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Publicada em 03/04/2020 às 14:03 | Atualizada em 03/04/2020 às 15:56

Felipe Prior, do BBB20, teria sido acusado de estupro por duas mulheres e de tentativa por uma terceira - revista publica relatos

O ex-confinado ainda não respondeu às acusações

Da Redação

Divulgação

Nesta sexta-feira, dia 3, quase todas as posições dos trending topics Brasil do Twitter estão sendo ocupadas por uma polêmica que tomou conta das redes após a publicação, pela revista Marie Claire, do relato de três mulheres que teriam sido, segundo elas mesmas, estupradas, ou quase, por Felipe Prior, arquiteto paulistano, último eliminado do BBB20.

Nos relatos, duas mulheres afirmam que ele consumou o estupro. A primeira suposta vítima, hoje com 27 anos de idade, contou à publicação que, em 2014, aceitou uma carona de Prior junto com uma amiga após uma festa universitária. Depois de deixar a amiga em casa, ele a teria estuprado no banco de trás de seu carro - com ela impedida de oferecer resistência por conta de embriaguez - mesmo após várias negativas e pedidos para que ele não a forçasse a fazer sexo. Ela teria ido inclusive ao hospital após o acontecido, já que ficou bastante machucada.

- Atrasei dois anos da minha faculdade por causa do estupro. Tranquei todas as matérias do curso porque vê-lo todos dias era torturante. Ele é um cara impulsivo, agressivo. O que mostrou no BBB não chega perto do que é na vida real. Tenho medo do que pode fazer, mesmo diante de uma acusação formal, com advogada e tudo. Mas não posso mais guardar esse mal para mim, relatou a primeira vítima.

A mulher, que não teve o nome divulgado, teria protocolado, dia 17 de março de 2020, uma notitia criminis, no Departamento de Inquéritos do Fórum Central Criminal, junto às advogadas Maira Pinheiro e Juliana de Almeida Valente a fim de dar início a uma investigação criminal.

A segunda suposta vítima afirma que foi estuprada em 2018, durante a realização dos jogos de faculdades de arquitetura InterFAU, em Itapetininga, interior de São Paulo. A vítima, atualmente com 23 anos de idade, relata que também estava embriagada e que foi com Prior até a barraca dele, onde, após iniciar sexo consentido, quis parar a relação quando ele ficou agressivo. Ele, além de não ter parado, segundo a suposta segunda vítima, teria desferido tapas no rosto e no corpo dela. 

Ela teria chorado, e outras pessoas, fora da barraca, ouvido, sendo testemunhas agora no documento protocolado.

Em 2016, uma terceira suposta vítima, que teria conseguido escapar, relata uma dinâmica parecida, também no InterFau, na cidade de Biritiba-Mirim. Hoje com 24 anos de idade, ela diz que ele a teria persuadido a entrar em sua barraca após abordá-la em uma festa, e que ele teria tentado estuprá-la, mas ela conseguiria fugir pouco depois, o empurrando com braços e pernas.

Nas redes sociais, circula um print dizendo que Prior foi impedido de frequentar os jogos InterFAU após ocorrências nos eventos.

Posição da InterFAU

A organização da InterFAU divulgou, nessa sexta-feira, dia 3, um comunicado sobre o veto ao arquiteto:

A Comissão Organizadora do Interfau vem por meio desta anunciar publicamente que deliberou, de maneira permanente, que Felipe Antoniazzi Prior, ex aluno da Universidade Presbiteriana Mackenzie, não poderia ingressar e tampouco participar de nenhuma de nossas atividades a partir de outubro de 2018.

Devido ao recebimento de mais de uma denúncia acusando-o de assédio, além de uma acusação de crime sexual durante o Interfau de 2018, a Comissão Organizadora através dos deveres atribuídos a ela, visando garantir a segurança e o bem-estar de todos no evento, se reuniu no dia 21 de outubro de 2018, onde foi deliberada a expulsão permanente de Felipe Prior das demais edições do Interfau.

Procurada pelo ESTRELANDO, a assessoria de imprensa de Prior ainda não foi encontrada para comentar o caso. A assessoria da Globo não retornou o contato para mais esclarecimentos.

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Felipe Prior, do BBB20, teria sido acusado de estupro por duas mulheres e de tentativa por uma terceira - revista publica relatos

16/Abr/

Nesta sexta-feira, dia 3, quase todas as posições dos trending topics Brasil do Twitter estão sendo ocupadas por uma polêmica que tomou conta das redes após a publicação, pela revista Marie Claire, do relato de três mulheres que teriam sido, segundo elas mesmas, estupradas, ou quase, por Felipe Prior, arquiteto paulistano, último eliminado do BBB20.

Nos relatos, duas mulheres afirmam que ele consumou o estupro. A primeira suposta vítima, hoje com 27 anos de idade, contou à publicação que, em 2014, aceitou uma carona de Prior junto com uma amiga após uma festa universitária. Depois de deixar a amiga em casa, ele a teria estuprado no banco de trás de seu carro - com ela impedida de oferecer resistência por conta de embriaguez - mesmo após várias negativas e pedidos para que ele não a forçasse a fazer sexo. Ela teria ido inclusive ao hospital após o acontecido, já que ficou bastante machucada.

- Atrasei dois anos da minha faculdade por causa do estupro. Tranquei todas as matérias do curso porque vê-lo todos dias era torturante. Ele é um cara impulsivo, agressivo. O que mostrou no BBB não chega perto do que é na vida real. Tenho medo do que pode fazer, mesmo diante de uma acusação formal, com advogada e tudo. Mas não posso mais guardar esse mal para mim, relatou a primeira vítima.

A mulher, que não teve o nome divulgado, teria protocolado, dia 17 de março de 2020, uma notitia criminis, no Departamento de Inquéritos do Fórum Central Criminal, junto às advogadas Maira Pinheiro e Juliana de Almeida Valente a fim de dar início a uma investigação criminal.

A segunda suposta vítima afirma que foi estuprada em 2018, durante a realização dos jogos de faculdades de arquitetura InterFAU, em Itapetininga, interior de São Paulo. A vítima, atualmente com 23 anos de idade, relata que também estava embriagada e que foi com Prior até a barraca dele, onde, após iniciar sexo consentido, quis parar a relação quando ele ficou agressivo. Ele, além de não ter parado, segundo a suposta segunda vítima, teria desferido tapas no rosto e no corpo dela. 

Ela teria chorado, e outras pessoas, fora da barraca, ouvido, sendo testemunhas agora no documento protocolado.

Em 2016, uma terceira suposta vítima, que teria conseguido escapar, relata uma dinâmica parecida, também no InterFau, na cidade de Biritiba-Mirim. Hoje com 24 anos de idade, ela diz que ele a teria persuadido a entrar em sua barraca após abordá-la em uma festa, e que ele teria tentado estuprá-la, mas ela conseguiria fugir pouco depois, o empurrando com braços e pernas.

Nas redes sociais, circula um print dizendo que Prior foi impedido de frequentar os jogos InterFAU após ocorrências nos eventos.

Posição da InterFAU

A organização da InterFAU divulgou, nessa sexta-feira, dia 3, um comunicado sobre o veto ao arquiteto:

A Comissão Organizadora do Interfau vem por meio desta anunciar publicamente que deliberou, de maneira permanente, que Felipe Antoniazzi Prior, ex aluno da Universidade Presbiteriana Mackenzie, não poderia ingressar e tampouco participar de nenhuma de nossas atividades a partir de outubro de 2018.

Devido ao recebimento de mais de uma denúncia acusando-o de assédio, além de uma acusação de crime sexual durante o Interfau de 2018, a Comissão Organizadora através dos deveres atribuídos a ela, visando garantir a segurança e o bem-estar de todos no evento, se reuniu no dia 21 de outubro de 2018, onde foi deliberada a expulsão permanente de Felipe Prior das demais edições do Interfau.

Procurada pelo ESTRELANDO, a assessoria de imprensa de Prior ainda não foi encontrada para comentar o caso. A assessoria da Globo não retornou o contato para mais esclarecimentos.