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Publicada em 10/12/2021 às 14:00 | Atualizada em 10/12/2021 às 14:34

Daniel Dantas fala sobre novela e relacionamento com Letícia Sabatella: Nunca foi um casamento

O ator entregou detalhes de seu papel em Um lugar ao sol e ainda comentou sobre a vida amorosa

Da Redação

Divulgação- TV Globo

Em conversa à coluna de Patrícia Kogut, Daniel Dantas falou sobre o papel como Túlio na novela Um Lugar ao Sol, da TV Globo, e abriu o jogo sobre a vida amorosa. Raramente visto em papéis de vilões, o ator está fazendo um trabalho excelente ao despertar o ódio dos telespectadores na trama de Lícia Manzo.

- Ele é uma figura odiosa mesmo. Tem um comportamento psicopata, sem afeto, empatia ou cuidado com os outros. E isso é estimulado por este mega necrocapitalismo. É um cara que pensa: quero tirar o meu, sair desse casamento com alguma grana se não conseguir a presidência da empresa. Na primeira conversa com todo o elenco, a Lícia falou sobre cada personagem e, na hora do Túlio, disse: capitalismo selvagem. A gente foi aos poucos conversando sobre isso. Ele não é um psicopata completo, mas tem uma psicopatia estimulada por um sistema que empurra as pessoas para isso. A gente foi construindo de maneira a mostrar que ele e a Rebeca são um casal que se amou e ainda se ama, mas sempre com certo interesse misturado, das duas partes. Porque acho que ela também quer que ele se dê bem, para ter um marido bem-sucedido. E com a Ruth [Pathy Dejesus] é uma relação de absoluto interesse por um lado, mas também de verdadeiro tesão e até de algum carinho. Tanto com a Ruth quanto com a Rebeca, se for vantajoso passar por cima, ele passará. Ele não estabelece muito esse limite, analisa o ator.

Apesar do sucesso, Dantas comentou sobre as críticas que recebeu na web sobre a dicção e o ritmo das falas:

- Eu tenho pessoalmente um jeito de falar mais arrastado, mas até agora tenho ouvido mais críticas elogiosas do que ruins. Mas também não consegui ver tantas cenas minhas para analisar isso.

Daniel ainda falou sobre o relacionamento com a atriz Letícia Sabatella, com quem está namorando há dois anos. O ator revelou que descarta casamento tradicional e não define rótulos para a relação. 

- É um namoro, mas a gente fala namoro num formato muito específico. Já teve gente dizendo: casaram, estão morando juntos. A gente ficou durante um tempo do namoro muito junto mesmo. Ficávamos na casa dela ou lá em casa. Nunca foi um casamento, de morar junto e comprar móvel. Não teve isso. Depois de um tempo, por questões de horários e rotina, falamos: não dá para morar junto. Vamos morar perto e está ótimo. Já vivi um casamento assim. A pessoa morava num bloco do prédio e eu, no outro. Funcionava bem. O esquema com a Lelê é um pouco assim.

Ele explicou que os pombinhos já se conheciam há muito tempo, mas o relacionamento começou por conta do teatro.

- A gente tinha uma coisa engraçada, muito legal, de se encontrar com frequência nos lugares, e parar para ficar conversando em pé. Não era nada, um jantar... Era por acaso. A gente se encontrava na porta do banco, por exemplo, e ficava conversando. Quando eu fui dirigir a peça Os desajustados (em 2019), convidei a Letícia para fazer uma leitura comigo e com outros pessoas. Ela leu lindamente. A gente ficou louco para que fosse dela a personagem da Marilyn (Monroe). Ficamos nessa coisa, conversando várias vezes, tentando convencê-la a fazer. E aí uma hora aconteceu e entramos numa espécie de namoro.

Além do romance, o casal prova que também possui uma sintonia profissional. Foi Letícia quem apresentou ao namorado a Cia Iliadahomero de Teatro, criada pelo diretor Octavio Camargo em Curitiba. Nela, o ator dá vida à peça Ilíada, que estreia neste sábado, dia 11, no Teatro Petra Gold, no Rio de Janeiro.

-São 40 minutos falando o primeiro canto da Ilíada, que é uma obra fundadora, fundamental para a cultura ocidental. É uma tradução espetacular, mas que tem uma dificuldade, porque não é um português fácil. A Lelê também tem o canto dela. Talvez fosse dar canja no último dia, mas está com viagem marcada e acho que não vai conseguir ir.

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Daniel Dantas fala sobre novela e relacionamento com Letícia Sabatella: <I>Nunca foi um casamento</i>

Daniel Dantas fala sobre novela e relacionamento com Letícia Sabatella: Nunca foi um casamento

19/Abr/

Em conversa à coluna de Patrícia Kogut, Daniel Dantas falou sobre o papel como Túlio na novela Um Lugar ao Sol, da TV Globo, e abriu o jogo sobre a vida amorosa. Raramente visto em papéis de vilões, o ator está fazendo um trabalho excelente ao despertar o ódio dos telespectadores na trama de Lícia Manzo.

- Ele é uma figura odiosa mesmo. Tem um comportamento psicopata, sem afeto, empatia ou cuidado com os outros. E isso é estimulado por este mega necrocapitalismo. É um cara que pensa: quero tirar o meu, sair desse casamento com alguma grana se não conseguir a presidência da empresa. Na primeira conversa com todo o elenco, a Lícia falou sobre cada personagem e, na hora do Túlio, disse: capitalismo selvagem. A gente foi aos poucos conversando sobre isso. Ele não é um psicopata completo, mas tem uma psicopatia estimulada por um sistema que empurra as pessoas para isso. A gente foi construindo de maneira a mostrar que ele e a Rebeca são um casal que se amou e ainda se ama, mas sempre com certo interesse misturado, das duas partes. Porque acho que ela também quer que ele se dê bem, para ter um marido bem-sucedido. E com a Ruth [Pathy Dejesus] é uma relação de absoluto interesse por um lado, mas também de verdadeiro tesão e até de algum carinho. Tanto com a Ruth quanto com a Rebeca, se for vantajoso passar por cima, ele passará. Ele não estabelece muito esse limite, analisa o ator.

Apesar do sucesso, Dantas comentou sobre as críticas que recebeu na web sobre a dicção e o ritmo das falas:

- Eu tenho pessoalmente um jeito de falar mais arrastado, mas até agora tenho ouvido mais críticas elogiosas do que ruins. Mas também não consegui ver tantas cenas minhas para analisar isso.

Daniel ainda falou sobre o relacionamento com a atriz Letícia Sabatella, com quem está namorando há dois anos. O ator revelou que descarta casamento tradicional e não define rótulos para a relação. 

- É um namoro, mas a gente fala namoro num formato muito específico. Já teve gente dizendo: casaram, estão morando juntos. A gente ficou durante um tempo do namoro muito junto mesmo. Ficávamos na casa dela ou lá em casa. Nunca foi um casamento, de morar junto e comprar móvel. Não teve isso. Depois de um tempo, por questões de horários e rotina, falamos: não dá para morar junto. Vamos morar perto e está ótimo. Já vivi um casamento assim. A pessoa morava num bloco do prédio e eu, no outro. Funcionava bem. O esquema com a Lelê é um pouco assim.

Ele explicou que os pombinhos já se conheciam há muito tempo, mas o relacionamento começou por conta do teatro.

- A gente tinha uma coisa engraçada, muito legal, de se encontrar com frequência nos lugares, e parar para ficar conversando em pé. Não era nada, um jantar... Era por acaso. A gente se encontrava na porta do banco, por exemplo, e ficava conversando. Quando eu fui dirigir a peça Os desajustados (em 2019), convidei a Letícia para fazer uma leitura comigo e com outros pessoas. Ela leu lindamente. A gente ficou louco para que fosse dela a personagem da Marilyn (Monroe). Ficamos nessa coisa, conversando várias vezes, tentando convencê-la a fazer. E aí uma hora aconteceu e entramos numa espécie de namoro.

Além do romance, o casal prova que também possui uma sintonia profissional. Foi Letícia quem apresentou ao namorado a Cia Iliadahomero de Teatro, criada pelo diretor Octavio Camargo em Curitiba. Nela, o ator dá vida à peça Ilíada, que estreia neste sábado, dia 11, no Teatro Petra Gold, no Rio de Janeiro.

-São 40 minutos falando o primeiro canto da Ilíada, que é uma obra fundadora, fundamental para a cultura ocidental. É uma tradução espetacular, mas que tem uma dificuldade, porque não é um português fácil. A Lelê também tem o canto dela. Talvez fosse dar canja no último dia, mas está com viagem marcada e acho que não vai conseguir ir.