
Empresária em Todas as Garotas em Mim, Lidi Lisboa diz: - Fui criada sem preconceito, mas preciso falar sobre isso
20/Jun/
Lidi Lisboa está no ar na nova produção da emissora Record TV, a série bíblica Todas as Garotas em Mim, que estreou na noite da última terça-feira, dia 7. Na produção, a atriz é Laura, uma empresária bem sucedida, focada nos negócios e cheia de classe, que causará muita dor de cabeça na protagonista, a Mirela, vivida pela atriz Mharessa.
Durante coletiva de imprensa, que o ESTRELANDO marcou presença, Lidi falou um pouco sobre a sua personagem e toda a representatividade que Laura traz. Segundo a atriz, ela foi criada como se não existisse preconceito no mundo, mas agora entende a importância de falar sobre o assunto:
- Eu acho que se a gente começar a tratar assim, nunca vamos sair do: olha ela lá fazendo. Eu entendo que o mundo ainda é muito preconceituoso, mas nunca em 37 anos, 35 quando eu fiz Jezabel, que eu realmente percebi que o preconceito existia porque querendo ou não todo mundo vinha me perguntar como era ser protagonista negra. E eu falava: gente, eu sou uma protagonista, e eu não via esse detalhe.
E, continuou:
- Eu fui criada como não tendo preconceito no mundo, mas depois me caiu uma ficha que eu precisava falar sobre isso, que realmente o preconceito existe. Então, de todo meu coração, vejo como mais um personagem [...] não é que é diferente, não deveria ser diferente, deveria ser corriqueiro, sabe? Totalmente normal, mas esse é o problema da gente ter que falar sobre isso, emendou.
Lidi também aproveitou o momento para chamar atenção para alguns detalhes envolvendo a questão racial:
- As pessoas falam assim: você é da raça negra. Não, eu sou da raça humana em primeiro lugar. Você é branca do olho verde, você é da raça humana, eu tenho a cor, a pele assim, mas eu também sou da raça humana. Temos que parar. É igual, estamos nos policiando com as pessoas, quebrando né [...] como é uma coisa tão estrutural, as vezes falamos coisas que não sabemos, que não se liga. Estamos em um momento muito importante de olhar o que é dito, o que é falado, a etimologia da palavra porque se não a gente sempre vai ficar passando de geração para geração. Eu tenho fé que estamos quebrando isso, prestando atenção não só na parte negra. Eu gosto de dizer que sou preta, porque negra se você procurar no dicionário é uma coisa etimologicamente muito ruim, então assim, não é porque é negro que é ruim. Temos que olhar pra esse lado, porque o negro não tem na paleta [de cores], o preto tem. São muitas coisas que precisam ser revistas para quebrar esse estigma.
No final da conversa, Lidi contou o quanto está feliz com o seu papel na série:
- Super maravilhoso, e aos poucos vamos quebrando isso. Esse estigma vem tomando e preenchendo essa lacuna, esse problema cultural que a gente teve. Então, graças a Deus eu estou batalhando para ficar tudo igual, encerrou.
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