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Publicada em 10/06/2022 às 00:00 | Atualizada em 09/06/2022 às 23:20

Com participações de Vitão e Luísa Sonza, Hodari lança primeiro álbum recheado de hits!

O artista entrega 13 faixas que transitam entre diferentes gêneros musicais

Bárbara More

Divulgação

Se preparem que o Hodari está chegando com o seu primeiro álbum! Nesta sexta-feira, dia 10, o artista lança a coleção de 13 faixas que transitam entre diferentes gêneros musicais e prometem cativar os fãs. O lançamento do novo projeto chega com o clipe da faixa Sem Ménage, que incorpora vibes melódicas e sensuais. 

Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, ele conta tudinho sobre as produções, que têm participações especiais. Luccas Carlos, por exemplo, ativa o trap junto ao Hip Hop na faixa Sol Rayo, assim como Vitão em Atmosfera e Mikuym em Jovem, com pegada de pop explícito na última. BK ajuda na métrica rap de Tudo Pro Ar. Praya e Sol, Amor de Carnaval e Teu Popô fizeram parte do EP e são amigas do ouvinte. Por fim, a faixa Embarcação do Amor, com Luísa Sonza, aparece para deixar um gostinho de quero mais.

Hodari começa explicando a temática por trás do álbum, que incorpora a sua essência como artista.

- Ele conta um pouco sobre toda a minha história de vida. Eu cresci tocando em banda, minha família é muito ligada a todas as áreas da arte. Eu quis contar um pouco da história de toda a minha vida dentro da música. Esse álbum é o raio x da minha alma artística. Eu amo todos os estilos sonoros, eu não sou preso a um nicho. Eu gosto de provar vários sabores, deve ser meio chato comer arroz todo dia. Eu realmente quis fazer esse álbum bem rico musicalmente para trazer isso para as novas gerações esse novos ritmos e sair um pouco da mesmice. 

O brasiliense se destaca no meio artístico ao trafegar pelas mais diversas vertentes musicais. 

- Essa vasta gama e pluralidade muscal é o meu diferencial. Eu também sou instrumentista, algo que eu quero trazer bastante  para o meu trabalho. A gente perdeu um pouco disso nos anos 2000, aquele gosto da banda. Nessa geração, tudo ficou muito eletrônico e sintético, o instrumento perdeu muito o seu pedestal. São pouquíssimos artistas na atualidade que tocam. Não se vê com tanta naturalidade como era antigamente. Eu venho nessa onda de tentar trazer e resgatar esse amor pelo artista que  vem fardado com o seu instrumento.

Formado em design gráfico e apaixonado por cinema, ele demonstra interesse por outros espectros da arte e traduz essa característica em seus clipes ao demonstrar preocupação com elementos como a fotografia e a composição. 

- Antes de eu vir para a música, uma das minhas primeiras profissões foi modelo. Estar em sets de filmagem, gravação, passarela sempre foi algo que estava dentro do meu universo e eu acabei conhecendo as pessoas que trabalham com styling, beleza, cabelo, luz, cinema. Foi algo que eu fui me apaixonando e estudando bastante. Eu sou muito estudioso, gosto de ir a fundo em tudo que estou fazendo. A gente está falando sobre arte, não são todos os artistas que tem essa preocupação. Eu gosto de estar envolvido em tudo, desde a base da criação até o final que eu acho que fica realmente com a minha essência. Eu consigo desenvolver algo que eu acho mais sólido e verdadeiro. Em tento estar envolvido em toda essa área, principalmente visual além de sonora, para eu conseguir refletir e transmitir todos os sentimentos que eu quero passar para o público, para quem está consumindo.

Hodari estourou em 2018 com o hit Teu Popô, a queridinha dos fãs que chegou a ganhar colaboração com o Poesia Acústica. Durante o bate-papo, o artista revela que ficou surpreso com o sucesso orgânico da música e relembra a sua trajetória profissional.

- Foi muito incrível, eu me senti muito honrado. Antes de eu lançar Teu Popô, eu não sabia que cantava, era só guitarrista de banda. Quando as bandas acabaram, eu acabei me formando em design gráfico, comecei a estudar tatuagem. Só que eu levava a guitarra para os estúdios, sempre me acompanhando. Entre uma tatuagem e outra, eu ficava tocando para mim. Nesse meio tempo, eu fui começando a escrever para mim também, para me curar. Teu Popô nasceu nessa transição e, quando eu soltei essa música, nas primeiras semanas ela entrou em terceiro lugar das 50 virais do Brasil. Foi algo despretensioso, mas que deu muito certo. Quis soltar essa música no Carnaval, porque eu sabia que na minha cidade a galera não soltava música no Carnaval, então tinha um buraco muito grande e um espaço para mim. Sou muito grato a ela, porque foi a música que me faz voltar para a música e entender o Hodari como um artista solo.

Compositor profissional e dono de diversos outros hits, o cantor explica que o processo criativo das músicas para ele e para outros artistas é completamente diferente. Ao escrever para terceiros, ele procura cativar a alma da pessoa para desenvolver um produto que se encaixe perfeitamente com sua individualidade.

- É muito diferente. Eu tento entrar no corpo da pessoa, é meio louco. Eu gosto de compor sobre o íntimo da pessoa, poder trocar ideia com ela para conseguir traduzir a música que eu estou compondo para ela  para algo que ela vai bater no peito e falar: Isso aqui é meu! Tem várias músicas que as pessoas cantam, mas se você parar para conversar com ela, a pessoa não tem nada  a ver com a música e está falando sobre coisas que não descrevem ela. Quando eu estou fazendo uma música, é como se fosse um psicologo conhecendo ele como pessoa para conseguir extrair de dentro da alma dela um néctar do que ela quer passar. A música faz sucesso quando ela é muito verdadeira.

Sobre as participações especiais do álbum, Hodari revela que os cantores são amigos próximos e naturalmente expressaram desejo de participar do EP. 

- Esses artistas na verdade me escolheram, são pessoas que entraram na minha vida. Querendo ou não, a gente é amigo pessoal e está junto no dia-a-dia. Quando eu fui mostrar as músicas, eles foram curtindo para caramba e falando: Quero estar junto, quero colaborar nesse som. Às vezes a gente acaba compondo as músicas juntos. São pessoas que eu tenho como a minha família, foi algo muito natural e dá para passar isso nas músicas. A música fluía, era gostoso de ouvir.

E continua a falar sobre a felicidade do trabalho:

- Sair da onde eu saí, de banda de emocore lá em Brasília e chegar onde eu cheguei lado a lado com esse artistas, trabalhando com essa galera. Hoje são amigos meus, mas antes eu era muito fã dessa galera. Estou lançando o meu primeiro álbum com alguns dos maiores artistas do Brasil. A maior artista do pop, um dos maiores artistas do R&B, o maior MC de rap da atualidade, o Vitão que é uma das potências gigantes da música... Estou chegando com o pé direito de uma forma gigantesca. 

Por fim, o músico conta quais são suas metas futuras.

- Quero fazer revolução na arte, poder devolver esse gosto, esse sabor do instrumentista e boas letras sem ter que abaixar o nível de ninguém. As músicas são incríveis, eu falo do relacionamento, do amor, da sexualidade, da mulher, da amizade e vários temas diferentes sem machucar ninguém. Arte de uma forma elegante. As músicas que os nossos pais ouviam, eles escutam até hoje e eu fiquei me perguntando porque agora nos 2000 elas são muito plásticas. Eu quis fazer ao contrário, o instrumento deixa a música mais sólida e da mais vida útil. Começar a traçar que vai ser uma carreira, não pensando em dois ou três anos, mas 50 ou 100 anos que vai ficar na música.

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Com participações de Vitão e Luísa Sonza, Hodari lança primeiro álbum recheado de <i>hits</i>!

Com participações de Vitão e Luísa Sonza, Hodari lança primeiro álbum recheado de hits!

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Se preparem que o Hodari está chegando com o seu primeiro álbum! Nesta sexta-feira, dia 10, o artista lança a coleção de 13 faixas que transitam entre diferentes gêneros musicais e prometem cativar os fãs. O lançamento do novo projeto chega com o clipe da faixa Sem Ménage, que incorpora vibes melódicas e sensuais. 

Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, ele conta tudinho sobre as produções, que têm participações especiais. Luccas Carlos, por exemplo, ativa o trap junto ao Hip Hop na faixa Sol Rayo, assim como Vitão em Atmosfera e Mikuym em Jovem, com pegada de pop explícito na última. BK ajuda na métrica rap de Tudo Pro Ar. Praya e Sol, Amor de Carnaval e Teu Popô fizeram parte do EP e são amigas do ouvinte. Por fim, a faixa Embarcação do Amor, com Luísa Sonza, aparece para deixar um gostinho de quero mais.

Hodari começa explicando a temática por trás do álbum, que incorpora a sua essência como artista.

- Ele conta um pouco sobre toda a minha história de vida. Eu cresci tocando em banda, minha família é muito ligada a todas as áreas da arte. Eu quis contar um pouco da história de toda a minha vida dentro da música. Esse álbum é o raio x da minha alma artística. Eu amo todos os estilos sonoros, eu não sou preso a um nicho. Eu gosto de provar vários sabores, deve ser meio chato comer arroz todo dia. Eu realmente quis fazer esse álbum bem rico musicalmente para trazer isso para as novas gerações esse novos ritmos e sair um pouco da mesmice. 

O brasiliense se destaca no meio artístico ao trafegar pelas mais diversas vertentes musicais. 

- Essa vasta gama e pluralidade muscal é o meu diferencial. Eu também sou instrumentista, algo que eu quero trazer bastante  para o meu trabalho. A gente perdeu um pouco disso nos anos 2000, aquele gosto da banda. Nessa geração, tudo ficou muito eletrônico e sintético, o instrumento perdeu muito o seu pedestal. São pouquíssimos artistas na atualidade que tocam. Não se vê com tanta naturalidade como era antigamente. Eu venho nessa onda de tentar trazer e resgatar esse amor pelo artista que  vem fardado com o seu instrumento.

Formado em design gráfico e apaixonado por cinema, ele demonstra interesse por outros espectros da arte e traduz essa característica em seus clipes ao demonstrar preocupação com elementos como a fotografia e a composição. 

- Antes de eu vir para a música, uma das minhas primeiras profissões foi modelo. Estar em sets de filmagem, gravação, passarela sempre foi algo que estava dentro do meu universo e eu acabei conhecendo as pessoas que trabalham com styling, beleza, cabelo, luz, cinema. Foi algo que eu fui me apaixonando e estudando bastante. Eu sou muito estudioso, gosto de ir a fundo em tudo que estou fazendo. A gente está falando sobre arte, não são todos os artistas que tem essa preocupação. Eu gosto de estar envolvido em tudo, desde a base da criação até o final que eu acho que fica realmente com a minha essência. Eu consigo desenvolver algo que eu acho mais sólido e verdadeiro. Em tento estar envolvido em toda essa área, principalmente visual além de sonora, para eu conseguir refletir e transmitir todos os sentimentos que eu quero passar para o público, para quem está consumindo.

Hodari estourou em 2018 com o hit Teu Popô, a queridinha dos fãs que chegou a ganhar colaboração com o Poesia Acústica. Durante o bate-papo, o artista revela que ficou surpreso com o sucesso orgânico da música e relembra a sua trajetória profissional.

- Foi muito incrível, eu me senti muito honrado. Antes de eu lançar Teu Popô, eu não sabia que cantava, era só guitarrista de banda. Quando as bandas acabaram, eu acabei me formando em design gráfico, comecei a estudar tatuagem. Só que eu levava a guitarra para os estúdios, sempre me acompanhando. Entre uma tatuagem e outra, eu ficava tocando para mim. Nesse meio tempo, eu fui começando a escrever para mim também, para me curar. Teu Popô nasceu nessa transição e, quando eu soltei essa música, nas primeiras semanas ela entrou em terceiro lugar das 50 virais do Brasil. Foi algo despretensioso, mas que deu muito certo. Quis soltar essa música no Carnaval, porque eu sabia que na minha cidade a galera não soltava música no Carnaval, então tinha um buraco muito grande e um espaço para mim. Sou muito grato a ela, porque foi a música que me faz voltar para a música e entender o Hodari como um artista solo.

Compositor profissional e dono de diversos outros hits, o cantor explica que o processo criativo das músicas para ele e para outros artistas é completamente diferente. Ao escrever para terceiros, ele procura cativar a alma da pessoa para desenvolver um produto que se encaixe perfeitamente com sua individualidade.

- É muito diferente. Eu tento entrar no corpo da pessoa, é meio louco. Eu gosto de compor sobre o íntimo da pessoa, poder trocar ideia com ela para conseguir traduzir a música que eu estou compondo para ela  para algo que ela vai bater no peito e falar: Isso aqui é meu! Tem várias músicas que as pessoas cantam, mas se você parar para conversar com ela, a pessoa não tem nada  a ver com a música e está falando sobre coisas que não descrevem ela. Quando eu estou fazendo uma música, é como se fosse um psicologo conhecendo ele como pessoa para conseguir extrair de dentro da alma dela um néctar do que ela quer passar. A música faz sucesso quando ela é muito verdadeira.

Sobre as participações especiais do álbum, Hodari revela que os cantores são amigos próximos e naturalmente expressaram desejo de participar do EP. 

- Esses artistas na verdade me escolheram, são pessoas que entraram na minha vida. Querendo ou não, a gente é amigo pessoal e está junto no dia-a-dia. Quando eu fui mostrar as músicas, eles foram curtindo para caramba e falando: Quero estar junto, quero colaborar nesse som. Às vezes a gente acaba compondo as músicas juntos. São pessoas que eu tenho como a minha família, foi algo muito natural e dá para passar isso nas músicas. A música fluía, era gostoso de ouvir.

E continua a falar sobre a felicidade do trabalho:

- Sair da onde eu saí, de banda de emocore lá em Brasília e chegar onde eu cheguei lado a lado com esse artistas, trabalhando com essa galera. Hoje são amigos meus, mas antes eu era muito fã dessa galera. Estou lançando o meu primeiro álbum com alguns dos maiores artistas do Brasil. A maior artista do pop, um dos maiores artistas do R&B, o maior MC de rap da atualidade, o Vitão que é uma das potências gigantes da música... Estou chegando com o pé direito de uma forma gigantesca. 

Por fim, o músico conta quais são suas metas futuras.

- Quero fazer revolução na arte, poder devolver esse gosto, esse sabor do instrumentista e boas letras sem ter que abaixar o nível de ninguém. As músicas são incríveis, eu falo do relacionamento, do amor, da sexualidade, da mulher, da amizade e vários temas diferentes sem machucar ninguém. Arte de uma forma elegante. As músicas que os nossos pais ouviam, eles escutam até hoje e eu fiquei me perguntando porque agora nos 2000 elas são muito plásticas. Eu quis fazer ao contrário, o instrumento deixa a música mais sólida e da mais vida útil. Começar a traçar que vai ser uma carreira, não pensando em dois ou três anos, mas 50 ou 100 anos que vai ficar na música.