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Publicada em 28/02/2022 às 18:40 | Atualizada em 28/02/2022 às 18:48

Após ser desclassificada do BBB22, Maria fala sobre Eliezer e Linn da Quebrada

A ex-BBB ainda contou sobre a recepção do público após a saída do reality

Da Redação

Divulgação

Maria agora está fora da casa mais vigiada do Brasil e falou sobre sua relação com os outros brothers dentro da casa em entrevista à colunista Patrícia Kogut. A ex-BBB foi expulsa depois de infringir uma das regras da casa - em um Jogo da Discórdia ela agrediu a participante Natália com um balde na cabeça da sister

Segundo a artista, apesar da forma como saiu do reality, ela foi muito bem recebida pelo público.

Foi surpreendente. Fiquei muito feliz com essa troca, com esse carinho que recebi na internet, na Globo, nas ruas também. Não tenho saído tanto, mas eu já vi que as pessoas estão reagindo assim. Tenho ficado tranquila para conseguir me estabilizar e estou bem para trabalhar.

Maria que se relacionou com Eliezer e Linn da Quebrada, explicou um pouco com ficou a sua relação com os dois e até com os outros brothers.

Vou conversar e ver o que vai acontecer. Ainda tem muito programa para rolar. Aqui fora a gente volta para a nossa rotina, para os nossos ciclos. Estou aberta a conversar com qualquer pessoa do programa. Quero muito continuar a amizade que eu tinha com a Lina lá dentro. A gente tinha uma troca muito legal, uma identificação uma com a outra. É alguém com quem quero ter uma amizade. 

Eli e Lina são pessoas diferentes e com quem tive relacionamentos diferentes. Eu e ela temos nossos atravessamentos. Eu já tinha ficado com outras mulheres trans. Nunca olhei muito para as pessoas e dividi em subgêneros. Fico com homens e mulheres. Se são cis ou trans são outros quinhentos. 

Lina e eu éramos muito livres, agíamos de acordo com as nossas vontades, depois voltávamos atrás, preocupadas com o lado externo, com as cobranças da sociedade. Achei bonita a forma como a edição transmitiu o beijo. Não nos expôs. Eu vi Lina preocupada com isso e me vi preocupada com ela também. Eu falava que a gente estava sendo a gente. Vi que o público acolheu de forma bonita.

A imagem que a sister passou ao público foi de uma mulher de atitude, mas ela admitiu que não imaginava que as pessoas estavam vendo dessa forma.

Não sabia que estava sendo vista assim aqui fora. Vi muita gente falando que eu era muito bonita, que nenhum homem da casa rendia para mim, falando que eu queria pegar mulher dentro da casa. Quando vi, aqui fora não estava essa fila toda. E aí tuitei que a camisa 10 estava sofrendo.

[Quando olhou as redes] não estava com contatinho nem nada. A pegação com Eli demorou para acontecer. Se dependesse dos homens da casa, não sei se ia. Que bom que tomei a iniciativa. Aqui fora a atacante está começando a jogar, estou entrando no meio de campo e tem o time reserva, né. 

Ela, que já era uma artista conhecida antes do programa, revelou quais foram as metas que gostaria de conseguir quando entrou no reality.

Não quis ficar me divulgando como cantora na casa, não à toa eu não cantava músicas minhas lá. Eu estava mais disposta a mostrar a personalidade, a fazer com que as pessoas gravassem meu rosto e se identificassem comigo. Cheguei a esse objetivo, graças à Deus. O resto agora são as ações que a gente vai tocar daqui para frente. 

Ainda está recente para falar sobre os planos, mas estamos com gás para novos projetos. O aumento do número do Instagram é positivo, principalmente porque eu tinha uma relação difícil com a internet. As pessoas não conseguiam criar uma conexão da minha imagem como artista com o que eu trazia como persona das redes, que era muito da minha essência. 

Elas não linkavam a pessoa que eu era no dia a dia com a da música e a da novela. Agora elas conseguem me entender. Claro que sempre vai ter gente para esculachar, mas aí são ossos do ofício. Entendo que faz parte da minha profissão essa exposição e o fato de as pessoas opinarem sem a gente pedir. Sei que preciso tomar cuidado para não absorver e colocar um filtro no que posso receber.

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Após ser desclassificada do <i>BBB22</i>, Maria fala sobre Eliezer e Linn da Quebrada

Após ser desclassificada do BBB22, Maria fala sobre Eliezer e Linn da Quebrada

20/Abr/

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Segundo a artista, apesar da forma como saiu do reality, ela foi muito bem recebida pelo público.

Foi surpreendente. Fiquei muito feliz com essa troca, com esse carinho que recebi na internet, na Globo, nas ruas também. Não tenho saído tanto, mas eu já vi que as pessoas estão reagindo assim. Tenho ficado tranquila para conseguir me estabilizar e estou bem para trabalhar.

Maria que se relacionou com Eliezer e Linn da Quebrada, explicou um pouco com ficou a sua relação com os dois e até com os outros brothers.

Vou conversar e ver o que vai acontecer. Ainda tem muito programa para rolar. Aqui fora a gente volta para a nossa rotina, para os nossos ciclos. Estou aberta a conversar com qualquer pessoa do programa. Quero muito continuar a amizade que eu tinha com a Lina lá dentro. A gente tinha uma troca muito legal, uma identificação uma com a outra. É alguém com quem quero ter uma amizade. 

Eli e Lina são pessoas diferentes e com quem tive relacionamentos diferentes. Eu e ela temos nossos atravessamentos. Eu já tinha ficado com outras mulheres trans. Nunca olhei muito para as pessoas e dividi em subgêneros. Fico com homens e mulheres. Se são cis ou trans são outros quinhentos. 

Lina e eu éramos muito livres, agíamos de acordo com as nossas vontades, depois voltávamos atrás, preocupadas com o lado externo, com as cobranças da sociedade. Achei bonita a forma como a edição transmitiu o beijo. Não nos expôs. Eu vi Lina preocupada com isso e me vi preocupada com ela também. Eu falava que a gente estava sendo a gente. Vi que o público acolheu de forma bonita.

A imagem que a sister passou ao público foi de uma mulher de atitude, mas ela admitiu que não imaginava que as pessoas estavam vendo dessa forma.

Não sabia que estava sendo vista assim aqui fora. Vi muita gente falando que eu era muito bonita, que nenhum homem da casa rendia para mim, falando que eu queria pegar mulher dentro da casa. Quando vi, aqui fora não estava essa fila toda. E aí tuitei que a camisa 10 estava sofrendo.

[Quando olhou as redes] não estava com contatinho nem nada. A pegação com Eli demorou para acontecer. Se dependesse dos homens da casa, não sei se ia. Que bom que tomei a iniciativa. Aqui fora a atacante está começando a jogar, estou entrando no meio de campo e tem o time reserva, né. 

Ela, que já era uma artista conhecida antes do programa, revelou quais foram as metas que gostaria de conseguir quando entrou no reality.

Não quis ficar me divulgando como cantora na casa, não à toa eu não cantava músicas minhas lá. Eu estava mais disposta a mostrar a personalidade, a fazer com que as pessoas gravassem meu rosto e se identificassem comigo. Cheguei a esse objetivo, graças à Deus. O resto agora são as ações que a gente vai tocar daqui para frente. 

Ainda está recente para falar sobre os planos, mas estamos com gás para novos projetos. O aumento do número do Instagram é positivo, principalmente porque eu tinha uma relação difícil com a internet. As pessoas não conseguiam criar uma conexão da minha imagem como artista com o que eu trazia como persona das redes, que era muito da minha essência. 

Elas não linkavam a pessoa que eu era no dia a dia com a da música e a da novela. Agora elas conseguem me entender. Claro que sempre vai ter gente para esculachar, mas aí são ossos do ofício. Entendo que faz parte da minha profissão essa exposição e o fato de as pessoas opinarem sem a gente pedir. Sei que preciso tomar cuidado para não absorver e colocar um filtro no que posso receber.