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Publicada em 23/03/2022 às 18:58 | Atualizada em 24/03/2022 às 07:37

Ex-peoa, Liziane Gutierrez ajuda refugiados da Ucrânia: Eu me seguro para não chorar

A modelo está na fronteira da Ucrânia com a Polônia

Da Redação

Divulgação

Em entrevista com o colunista Leo Dias, Liziane Gutierrez contou como estão sendo os momentos na fronteira da Ucrânia e Polônia. A modelo foi para o país europeu para auxiliar os refugiados ucranianos, que estão saindo do país devido a guerra com a Rússia. Ela compartilhou como está sendo a rotina dos voluntários. Apesar de estar lá para ajudar, Liziane recebeu muitas críticas.

- As pessoas falaram muito mal de mim dizendo que eu vim para cá para aparecer, mas queria ver ter coragem e a bondade de ajudar. Acabamos de levar uma tonelada de medicamentos a um hospital no meio do nada.

Ela também explicou como a ajuda humanitária está vindo completamente de doações.

- Foi muita coisa que nós gastamos. Carro alugado, gasolina e etc. É muita coisa, sabe? Tudo do nosso bolso para poder ser o meio de entrega daquilo que chega de ajuda. A maioria das doações vieram da Áustria, de ONGS e entidades. Uma máquina de ultrassom, por exemplo, é muito cara e estava no nosso caminhãozinho. Mas a questão é a seguinte: quem tem coragem de entregar? As doações chegam até a estação, mas poucos querem cruzar a fronteira e é isso o que nós estamos fazendo. Vem muita coisa, muita doação e a gente entra com a cara e com a coragem.

A ex-peoa contou de uma das experiências vividas que a emocionou muito - ela resgatou uma família, que estava na Ucrânia, e os levou até um hospital e em seguida a uma estação de ônibus, onde seguiram para o território polonês.

- Depois dessa viagem de ônibus até a Polônia eles vão pegar um avião para a Finlândia, no norte da Europa. Eu me seguro para não chorar. Imagina uma família com bebê ter de partir com uma mochila apenas e os documentos na mão… Nossa, foi tudo muito emocionante mesmo. Existe o Frente Brazuca, grupo de voluntários, e só tem eu e mais outra moça de mulheres nesta frente de trabalho. É um bando de maluco com coragem que está resgatando esse povo que quer fugir e também ajudando aqueles que não querem deixar o país e estão em locais muito afastados. Está muito difícil, mas é confortante tudo isso.

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Ex-peoa, Liziane Gutierrez ajuda refugiados da Ucrânia: Eu me seguro para não chorar

25/Abr/

Em entrevista com o colunista Leo Dias, Liziane Gutierrez contou como estão sendo os momentos na fronteira da Ucrânia e Polônia. A modelo foi para o país europeu para auxiliar os refugiados ucranianos, que estão saindo do país devido a guerra com a Rússia. Ela compartilhou como está sendo a rotina dos voluntários. Apesar de estar lá para ajudar, Liziane recebeu muitas críticas.

- As pessoas falaram muito mal de mim dizendo que eu vim para cá para aparecer, mas queria ver ter coragem e a bondade de ajudar. Acabamos de levar uma tonelada de medicamentos a um hospital no meio do nada.

Ela também explicou como a ajuda humanitária está vindo completamente de doações.

- Foi muita coisa que nós gastamos. Carro alugado, gasolina e etc. É muita coisa, sabe? Tudo do nosso bolso para poder ser o meio de entrega daquilo que chega de ajuda. A maioria das doações vieram da Áustria, de ONGS e entidades. Uma máquina de ultrassom, por exemplo, é muito cara e estava no nosso caminhãozinho. Mas a questão é a seguinte: quem tem coragem de entregar? As doações chegam até a estação, mas poucos querem cruzar a fronteira e é isso o que nós estamos fazendo. Vem muita coisa, muita doação e a gente entra com a cara e com a coragem.

A ex-peoa contou de uma das experiências vividas que a emocionou muito - ela resgatou uma família, que estava na Ucrânia, e os levou até um hospital e em seguida a uma estação de ônibus, onde seguiram para o território polonês.

- Depois dessa viagem de ônibus até a Polônia eles vão pegar um avião para a Finlândia, no norte da Europa. Eu me seguro para não chorar. Imagina uma família com bebê ter de partir com uma mochila apenas e os documentos na mão… Nossa, foi tudo muito emocionante mesmo. Existe o Frente Brazuca, grupo de voluntários, e só tem eu e mais outra moça de mulheres nesta frente de trabalho. É um bando de maluco com coragem que está resgatando esse povo que quer fugir e também ajudando aqueles que não querem deixar o país e estão em locais muito afastados. Está muito difícil, mas é confortante tudo isso.