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Publicada em 14/03/2022 às 16:00 | Atualizada em 14/03/2022 às 17:29

Danilo Gentili é acusado de pedofilia em filme Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola; entenda!

A plataforma de streaming Netflix e o ator Fábio Porchat também foram atacados na web

Da Redação

Divulgação

Danilo Gentili ficou entre um dos assuntos mais comentados no Twitter no último domingo, dia 13 - tudo começou quando internautas começaram a ligar o nome do apresentador à pedofilia por conta do filme Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, de 2017, da Netflix

A plataforma de streaming e o ator Fábio Porchat, que está no elenco do longa, também foram atacados. 

Danilo resolveu se pronunciar nas redes sociais e rebateu às críticas atacando partidos políticos.  

Porchat, por sua vez, interpreta o pedófilo na trama, e se manifestou nesta segunda-feira, dia 14, sobre o ocorrido. 

Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, o humorista disse por meio de uma nota, divulgada pela assessoria de imprensa, que ele estava interpretando um vilão em Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola e isso não quer dizer que ele está fazendo apologia a pedofilia.  

Vamos lá: como funciona um filme de ficção? Alguém escreve um roteiro e pessoas são contratadas para atuarem nesse filme. Geralmente o filme tem o mocinho e o vilão. O vilão é um personagem mau. Que faz coisas horríveis. O vilão pode ser um nazista, um racista, um pedófilo, um agressor, pode matar e torturar pessoas.

O Marlon Brando interpretou o papel de um mafioso italiano que mandava assassinar pessoas. A Renata Sorah roubou uma criança da maternidade e empurrava pessoas da escada. A Regiane Alves maltratava idosos. Mas era tudo mentira, tá, gente? Essas pessoas na vida real não são assim. Temas super pesados são retratados o tempo todo no áudio visual.

O vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo àquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso daquele personagem sendo revelado (...) Às vezes é duro de assistir, verdade. Quanto mais bárbaro o ato, mais repugnante. Agora, imagina se por conta disso não pudéssemos mais mostrar nas telas cenas fortes como tráfico de drogas e assassinatos? Não teríamos o excepcional Cidade de Deus? Ou tráfico de crianças em Central do Brasil? Ou a hipocrisia humana em O Auto da Compadecida. Mas ainda bem que é ficção, né? Tudo mentirinha, finalizou. 

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Danilo Gentili é acusado de pedofilia em filme Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola; entenda!

04/Nov/

Danilo Gentili ficou entre um dos assuntos mais comentados no Twitter no último domingo, dia 13 - tudo começou quando internautas começaram a ligar o nome do apresentador à pedofilia por conta do filme Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, de 2017, da Netflix

A plataforma de streaming e o ator Fábio Porchat, que está no elenco do longa, também foram atacados. 

Danilo resolveu se pronunciar nas redes sociais e rebateu às críticas atacando partidos políticos.  

Porchat, por sua vez, interpreta o pedófilo na trama, e se manifestou nesta segunda-feira, dia 14, sobre o ocorrido. 

Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, o humorista disse por meio de uma nota, divulgada pela assessoria de imprensa, que ele estava interpretando um vilão em Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola e isso não quer dizer que ele está fazendo apologia a pedofilia.  

Vamos lá: como funciona um filme de ficção? Alguém escreve um roteiro e pessoas são contratadas para atuarem nesse filme. Geralmente o filme tem o mocinho e o vilão. O vilão é um personagem mau. Que faz coisas horríveis. O vilão pode ser um nazista, um racista, um pedófilo, um agressor, pode matar e torturar pessoas.

O Marlon Brando interpretou o papel de um mafioso italiano que mandava assassinar pessoas. A Renata Sorah roubou uma criança da maternidade e empurrava pessoas da escada. A Regiane Alves maltratava idosos. Mas era tudo mentira, tá, gente? Essas pessoas na vida real não são assim. Temas super pesados são retratados o tempo todo no áudio visual.

O vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo àquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso daquele personagem sendo revelado (...) Às vezes é duro de assistir, verdade. Quanto mais bárbaro o ato, mais repugnante. Agora, imagina se por conta disso não pudéssemos mais mostrar nas telas cenas fortes como tráfico de drogas e assassinatos? Não teríamos o excepcional Cidade de Deus? Ou tráfico de crianças em Central do Brasil? Ou a hipocrisia humana em O Auto da Compadecida. Mas ainda bem que é ficção, né? Tudo mentirinha, finalizou.