X

NOTÍCIAS

Publicada em 14/05/2022 às 12:38 | Atualizada em 14/05/2022 às 12:38

Tiago Leifert conta sobre altos e baixos do câncer da filha e desabafa: É a minha filha, para mim, era o fim do mundo

A filha do apresentador foi diagnosticada em outubro do ano passado

Da Redação

Divulgação

Tiago Leifert vem passando por momentos difíceis com sua filha Lua, que foi diagnosticada com retinoblastoma, um câncer raro no olho, com apenas um ano de idade. Em entrevista ao youtuber Fred, o apresentador contou um pouco sobre os altos e baixos que está vivendo com sua esposa, Daiana Garbin, desde outubro do ano passado, quando a pequena foi diagnosticada com a doença.

- No câncer, às vezes, a situação mais pessimista é a realista. É muito difícil. Às vezes, no câncer, o dia ruim é o dia real. Você pode ir lá achando que vai dar tudo certo e pode tomar uma rasteira. Eu e a Dai tomamos uma rasteira em janeiro. Estava tudo indo bem e, depois, não estava mais com o tratamento. A gente ficou muito abalado naquele dia. A gente não estava esperando uma notícia ruim. Os médicos falam que não é tão ruim assim. Claro, olhando de longe e olhando os outros casos, eu entendo. Mas, cara, é a minha filha. Para mim, era o fim do mundo aquela situação que a gente estava vivendo em janeiro. Ela foi diagnosticada em outubro e a gente teve uma notícia em janeiro de que não gostou. Houve uma recidiva. O tumor reagiu em janeiro. A gente não contou isso no vídeo. Estou contando para vocês agora. 

O casal decidiu falar sobre a doença da filha em janeiro, como um forma de conscientização e para ajudar outras crianças a ter diagnósticos mais cedo.

- A gente estava muito mal. E a Dai falou: O que a gente faz? O que a gente fez de errado? A gente não está fazendo nada de errado. É aleatório. Aconteceu. É nosso. É a nossa missão. Acho que a gente devia falar, Dai. Estou p**o com essa doença. Estou p**o com essa p**a. Minha filha está doente. Então, vou dificultar a vida dessa doença. Não quero que ninguém, nem o mais filho da p**a do mundo passe pelo que a gente passou hoje no meio do tratamento. E derruba. Vamos declarar guerra a essa m***a. Vamos falar, meu. Se a gente salvar uma criança que foi diagnosticada, para mim, valeu. E de lá para cá, umas seis crianças foram diagnosticadas antes da hora, por causa da Lua.

O apresentador também falou sobre a felicidade em ser pai, lembrando que Lua nasceu em 2020. 

- Mudei muito a minha vida por causa da Lua. A gente teve filho agora, eu e a Dai, e brinca: Por que a gente não teve antes? Queria ter tido mais! Porque é muito, muito bom! Eu quero vê-la crescer, quero ficar com ela. Eu largo, perco dinheiro, vou parar de fazer coisa, não ter oportunidade, se precisar, para ficar com ela. E mesmo tudo o que a gente está passando não é fácil. Não vou nem entrar nesse assunto para vocês não saírem daqui chorando. Mas eu não troco por nada. Se me falassem: Você vai passar por isso toda semana. Vambora. Essa é a missão para ter minha filha comigo? Vambora. Não troco uma sessão dela de quimioterapia por nada. Sei que é ruim, mas eu amo aquele momento de estar com ela. Não troco. Mesmo nos momentos mais difíceis, as coisas mais bizarras que a gente está passando, vale muito a pena porque é ela. Ela é demais. A pequenininha é sensacional.

Leifert relembrou alguns momentos da carreira, inclusive sua repentina estreia como repórter foi aos 16 anos de idade.

- Eu caí de paraquedas. Em 1994, na Copa do Mundo, decidi que queria ser jornalista esportivo. Meu pai era amigo do dono desse programa. Ele falou: Vou te levar um dia lá para você ver o trabalho do narrador, do repórter. E aí ele levou. Cheguei e não tinha repórter. Estava sem. E o cara que era dono do programa falou: Você não quer começar hoje?

Apesar dos muitos anos de experiência, Tiago confessa que não consegui aproveitar, de fato, os grandes momentos de sua trajetória profissional por causa do perfeccionismo.

- Eu não aproveitei muito, não desfrutei. Acho que na minha vida eu poucas vezes desfrutei. Estava sempre tão preocupado com a perfomance, de fazer direito, que acabei não desfrutando. Não me lembro de ter desfrutado, não me lembro de ter ido para casa radiante. Lembro de ter ido feliz, mas já preocupado com o próximo jogo. E isso é uma prisão, né? Acho até que isso foi um dos motivos que me fizeram parar, anos depois. Eu precisava desfrutar, precisava olhar para trás e falar: Olha que legal! Comecei com 16 anos de idade. Olha onde cheguei. Comecei na várzea, no futebol. Poxa, olha aonde eu fui. Mas eu não desfrutei, não.

O ex-apresentador do BBB revelou que havia decidido encerrar sua participação no reality em 2020, mas após a grande repercussão, ele decidiu ficar para a edição de 2021. Ele ainda admitiu que se sentiu mal pelos cancelamentos.

- Fico mal. Fico triste quando acontece. Sei que no final vai dar tudo certo. Até falei isso para a Karol Conká quando ela saiu. Mas fico muito chateado porque a gente não coloca eles lá para isso. Aí falam assim: Ah, mas sem isso vai dar menos audiência. Juro pela minha família que qualquer pessoa da equipe: eu, [Rodrigo] Dourado, Boninho, Camila, que é a diretora de conteúdo, preferimos ter menos audiência e não ter uma pessoa sofrendo. Para mim, os dias mais duros são quando a pessoa sai com 99% de rejeição.

Deixe um comentário

Atenção! Os comentários do portal Estrelando são via Facebook, lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade do autor, comentários impróprios poderão ser denunciados pelos outros usuários, acarretando até mesmo na perda da conta no Facebook.

Enquete

Qual filho de Kate Middleton e Príncipe William você acha mais fofo?

Obrigado! Seu voto foi enviado.

Tiago Leifert conta sobre altos e baixos do câncer da filha e desabafa: <I>É a minha filha, para mim, era o fim do mundo</i>

Tiago Leifert conta sobre altos e baixos do câncer da filha e desabafa: É a minha filha, para mim, era o fim do mundo

26/Abr/

Tiago Leifert vem passando por momentos difíceis com sua filha Lua, que foi diagnosticada com retinoblastoma, um câncer raro no olho, com apenas um ano de idade. Em entrevista ao youtuber Fred, o apresentador contou um pouco sobre os altos e baixos que está vivendo com sua esposa, Daiana Garbin, desde outubro do ano passado, quando a pequena foi diagnosticada com a doença.

- No câncer, às vezes, a situação mais pessimista é a realista. É muito difícil. Às vezes, no câncer, o dia ruim é o dia real. Você pode ir lá achando que vai dar tudo certo e pode tomar uma rasteira. Eu e a Dai tomamos uma rasteira em janeiro. Estava tudo indo bem e, depois, não estava mais com o tratamento. A gente ficou muito abalado naquele dia. A gente não estava esperando uma notícia ruim. Os médicos falam que não é tão ruim assim. Claro, olhando de longe e olhando os outros casos, eu entendo. Mas, cara, é a minha filha. Para mim, era o fim do mundo aquela situação que a gente estava vivendo em janeiro. Ela foi diagnosticada em outubro e a gente teve uma notícia em janeiro de que não gostou. Houve uma recidiva. O tumor reagiu em janeiro. A gente não contou isso no vídeo. Estou contando para vocês agora. 

O casal decidiu falar sobre a doença da filha em janeiro, como um forma de conscientização e para ajudar outras crianças a ter diagnósticos mais cedo.

- A gente estava muito mal. E a Dai falou: O que a gente faz? O que a gente fez de errado? A gente não está fazendo nada de errado. É aleatório. Aconteceu. É nosso. É a nossa missão. Acho que a gente devia falar, Dai. Estou p**o com essa doença. Estou p**o com essa p**a. Minha filha está doente. Então, vou dificultar a vida dessa doença. Não quero que ninguém, nem o mais filho da p**a do mundo passe pelo que a gente passou hoje no meio do tratamento. E derruba. Vamos declarar guerra a essa m***a. Vamos falar, meu. Se a gente salvar uma criança que foi diagnosticada, para mim, valeu. E de lá para cá, umas seis crianças foram diagnosticadas antes da hora, por causa da Lua.

O apresentador também falou sobre a felicidade em ser pai, lembrando que Lua nasceu em 2020. 

- Mudei muito a minha vida por causa da Lua. A gente teve filho agora, eu e a Dai, e brinca: Por que a gente não teve antes? Queria ter tido mais! Porque é muito, muito bom! Eu quero vê-la crescer, quero ficar com ela. Eu largo, perco dinheiro, vou parar de fazer coisa, não ter oportunidade, se precisar, para ficar com ela. E mesmo tudo o que a gente está passando não é fácil. Não vou nem entrar nesse assunto para vocês não saírem daqui chorando. Mas eu não troco por nada. Se me falassem: Você vai passar por isso toda semana. Vambora. Essa é a missão para ter minha filha comigo? Vambora. Não troco uma sessão dela de quimioterapia por nada. Sei que é ruim, mas eu amo aquele momento de estar com ela. Não troco. Mesmo nos momentos mais difíceis, as coisas mais bizarras que a gente está passando, vale muito a pena porque é ela. Ela é demais. A pequenininha é sensacional.

Leifert relembrou alguns momentos da carreira, inclusive sua repentina estreia como repórter foi aos 16 anos de idade.

- Eu caí de paraquedas. Em 1994, na Copa do Mundo, decidi que queria ser jornalista esportivo. Meu pai era amigo do dono desse programa. Ele falou: Vou te levar um dia lá para você ver o trabalho do narrador, do repórter. E aí ele levou. Cheguei e não tinha repórter. Estava sem. E o cara que era dono do programa falou: Você não quer começar hoje?

Apesar dos muitos anos de experiência, Tiago confessa que não consegui aproveitar, de fato, os grandes momentos de sua trajetória profissional por causa do perfeccionismo.

- Eu não aproveitei muito, não desfrutei. Acho que na minha vida eu poucas vezes desfrutei. Estava sempre tão preocupado com a perfomance, de fazer direito, que acabei não desfrutando. Não me lembro de ter desfrutado, não me lembro de ter ido para casa radiante. Lembro de ter ido feliz, mas já preocupado com o próximo jogo. E isso é uma prisão, né? Acho até que isso foi um dos motivos que me fizeram parar, anos depois. Eu precisava desfrutar, precisava olhar para trás e falar: Olha que legal! Comecei com 16 anos de idade. Olha onde cheguei. Comecei na várzea, no futebol. Poxa, olha aonde eu fui. Mas eu não desfrutei, não.

O ex-apresentador do BBB revelou que havia decidido encerrar sua participação no reality em 2020, mas após a grande repercussão, ele decidiu ficar para a edição de 2021. Ele ainda admitiu que se sentiu mal pelos cancelamentos.

- Fico mal. Fico triste quando acontece. Sei que no final vai dar tudo certo. Até falei isso para a Karol Conká quando ela saiu. Mas fico muito chateado porque a gente não coloca eles lá para isso. Aí falam assim: Ah, mas sem isso vai dar menos audiência. Juro pela minha família que qualquer pessoa da equipe: eu, [Rodrigo] Dourado, Boninho, Camila, que é a diretora de conteúdo, preferimos ter menos audiência e não ter uma pessoa sofrendo. Para mim, os dias mais duros são quando a pessoa sai com 99% de rejeição.