Aos 57 anos, Fátima Bernardes fala sobre envelhecimento, plástica e diferença de idade no namoro: Optei por ser feliz
24/Out/
Aos 57 anos de idade, Fátima Bernardes confessou em entrevista à revista Veja que envelhecer não é fácil. Apesar disso, continua feliz quando se vê em frente ao espelho, dizendo que só irá encarar o bisturi quando não gostar mais do que vê no seu reflexo.
- Olha, envelhecer não é fácil. Sou feliz, gosto de mim como estou, é bacana olhar para trás e ver tudo o que aconteceu. Mas fisicamente, no dia a dia, percebo as mudanças. A pele que eu tinha não volta, não tem jeito. Aplico Botox desde os 42 anos. Não fiz plástica ainda porque tenho medo de não me reconhecer depois. Quando me olhar no espelho e ficar triste, vou fazer, sim.
A idade não tem sido uma questão em sua vida amorosa. A jornalista explicou que ficou surpresa com a reação das pessoas depois que assumiu namoro com Túlio Gadêlha, 25 anos mais novo.
- No começo, fiquei surpresa. Quando conheci o Túlio, por intermédio de uma amiga, estava numa fase de organizar a vida após um casamento de 26 anos. Naquele momento, estava mais preocupada em entender o que eu sentia do que com o que falariam. A maioria das manifestações foi de aprovação, mas claro que tem gente que não aceita. Não me abalei. Optei por ser feliz.
Namoro
Sobre a decisão de expor o namoro nas redes sociais, de forma bem diferente do que acontecia no casamento com William Bonner, Fátima explicou:
- Não sei se eu mudei ou me adaptei à nova realidade. Não tinha a intenção de expor o namoro. Só que logo na primeira vez que a gente saiu e foi ao cinema um paparazzo fez fotos e vi que seria impossível preservar a história. Então decidimos que, para não ficarem na nossa cola, seria melhor nós mesmos escolhermos e postarmos o que queríamos.
A jornalista também relembrou o episódio em que acabou trocando o nome do atual companheiro pelo nome do ex-marido e âncora do JN. Ela garante que não teve problemas com o amado e ainda falou sobre o maior aprendizado da relação com o político, deixando claro que os dois não pensam sobre casamento no momento:
- A gente não fala nessa possibilidade. Seria complicado porque ele trabalha em Brasília e vive em Pernambuco, e o programa e meus filhos estão no Rio. Mas se tem uma coisa que aprendi com essa relação é não querer planejar ou antecipar tudo. Passamos o máximo de tempo juntos e está maravilhoso.
Mãe de trigêmeos, Fátima afirmou que, atualmente, tem vivido sem fazer grandes planos:
- Era inimaginável, em outros tempos, acordar num fim de semana sem saber cada detalhe da agenda. O fato de ter um programa ao vivo, no qual falo de improviso, me ajudou a exercitar isso no lado pessoal. Deixo a vida me levar.
Ansiedade
- O dia em que o programa saiu do ar, 16 de março, foi difícil. Pensei: meu Deus, sou ansiosa, como vai ser dentro de casa? Mas, olha, fiquei melhor do que imaginava. Claro que sou privilegiada por ter quintal, estar com os meninos e com o Túlio. Mas fazia tempo que não cuidava da cozinha, lavava roupas e varria a casa. Até arrisquei pintar o cabelo sozinha. Voltei a gravar um mês depois, mas só saio para ir à TV.
Ela ainda contou que não teve crises por conta da quarentena, relembrando episódios mais sérios em que teve que lidar com a ansiedade:
- Não cheguei a ter crises, mas trato a ansiedade há anos. A primeira vez que passei mal foi em um avião, voltando dos Estados Unidos, quando meus filhos tinham 2 anos. O público não percebeu, mas em 2007 tive uma crise em pleno Jornal Nacional. Comecei a sentir palpitações, meu rosto ficou vermelho, suava muito e fui deitando na bancada. Nem consegui dar boa-noite. Por sorte, era o último bloco. Foi uma época complicada, já queria ter meu programa e não sabia se aprovariam, e meu corpo começou a dar sinais de esgotamento.
Feminismo e Legalização
O bate-papo também girou em torno do feminismo e Fátima afirmou que sempre lutou para o espaço da mulher no ambiente de trabalho:
- Sou feminista, sim, por ter lutado por meus espaços desde sempre. Quando fui fazer o Jornal da Globo, por exemplo, as apresentadoras não narravam gol. Eu era louca por futebol e consegui mudar isso.
Ela ainda disse ser a favor da legalização da maconha:
- Eu sou bem careta. Nunca experimentei droga. Nunca tomei um copo de chope na vida. No máximo bebo um pouquinho de vinho socialmente. Mas acredito firmemente no direito de escolha das pessoas para sua própria vida.
E a favor do aborto:
- Sou, pelo mesmo motivo. Pessoalmente, com a estrutura que sempre tive em família, não faria. Mas ninguém tem o direito de decidir sobre as opções do outro.
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