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Publicada em 10/08/2022 às 10:50 | Atualizada em 10/08/2022 às 11:19

Kevin O Chris analisa crescimento do funk após gravar DVD em Portugal: Ainda sofre muito preconceito

O MC também falou sobre Anitta e as portas que a poderosa está abrindo lá fora

Tabatha Maia

AgNews

Colhendo os frutos de um trabalho árduo, Kevin O Chris se consagrou como o único funkeiro a ter um DVD gravado na Europa e está ocupando cada vez mais seu espaço nas plataformas digitais. Celebrando todo o sucesso, o cantor bateu um papo com o ESTRELANDO sobre a nova fase da sua carreira:

O DVD que gravei em Portugal é um sonho meu de garoto, eu sempre sonhei em levar o funk muito longe, em viver do meu som e acreditei no meu trampo. Não tinha como eu imaginar que conquistaria tanto mas sonhei com isso a vida inteira e tô felizão de conseguir realizar, chegar a lugares que o funk não tinha espaço quando eu comecei, ver o mundo todo respeitando nosso som de favela. Sou grato demais e fico amarradão em parar para olhar tudo o que construí, falou. 

O cantor também falou sobre os próximos passos da carreira:

Estamos focados em ir para outros países. Quero começar lançando um funk chicletinho em espanhol para ver a reação do público porque são muito países que aderem ao espanhol. Quero lançar também reggaeton, que é um estilo que eu gosto muito [...] Quero ir para mais países, gravar DVD em todos os continentes, ver a galera do mundo todo curtindo o funk. O que eu vivi em Portugal foi surreal, espero poder viver mais e mais vezes.

Mesmo com todo o sucesso e conseguindo alcançar novos lugares com as suas músicas, Kevin afirmou que o ritmo ainda sofre muito preconceito:

Ainda falta muito [para avançar], principalmente aqui no nosso país. Já estamos no palco dos maiores festivais, já fizemos muita historia com o funk, desde o paizão Catra até a galera que tá começando agora. Mas o funk ainda sofre muito preconceito, o cantor do funk ainda passa por muita coisa. Mas vamos chegar lá, porque é um som do povo, de favela, representado por muito artista brabo, esquece!

Durante a conversa, Kevin também analisou a importância de Anitta na nova fase do funk. Vale pontuar que ele se juntou à poderosa na música Que Rabão em Versions of Me.

O que a Anitta fez ninguém nunca fez antes, ela é braba demais. Com certeza abriu muita porta lá fora, mostrou nosso som pra muito gringo, tá abrindo muitos caminhos pra todos nós. Fico felizão de ver não só ela mas vários outros artistas do funk rompendo as fronteiras e levando nossa música para o mundo. A cada feat com cantor internacional que eu faço, sinto que estamos indo mais longe, todos nós, porque o funk é uma família. 

No final, o cantor deixou um recado para quem está começando no funk:

Se dedica demais, o trampo é pesado mas acredita porque o nosso som ainda vai chegar muito mais longe. A galera já pode se acostumar a ver o funk no topo, porque é lá o nosso lugar.

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Kevin O Chris analisa crescimento do funk após gravar DVD em Portugal: <i>Ainda sofre muito preconceito</i>

Kevin O Chris analisa crescimento do funk após gravar DVD em Portugal: Ainda sofre muito preconceito

24/Abr/

Colhendo os frutos de um trabalho árduo, Kevin O Chris se consagrou como o único funkeiro a ter um DVD gravado na Europa e está ocupando cada vez mais seu espaço nas plataformas digitais. Celebrando todo o sucesso, o cantor bateu um papo com o ESTRELANDO sobre a nova fase da sua carreira:

O DVD que gravei em Portugal é um sonho meu de garoto, eu sempre sonhei em levar o funk muito longe, em viver do meu som e acreditei no meu trampo. Não tinha como eu imaginar que conquistaria tanto mas sonhei com isso a vida inteira e tô felizão de conseguir realizar, chegar a lugares que o funk não tinha espaço quando eu comecei, ver o mundo todo respeitando nosso som de favela. Sou grato demais e fico amarradão em parar para olhar tudo o que construí, falou. 

O cantor também falou sobre os próximos passos da carreira:

Estamos focados em ir para outros países. Quero começar lançando um funk chicletinho em espanhol para ver a reação do público porque são muito países que aderem ao espanhol. Quero lançar também reggaeton, que é um estilo que eu gosto muito [...] Quero ir para mais países, gravar DVD em todos os continentes, ver a galera do mundo todo curtindo o funk. O que eu vivi em Portugal foi surreal, espero poder viver mais e mais vezes.

Mesmo com todo o sucesso e conseguindo alcançar novos lugares com as suas músicas, Kevin afirmou que o ritmo ainda sofre muito preconceito:

Ainda falta muito [para avançar], principalmente aqui no nosso país. Já estamos no palco dos maiores festivais, já fizemos muita historia com o funk, desde o paizão Catra até a galera que tá começando agora. Mas o funk ainda sofre muito preconceito, o cantor do funk ainda passa por muita coisa. Mas vamos chegar lá, porque é um som do povo, de favela, representado por muito artista brabo, esquece!

Durante a conversa, Kevin também analisou a importância de Anitta na nova fase do funk. Vale pontuar que ele se juntou à poderosa na música Que Rabão em Versions of Me.

O que a Anitta fez ninguém nunca fez antes, ela é braba demais. Com certeza abriu muita porta lá fora, mostrou nosso som pra muito gringo, tá abrindo muitos caminhos pra todos nós. Fico felizão de ver não só ela mas vários outros artistas do funk rompendo as fronteiras e levando nossa música para o mundo. A cada feat com cantor internacional que eu faço, sinto que estamos indo mais longe, todos nós, porque o funk é uma família. 

No final, o cantor deixou um recado para quem está começando no funk:

Se dedica demais, o trampo é pesado mas acredita porque o nosso som ainda vai chegar muito mais longe. A galera já pode se acostumar a ver o funk no topo, porque é lá o nosso lugar.