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Publicada em 31/03/2022 às 00:00 | Atualizada em 30/03/2022 às 15:48

O filme Alemão 2 finalmente está entre nós! Saiba tudo sobre a superprodução nacional

O longa estreia nesta quinta-feira, dia 31 de março

Bárbara More

Divulgação

Alemão 2 finalmente está entre nós! Sete anos após o lançamento do primeiro filme, José Eduardo Belmonte volta na direção da sequência que promete provocar reflexões no público. O diretor define a obra como um filme sobre o Brasil atual, que vive em uma cultura de autoritarismo e violência. Dando continuidade aos acontecimentos de seu predecessor, o longa chega aos cinemas neste dia 31 de março expondo a atuação das Unidades de Polícia Pacificadora no Rio de Janeiro e retratando a realidade dos moradores do complexo do Alemão. 

No complexo, o policial civil Machado e seus comandados, Ciro e Freitas, executam uma missão secreta: a prisão de um grande líder do tráfico de drogas. Supervisionados pela delegada Amanda e seguindo as pistas de um informante, a ação sofre uma emboscada. Foragidos, os policiais são caçados por traficantes. Enquanto isso, no centro de operações, Amanda conduz uma investigação sobre o ocorrido e orienta o grupo a sair do Alemão com vida.

A superprodução nacional traz um timaço de atores entregando cenas de ação com uma forte crítica político-social. No elenco, o longa conta com nomes como: Vladimir Brichta, Leandra Leal, Digão Ribeiro, Gabriel Leone, Zezé Motta, Mariana Nunes e Aline Borges.

O ESTRELANDO assistiu ao Alemão 2 em primeira mão e vai te contar tudo que aconteceu na coletiva de imprensa com o elenco em São Paulo!

O primeiro filme foi lançado em 2014 e teve grande sucesso, chegando a ser adaptado para uma mini-série na TV Globo e indicado ao Emmy Internacional na categoria de Melhor Filme Para Televisão ou Mini-Série. Sobre as expectativas para a continuação da obra, o produtor Rodrigo Teixeira revelou:

- Fazemos cinema para o público. Mesmo que o cinema nesses últimos tempos tenha invertido a sua lógica e mesmo que existam cinemas feitos para os canais streaming, a gente perde esse contato com o público direto. Mas existe a vontade. É óbvio que está entrando em um momento muito injusto no mundo. Essa pandemia é uma tristeza e eu espero que as pessoas voltem para o cinema. É um trabalho muito bem-feito, o filme tem qualidade para ter um público maior do que o primeiro.

Digão Ribeiro fez um trabalho espetacular em dar vida ao personagem Soldado, líder do tráfico de drogas do complexo. O ator revelou que o filme foi um grande presente para ele por questões muito pessoais:

- Ele veio em 2019, momento em que eu perdi a minha mãe. Quando eu a perdi, fiquei sem saber como seguir com essa carreira artística, porque tudo que eu estava fazendo, todo meu empenho, todo meu avançar estava sendo para ajudar a minha mãe em processo terminal. Quando surgiu a proposta do Alemão 2 eu lembrava muito do filme um. Quando eu assisti o filme, vi algumas questões que doem na gente. Eu adotei o Alemão 2 como uma oportunidade de fazer o meu trabalho enquanto ator, de colaborar para o audiovisual, as narrativas que a gente leva para ela e falando sobre as nossas causas com muita responsabilidade. 

Em seguida, ele explicou os atores assistiram uma série de palestras para compreender melhor a trama e se preparar para a realização do filme. Durante o processo, foram trazidas várias pessoas para fazer revisões, consultorias e coaching.

- A preparação para o filme foi do começo até o fim de uma escuta, de uma troca. Na primeira palestra que a gente teve, só tinha policial e eu falei: Amei vocês, mas eu não trabalharia aqui hoje, porque eu não tive material, meu personagem não é policial. A gente foi conseguindo enriquecer o processo ao longo. Todo mundo entendeu que não íamos fazer só um filme de ação, a gente ia fazer um filme com uma responsabilidade muito grande. Ele foi um presente muito grande para mim, porque além da minha mãe, é um filme carregado por mulheres pretas, contou Digão. 

Rodrigo contou que o filme de 2014 fez história ao ser a primeira produção a gravar dentro do Complexo do Alemão. Sobre a experiência, ele revelou algumas curiosidades:

- Uma memória que eu tenho muito viva do Alemão 1, a gente filmou dentro do complexo do Alemão. Acho que a gente foi um dos primeiros grupos civis a filmar lá. A gente teve a oportunidade de passar quatro ou cinco diárias no complexo do alemão. Quando a gente avançou certo espaço, ninguém avançava aquele espaço. Não era uma coisa normal, como se estivesse entrando em uma zona de guerra. Cheio de questões, não poderia tirar foto. Ao mesmo tempo, foi uma das energias mais fortes que eu senti na minha vida inteira. Eu sentia as pessoas querendo essa troca, ter uma vida normal onde você pode visitar eles, tomar uma cerveja e bater papo na rua. Isso marca a minha relação com esse projeto. Essa experiência não é possível mais hoje, a rua que a gente foi, a gente não consegue voltar lá hoje, não tem como. Filmar ali é impossível, não dá para a gente voltar.

Também foi destacada a principal diferença entre o primeiro e o segundo longa:

- Alemão 1 é um filme inocente, não tem um décimo da profundidade do Alemão 2. Ele foi um filme feito em quatro meses. Foi um filme feito em outro momento. Hoje você pensa no que você fala, você pensa sobre as suas atitudes, que tem consciência pensa. O Alemão 2 é um produto amadurecido com certeza absoluta, é trinta vezes mais maduro que o primeiro. Graças a Deus ele foi filmado sete anos depois, se fosse filmado na sequência iria sofrer dos mesmos problemas que o um teve. Talvez ele não passasse essa profundidade que o dois passa.

Interpretando o papel do policial Macedo, Vladimir Brichta fez uma análise do filme:

- O filme entrega um recorte muito honesto sobre a favela. Você tem representações mais distintas de moradores da favela para tirar esse estigma das pessoas de que as pessoas que moram lá. Sobre a questão da polícia, eu acho que também tem um recorte interessante porque a gente o quanto a polícia é truculenta. Isso gera a seguinte discussão: Que tipo de polícia a gente quer? Porque de fato a gente precisa de polícia, mas qual polícia a gente quer e precisa? O filme acaba entregando um recorte interessante que é uma polícia mais plural. A gente tem personagem pragmáticos, que em algum momento são tomados pela realidade.

Digão completou a fala do colega ao ressaltar que o intuito da obra é levantar debates:

- A gente sai meio confuso porque é perturbador, é real e não tem resposta. São as questões que estamos vivendo agora e estão ali para debater e transformar. É um filme que pode se tornar um entretenimento, um grande blockbuster, mas não cumprir o que assumimos e estamos a todo momento tentando lembrar. Que ele seja uma denúncia, um lugar de debate, de conversa, para entender a complexidade dele.

Além das discussões sobre representatividade negra, Rodrigo  destacou a importância do papel de Zezé Motta como uma enfermeira no filme. Além disso, ele revelou que a obra é dedicada a ela e Paulo Gustavo. 

- O cinema brasileiro é cruel com a terceira idade, então lembrar e trazer a Zezé Motta para esse papel é uma força muito grande. A cena dela é muito importante. Eu acho que esse tema é dedicado à ela. É dedicado à uma outra pessoa que a gente perdeu na pandemia, que fazia um cinema muito popular e a energia dele devia voltar ao público no geral que ele era apaixonado por cinema. Esse filme é dedicado ao Paulo Gustavo. Ele era a energia do cinema popular dos últimos tempos e essa energia dele, se a gente conseguir replicar, o público volta. Uma pena que ele saiu tão cedo e esse filme é dedicado à Zezé Motta e Paulo Gustavo.

Além disso, o produtor revelou que ele e José Belmonte já pensaram na ideia de fazer um filme retratando a violência policial paulista.

- A polícia de São Paulo e a criminalidade paulista é uma coisa pouco explorada no cinema, acho que é um projeto interessante. Tem um livro que ofereci para Belmonte recentemente. A gente não fechou nada, mas é uma conversa inicial e acho que pode ser bem-sucedido. É um possível filme que a gente faça.

Digão explicitou a mensagem do filme:

- A mensagem fica muito clara e escancarada: Tem gente morrendo na comunidade. A gente pode pensar sobre as diversas mensagens que o filme carrega, filosofar sobre as diversas situações que surgem ali, mas se a gente não começar a entender que tudo isso é em prol para salvar essas vidas, a gente perde. A mensagem do filme só pode ser essa: Tem gente morrendo nas comunidades. Quando o filme termina, eu vejo uma sala cheia de pessoas pretas chorando e soluçando. Se vocês não estão ou não conhecem essa realidade, assumam essa responsabilidade de abrir os ouvidos. Esse filme pode ser um filme lindo para virar entretenimento daqui a alguns anos, mas agora ele tem que ser uma denúncia, porque isso é uma realidade.

Diretor do filme, José Belmonte encerrou a coletiva com dois questionamentos:

- Esse filme lança várias perguntas. É um filme para uma audiência muito complexa, porque é um filme popular e que fala para muita gente. Dentre várias perguntas, eu vou destacar duas: Esse método militarizado funciona para combater a violência? A segunda é: Quem ganha com essa violência?

E aí, já garantiu o seu ingresso para assistir ao filme? 


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26/Abr/

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No complexo, o policial civil Machado e seus comandados, Ciro e Freitas, executam uma missão secreta: a prisão de um grande líder do tráfico de drogas. Supervisionados pela delegada Amanda e seguindo as pistas de um informante, a ação sofre uma emboscada. Foragidos, os policiais são caçados por traficantes. Enquanto isso, no centro de operações, Amanda conduz uma investigação sobre o ocorrido e orienta o grupo a sair do Alemão com vida.

A superprodução nacional traz um timaço de atores entregando cenas de ação com uma forte crítica político-social. No elenco, o longa conta com nomes como: Vladimir Brichta, Leandra Leal, Digão Ribeiro, Gabriel Leone, Zezé Motta, Mariana Nunes e Aline Borges.

O ESTRELANDO assistiu ao Alemão 2 em primeira mão e vai te contar tudo que aconteceu na coletiva de imprensa com o elenco em São Paulo!

O primeiro filme foi lançado em 2014 e teve grande sucesso, chegando a ser adaptado para uma mini-série na TV Globo e indicado ao Emmy Internacional na categoria de Melhor Filme Para Televisão ou Mini-Série. Sobre as expectativas para a continuação da obra, o produtor Rodrigo Teixeira revelou:

- Fazemos cinema para o público. Mesmo que o cinema nesses últimos tempos tenha invertido a sua lógica e mesmo que existam cinemas feitos para os canais streaming, a gente perde esse contato com o público direto. Mas existe a vontade. É óbvio que está entrando em um momento muito injusto no mundo. Essa pandemia é uma tristeza e eu espero que as pessoas voltem para o cinema. É um trabalho muito bem-feito, o filme tem qualidade para ter um público maior do que o primeiro.

Digão Ribeiro fez um trabalho espetacular em dar vida ao personagem Soldado, líder do tráfico de drogas do complexo. O ator revelou que o filme foi um grande presente para ele por questões muito pessoais:

- Ele veio em 2019, momento em que eu perdi a minha mãe. Quando eu a perdi, fiquei sem saber como seguir com essa carreira artística, porque tudo que eu estava fazendo, todo meu empenho, todo meu avançar estava sendo para ajudar a minha mãe em processo terminal. Quando surgiu a proposta do Alemão 2 eu lembrava muito do filme um. Quando eu assisti o filme, vi algumas questões que doem na gente. Eu adotei o Alemão 2 como uma oportunidade de fazer o meu trabalho enquanto ator, de colaborar para o audiovisual, as narrativas que a gente leva para ela e falando sobre as nossas causas com muita responsabilidade. 

Em seguida, ele explicou os atores assistiram uma série de palestras para compreender melhor a trama e se preparar para a realização do filme. Durante o processo, foram trazidas várias pessoas para fazer revisões, consultorias e coaching.

- A preparação para o filme foi do começo até o fim de uma escuta, de uma troca. Na primeira palestra que a gente teve, só tinha policial e eu falei: Amei vocês, mas eu não trabalharia aqui hoje, porque eu não tive material, meu personagem não é policial. A gente foi conseguindo enriquecer o processo ao longo. Todo mundo entendeu que não íamos fazer só um filme de ação, a gente ia fazer um filme com uma responsabilidade muito grande. Ele foi um presente muito grande para mim, porque além da minha mãe, é um filme carregado por mulheres pretas, contou Digão. 

Rodrigo contou que o filme de 2014 fez história ao ser a primeira produção a gravar dentro do Complexo do Alemão. Sobre a experiência, ele revelou algumas curiosidades:

- Uma memória que eu tenho muito viva do Alemão 1, a gente filmou dentro do complexo do Alemão. Acho que a gente foi um dos primeiros grupos civis a filmar lá. A gente teve a oportunidade de passar quatro ou cinco diárias no complexo do alemão. Quando a gente avançou certo espaço, ninguém avançava aquele espaço. Não era uma coisa normal, como se estivesse entrando em uma zona de guerra. Cheio de questões, não poderia tirar foto. Ao mesmo tempo, foi uma das energias mais fortes que eu senti na minha vida inteira. Eu sentia as pessoas querendo essa troca, ter uma vida normal onde você pode visitar eles, tomar uma cerveja e bater papo na rua. Isso marca a minha relação com esse projeto. Essa experiência não é possível mais hoje, a rua que a gente foi, a gente não consegue voltar lá hoje, não tem como. Filmar ali é impossível, não dá para a gente voltar.

Também foi destacada a principal diferença entre o primeiro e o segundo longa:

- Alemão 1 é um filme inocente, não tem um décimo da profundidade do Alemão 2. Ele foi um filme feito em quatro meses. Foi um filme feito em outro momento. Hoje você pensa no que você fala, você pensa sobre as suas atitudes, que tem consciência pensa. O Alemão 2 é um produto amadurecido com certeza absoluta, é trinta vezes mais maduro que o primeiro. Graças a Deus ele foi filmado sete anos depois, se fosse filmado na sequência iria sofrer dos mesmos problemas que o um teve. Talvez ele não passasse essa profundidade que o dois passa.

Interpretando o papel do policial Macedo, Vladimir Brichta fez uma análise do filme:

- O filme entrega um recorte muito honesto sobre a favela. Você tem representações mais distintas de moradores da favela para tirar esse estigma das pessoas de que as pessoas que moram lá. Sobre a questão da polícia, eu acho que também tem um recorte interessante porque a gente o quanto a polícia é truculenta. Isso gera a seguinte discussão: Que tipo de polícia a gente quer? Porque de fato a gente precisa de polícia, mas qual polícia a gente quer e precisa? O filme acaba entregando um recorte interessante que é uma polícia mais plural. A gente tem personagem pragmáticos, que em algum momento são tomados pela realidade.

Digão completou a fala do colega ao ressaltar que o intuito da obra é levantar debates:

- A gente sai meio confuso porque é perturbador, é real e não tem resposta. São as questões que estamos vivendo agora e estão ali para debater e transformar. É um filme que pode se tornar um entretenimento, um grande blockbuster, mas não cumprir o que assumimos e estamos a todo momento tentando lembrar. Que ele seja uma denúncia, um lugar de debate, de conversa, para entender a complexidade dele.

Além das discussões sobre representatividade negra, Rodrigo  destacou a importância do papel de Zezé Motta como uma enfermeira no filme. Além disso, ele revelou que a obra é dedicada a ela e Paulo Gustavo. 

- O cinema brasileiro é cruel com a terceira idade, então lembrar e trazer a Zezé Motta para esse papel é uma força muito grande. A cena dela é muito importante. Eu acho que esse tema é dedicado à ela. É dedicado à uma outra pessoa que a gente perdeu na pandemia, que fazia um cinema muito popular e a energia dele devia voltar ao público no geral que ele era apaixonado por cinema. Esse filme é dedicado ao Paulo Gustavo. Ele era a energia do cinema popular dos últimos tempos e essa energia dele, se a gente conseguir replicar, o público volta. Uma pena que ele saiu tão cedo e esse filme é dedicado à Zezé Motta e Paulo Gustavo.

Além disso, o produtor revelou que ele e José Belmonte já pensaram na ideia de fazer um filme retratando a violência policial paulista.

- A polícia de São Paulo e a criminalidade paulista é uma coisa pouco explorada no cinema, acho que é um projeto interessante. Tem um livro que ofereci para Belmonte recentemente. A gente não fechou nada, mas é uma conversa inicial e acho que pode ser bem-sucedido. É um possível filme que a gente faça.

Digão explicitou a mensagem do filme:

- A mensagem fica muito clara e escancarada: Tem gente morrendo na comunidade. A gente pode pensar sobre as diversas mensagens que o filme carrega, filosofar sobre as diversas situações que surgem ali, mas se a gente não começar a entender que tudo isso é em prol para salvar essas vidas, a gente perde. A mensagem do filme só pode ser essa: Tem gente morrendo nas comunidades. Quando o filme termina, eu vejo uma sala cheia de pessoas pretas chorando e soluçando. Se vocês não estão ou não conhecem essa realidade, assumam essa responsabilidade de abrir os ouvidos. Esse filme pode ser um filme lindo para virar entretenimento daqui a alguns anos, mas agora ele tem que ser uma denúncia, porque isso é uma realidade.

Diretor do filme, José Belmonte encerrou a coletiva com dois questionamentos:

- Esse filme lança várias perguntas. É um filme para uma audiência muito complexa, porque é um filme popular e que fala para muita gente. Dentre várias perguntas, eu vou destacar duas: Esse método militarizado funciona para combater a violência? A segunda é: Quem ganha com essa violência?

E aí, já garantiu o seu ingresso para assistir ao filme?