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Publicada em 11/03/2022 às 13:34 | Atualizada em 11/03/2022 às 13:34

Claudia Raia relembra episódio de assédio vivido enquanto morava em Nova York: - Joguei uma coruja na cabeça dele

Em entrevista ao PodDelas, a artista compartilhou os momentos de tensão que já passou

Da Redação

Divulgação

O último episódio do PodDelas foi marcado por diversas revelações de Cláudia Raia. Em entrevista ao podcast, a artista de 55 anos de idade compartilhou momentos de tensão que enfrentou ao longo da vida pessoal e profissional. 

Claudia Raia conta que passou pelo auge do machismo com um pouco mais de facilidade, nos anos de 1980, período em que as mulheres eram objetivadas descaradamente, por ter sido criada em uma família composta por mulheres feministas. Ela expôs que durante a estadia nos Estados Unidos na época de adolescência, o dono do imóvel em que ela estava hospedada a assediou. Orientada por sua mãe a se defender, a atriz não hesitou em arremessar uma coruja contra o homem. 

- Eu com 13 anos de idade fui morar em Nova York, e era no Harlem, em 1979, sozinha, porque ganhei uma bolsa de estudos. Mas, assim, teve assédio na casa da pessoa que estava me hospedando, tive que sair sozinha com uma mala arrastando pelo Harlem, porque eu joguei uma coruja na cabeça dele, e ele desmaiou, porque na hora que ele veio me agarrar, eu me defendi, e foi assim que eu aprendi a me defender.

Em seguida, ela destacou:

- Eu passei por essa época desse machismo, essa objetivação da mulher, para poder estar aqui hoje falando sobe isso, sobre uma mulher muito melhor colocada, sabendo mais o que ela quer, se libertando de amarras, se libertando da vida que ela não quer mais ter. Então isso para mim é muito emocionante.

Claudia também contou sobre um episódio peculiar em que foi agredida por um indígena durante as gravações do filme Kuarup, de 1989, ambientado no Xingu. Na época ela tinha apenas 18 anos de idade e ficou sabendo que naquela região existia uma espécie de planta que impede o crescimento de pelos e decidiu se aventurar para testar a informação.

- Me disseram ter um produto, uma coisa que tem numa planta que você passa na perna, no braço, e fica dez anos sem crescer pelo. Aí, eu falei: Gente, tenho que descobrir isso. Eu, empreendedora, já querendo lançar um negócio... Aí eu peguei e fui com uma sacolinha, porque nessa época eles gostavam de sabonete, pilha e eu levei um monte para cambiar, trocar por um anel de coquinho, um cocar, e eu queria trocar apenas a informação da coisa sem pelo.

Além de não obter a informação desejada, ela levou um soco na cara e acabou desmaiando. A atriz foi arrastada por uma canela pelo produtor que a acompanhava e ainda perdeu a sacola com os objetos para trocas.

- Eu falava com um grupo de indígenas, e elas falavam tupi-guarani, e eu sem entender, claro, com a minha sacola, e elas diziam: Cambia, sabonete, pilha. E eu dizia: Sim, se vocês me derem a informação do que vocês passam aqui no pelinho. E eu ali, tentando fazer uma amizade, não estava conseguindo. Teve uma hora que elas puxaram a sacola, e eu puxei de um lado, elas puxaram do outro... Eu falei: Dá minha sacola. Aí puxou daqui, puxou dali, menina, ela puxou, e acho que foi tentar se defender, e pá na minha cara, amor, eu caí dura, ali, no chão.

Sophia Raia

Além de compartilhar momentos de tensão, a artista contou ao podcast que a filha Sophia Raia vai voltar de Nova York para conhecer a irmã. Nascida em 24 de fevereiro, a caçulinha se chama Chiara e é filha de Edson Celulari, pai da estudante, e Karin Roepke.

- Ela está vindo daqui a três ou quatro dias porque ela vai conhecer a irmã, que o Edson teve uma filha. Tem esse momento bonito da vida. Ela está vindo, então vou vê-la dois dias. Ela vem, fica no Rio vendo o pai e a neném, vem para São Paulo, fica dois dias e volta [para Nova York]. É o spring break [recesso] deles.

Claudia ainda comentou que o filho mais velho, Enzo Celulari, também está nos Estados Unidos e cursa Economia em Boston. Por fim, ela falou sobre seu comportamento como sogra.

- Eu acho que sou uma boa sogra. Não tem como competir. É uma maluquice competir com a mulher do filho. Não tem como, eu sou mãe dele. Uma mulher, uma esposa, uma namorada... é completamente diferente a relação. É claro que estou sempre de olho porque mãe sente tudo. Quando você implica, tem alguma coisa ali que você vai ver dois passos à frente que tem. Eu me dou muito bem com minhas noras e meus genros. Enzo, neste momento, não está namorando. Mas a Sophia está namorando o Felipe, que é uma graça de menino, que eu sou apaixonada. Eu tenho muita confiança e muita certeza de que ele cuida dela. É um menino de ouro.

Assista ao vídeo da entrevista completa abaixo:



A seguir, relembre os papéis mais marcantes da carreira de Cláudia Raia!


Ao olhar Cláudia Raia caracterizada para Verão 90, já passa uma história pelas nossas cabeças, relembrando todos os papéis de sucesso da diva, não é mesmo? Ela já viveu de tudo, de mocinha a vilã.

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Claudia Raia relembra episódio de assédio vivido enquanto morava em Nova York: <i>- Joguei uma coruja na cabeça dele</i>

Claudia Raia relembra episódio de assédio vivido enquanto morava em Nova York: - Joguei uma coruja na cabeça dele

Em entrevista ao PodDelas, a artista compartilhou os momentos de tensão que já passou

11/Mar/2022

Da Redação

O último episódio do PodDelas foi marcado por diversas revelações de Cláudia Raia. Em entrevista ao podcast, a artista de 55 anos de idade compartilhou momentos de tensão que enfrentou ao longo da vida pessoal e profissional. 

Claudia Raia conta que passou pelo auge do machismo com um pouco mais de facilidade, nos anos de 1980, período em que as mulheres eram objetivadas descaradamente, por ter sido criada em uma família composta por mulheres feministas. Ela expôs que durante a estadia nos Estados Unidos na época de adolescência, o dono do imóvel em que ela estava hospedada a assediou. Orientada por sua mãe a se defender, a atriz não hesitou em arremessar uma coruja contra o homem. 

- Eu com 13 anos de idade fui morar em Nova York, e era no Harlem, em 1979, sozinha, porque ganhei uma bolsa de estudos. Mas, assim, teve assédio na casa da pessoa que estava me hospedando, tive que sair sozinha com uma mala arrastando pelo Harlem, porque eu joguei uma coruja na cabeça dele, e ele desmaiou, porque na hora que ele veio me agarrar, eu me defendi, e foi assim que eu aprendi a me defender.

Em seguida, ela destacou:

- Eu passei por essa época desse machismo, essa objetivação da mulher, para poder estar aqui hoje falando sobe isso, sobre uma mulher muito melhor colocada, sabendo mais o que ela quer, se libertando de amarras, se libertando da vida que ela não quer mais ter. Então isso para mim é muito emocionante.

Claudia também contou sobre um episódio peculiar em que foi agredida por um indígena durante as gravações do filme Kuarup, de 1989, ambientado no Xingu. Na época ela tinha apenas 18 anos de idade e ficou sabendo que naquela região existia uma espécie de planta que impede o crescimento de pelos e decidiu se aventurar para testar a informação.

- Me disseram ter um produto, uma coisa que tem numa planta que você passa na perna, no braço, e fica dez anos sem crescer pelo. Aí, eu falei: Gente, tenho que descobrir isso. Eu, empreendedora, já querendo lançar um negócio... Aí eu peguei e fui com uma sacolinha, porque nessa época eles gostavam de sabonete, pilha e eu levei um monte para cambiar, trocar por um anel de coquinho, um cocar, e eu queria trocar apenas a informação da coisa sem pelo.

Além de não obter a informação desejada, ela levou um soco na cara e acabou desmaiando. A atriz foi arrastada por uma canela pelo produtor que a acompanhava e ainda perdeu a sacola com os objetos para trocas.

- Eu falava com um grupo de indígenas, e elas falavam tupi-guarani, e eu sem entender, claro, com a minha sacola, e elas diziam: Cambia, sabonete, pilha. E eu dizia: Sim, se vocês me derem a informação do que vocês passam aqui no pelinho. E eu ali, tentando fazer uma amizade, não estava conseguindo. Teve uma hora que elas puxaram a sacola, e eu puxei de um lado, elas puxaram do outro... Eu falei: Dá minha sacola. Aí puxou daqui, puxou dali, menina, ela puxou, e acho que foi tentar se defender, e pá na minha cara, amor, eu caí dura, ali, no chão.

Sophia Raia

Além de compartilhar momentos de tensão, a artista contou ao podcast que a filha Sophia Raia vai voltar de Nova York para conhecer a irmã. Nascida em 24 de fevereiro, a caçulinha se chama Chiara e é filha de Edson Celulari, pai da estudante, e Karin Roepke.

- Ela está vindo daqui a três ou quatro dias porque ela vai conhecer a irmã, que o Edson teve uma filha. Tem esse momento bonito da vida. Ela está vindo, então vou vê-la dois dias. Ela vem, fica no Rio vendo o pai e a neném, vem para São Paulo, fica dois dias e volta [para Nova York]. É o spring break [recesso] deles.

Claudia ainda comentou que o filho mais velho, Enzo Celulari, também está nos Estados Unidos e cursa Economia em Boston. Por fim, ela falou sobre seu comportamento como sogra.

- Eu acho que sou uma boa sogra. Não tem como competir. É uma maluquice competir com a mulher do filho. Não tem como, eu sou mãe dele. Uma mulher, uma esposa, uma namorada... é completamente diferente a relação. É claro que estou sempre de olho porque mãe sente tudo. Quando você implica, tem alguma coisa ali que você vai ver dois passos à frente que tem. Eu me dou muito bem com minhas noras e meus genros. Enzo, neste momento, não está namorando. Mas a Sophia está namorando o Felipe, que é uma graça de menino, que eu sou apaixonada. Eu tenho muita confiança e muita certeza de que ele cuida dela. É um menino de ouro.

Assista ao vídeo da entrevista completa abaixo:



A seguir, relembre os papéis mais marcantes da carreira de Cláudia Raia!