I>

Viúva de Champignon, cantora Claudia Bossle conta quais características da filha lembram o músico: - Se parece muito com ele

25/Abr/

A cantora Claudia Bossle trabalha no ramo artístico há muitos anos e, durante um tempo, teve um relacionamento com um dos maiores músicos do Brasil, o baixista Champignon, que fez parte da banda Charlie Brown Jr. Infelizmente, o artista se suicidou em setembro de 2013, quando Claudia estava grávida de cinco meses da pequena Maria Amélia, que atualmente tem seis anos de idade. Apesar de ser uma tragédia difícil de superar, a cantora mostra que se apega às boas memórias para seguir em frente ao lado da filha, fruto de seu amor por Champignon. A seguir, confira uma entrevista exclusiva que o ESTRELANDO fez com Claudia Bossle!

ESTRELANDO - Você tem uma carreira artística como cantora de jazz e MPB, certo? Como concilia o seu trabalho com a sua vida pessoal e a maternidade?

Claudia Bossle - Sim, canto há muito tempo. Desde 2003 viajo Brasil a fora cantando nossa música Brasileira, e logo me apaixonei pelo jazz, onde hoje concílio os dois estilos e me apresento semanalmente no Baretto em São Paulo, e também em outros lugares. Não posso falar que é fácil, porque sou praticamente sozinha com minha filha, mas conto com ajuda de amigas queridas e familiares que ficam com ela quando tenho que viajar e cantar a noite. Ela entende que todas as mamães tem um trabalho, umas são dentistas, outras advogadas, e a mamãe é cantora. Já se acostumou e quando posso levo ela, ela adora.

ESTRELANDO - Como a sua filha reage à sua carreira como cantora? Ela já demonstra vontade de seguir algum tipo de profissão?

Claudia Bossle - Como falei acima, ela já se acostumou, ela sabe que é um trabalho digno e que demanda dedicação e tempo como qualquer outro. Ela diz que quer ser cantora, tem uma veia bem artística, mas também quer ser médica. Apoiarei ela no que ela quiser.

ESTRELANDO - Desde a morte do Champignon, você recebeu muitas críticas em relação a forma como cria a sua filha? Como lida com esses "pitacos" que as pessoas dão sobre a maternidade?

Claudia Bossle - Sinceramente recebi mais elogios do que críticas. Alguns familiares, claro, dão pitaco ali, outro aqui, mas nada que interfira. Acho que quando as pessoas veem o jeito dela, ficam impressionadas em como ela é tranquila, alegre, e amorosa.

ESTRELANDO - No final do ano passado, você fez um texto sobre a sua viagem para Itaguaçu e sobre as "fases turbulentas" que passou ao lado de sua filha. O que a maternidade mudou em você? Você mudou a forma de encarar obstáculos após ser mãe?

Claudia Bossle - Ser mãe muda tudo, absolutamente tudo. Não consigo lembrar de como eu era antes de ser mãe. Todos os valores mudam, toda a força vem, todo sentido faz. Depois das fases turbulentas que passei com ela - foram algumas -, vejo que somos invencíveis juntas. Hoje nada me impressiona muito. Aceito o que é a vida... me sinto sem medo de encarar os problemas.

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A gente conseguiu!??Passamos juntas muitas fases turbulentas.Conhecemos a dor uma da outra, e o amor que nos impera diariamente.. Ela adora esse cantinho, eu tambem.. tem um porque, era pra cá que eu vinha com ela na barriga, todas as tardes, meditar, orar por nossa família, pedir força, agradecer a proteção. 🤍ITAGUAÇU, na língua indígena quer dizer “pedras grandes”, quanta metáfora envolve esse significado pra nos! E qta esperança da imensidão do mar vem junto neste cantinho nobre da natureza. Ela nasceu bem na frente das pedras.. e aqui viemos consagrar nossa vida e nossa pequena família frequentemente! #gratidao #itaguacu #claudiabossle #maeefilha #superacao #resiliencia

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ESTRELANDO - Em alguns comentários do seu Instagram, vemos diversos fãs seus e do Charlie Brown Jr. apontando uma certa semelhança física entre a Maria e o Champignon. Você acha que ela puxou muito o pai? E na personalidade?

Claudia Bossle - Acho que ela se parece muito com ele, embora hoje acho que ela esteja mais misturadinha com a mamãe. [risos] A personalidade dela é muito dela. Reconheço um jeito "engraçado", "piadista", figura que nem o pai. Um jeito criativo dele também. Mas de resto até então, ela é mais evoluída em personalidade do que qualquer outro ser humano que conheço... não tem muito de mim, nem dele em personalidade,  tirando as visões que falei.

ESTRELANDO - Como você lembra do Champignon hoje? Quais são as primeiras coisa que passam pela sua cabeça?

Claudia Bossle - Lembro dele com amor... Foram tantos momentos maravilhosos, de paixão, de admiração, de movermos montanhas pra ficarmos juntos, que lembro disso tudo. Sinto saudade da cumplicidade musical, dos nossos momentos cozinhando em casa, tomando um vinho, rindo... essas são as coisas que ficam mais latentes dentro de mim... o desfecho, o trágico, existiu, e eu dissolvo ao longo desses anos substituindo pelas lembranças boas e com o amor da Maria Amélia, que é o resultado da nossa história.