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Publicada em 11/08/2022 às 12:20 | Atualizada em 11/08/2022 às 12:45

Atriz de Chiquititas, Júlia Gomes fala sobre queda de palco: -Eu fiquei muito assustada

A artista fraturou a coluna cervical e segue fazendo fisioterapia

Da Redação

Divulgação

A atriz Júlia Gomes, que interpretou a personagem Marian na segunda versão brasileira de Chiquititas, revelou detalhes da recuperação do acidente que sofreu na última quarta-feira, dia 3. A artista fraturou a coluna cervical após tropeçar e cair de um palco, precisando ser internada em um hospital de São Paulo. Em entrevista à colunista Fábia Oliveira, a famosa contou como tudo aconteceu:

- Eu estava na festa de aniversário da Valentina Drummond, no dia 3, no hotel Rosewood em São Paulo e, após o show do Thiaguinho eu subi ao palco com algumas amigas e a aniversariante. E nesse momento eu acabei tropeçando em um fio e me desequilibrei, tentei me segurar em qualquer coisa, mas não consegui, acabei encostando em uma placa de led, mas ela estava solta e eu caí para trás do palco. O palco tinha uma altura de aproximadamente um metro e meio.

Júlia recebeu socorro de bombeiros e foi examinada no local, mas como não sentia dores decidiu retornar à festa. 

- Assim que caí, eu me levantei sozinha. A Mileide Mihaile viu a minha queda e logo apareceu para me ajudar. Ao lado dela me lembro de dois seguranças do local, que também queriam saber se eu estava bem, eles ficaram ao meu lado até o bombeiro chegar. Quando o bombeiro chegou, me lembro que estava sentada em uma cadeira e ele verificou meus movimentos. Como eu estava me sentindo bem, ele me liberou e eu voltei para festa. Depois retornei para minha casa e dormi. Quando acordei, senti fortes dores na cabeça e percebi que haviam galos. Avisei a minha mãe que, na mesma hora me levou ao pronto-socorro.

Ao chegar no hospital, ela percebeu a gravidade da queda e sentiu medo da possibilidade de precisar passar por uma cirurgia. 

- Assim que cheguei, avisei a triagem sobre a dor na cabeça e uma dor leve no ossinho abaixo do pescoço. Fiz tomografia e, enquanto eu aguardava o resultado, sentia a dor aumentando. Assim que o resultado chegou, fui imobilizada imediatamente no pescoço e me avisaram que eu havia fraturado a C5. Tive muito medo quando ouvi o médico falando que poderia ser um caso cirúrgico. Perguntei aos enfermeiros se havia risco, já que estava com muita dor e percebi que eles estavam toda hora checando meus sinais, para ver se eu estava com os dedos formigando e se eu estava tendo sensibilidade.

A artista conta que está fazendo fisioterapia utilizando o Tens, um método com impulsos elétricos para exercer ação analgésica no sistema nervoso. Ele serve para aliviar a dor, que tem sido seu maior problema. Ela também está tomando morfina por ser o único medicamento que alivia um pouco os sintomas. Novos exames indicaram que sua coluna está bem. Além disso, o ortopedista e cirurgião em coluna que a está acompanhando afirmou que a ex-Chiquititas não terá nenhuma sequela, necessitando de repouso e fisioterapia para voltar à vida normal.

Felizmente, Júlia está evoluindo bem e acredita que terá alta hospitalar em breve. Após a liberação, ela continuará o tratamento em casa.

- A alta depende muito das respostas do meu corpo. Como eu não estava conseguindo fazer nada sozinha e tive alguns episódios de espasmos e tremores, estou sendo observada por uma equipe de médicos que está atenta a esses sintomas. Assim que eles virem uma melhora significativa, eu serei liberada para continuar o tratamento de casa. Eu estou evoluindo muito bem, acredito que posso ter alta ainda esta semana. Já consegui andar sozinha pela primeira vez, sem perder o equilíbrio. Esses movimentos simples do dia a dia fazem muita diferença nesse processo de recuperação.

O ocorrido a levou a passar por momentos de reflexão. 

- Eu fiquei muito assustada. Mesmo sendo um acidente, que é uma coisa que a gente nunca espera que aconteça com a gente, eu me vi frágil. Vi como é importante ter amigos, família e receber mensagens positivas. Tudo isso me fez ter uma força e uma vontade de me recuperar que, mesmo com toda a dor que eu sinto, eu só penso: Que bom que estou viva! E ainda tenho muito para viver.

A atriz fez um alerta sobre o perigo de sofrer um acidente e compartilhou que os cuidados que ficaram como lição. 

- Palco não é lugar para subir senão for o artista e sua equipe. É um lugar perigoso, com fios e marcações que só eles devem estar. Além disso, prestar mais atenção em quedas, porque bater a cabeça pode ser muito perigoso e pode causar traumas. E a lição mais importante é prestar atenção ao redor. Se você presenciar um acidente, saiba que não deve tocar no corpo da pessoa e nem ajudá-la a levantar. Deve chamar ajuda de um profissional e jamais achar que está tudo bem.

E finalizou:

- Daqui para frente eu sou uma nova Júlia. Acredito que Deus me deu essa nova chance. Me acidentei em cima de um palco, que é um dos meus lugares preferidos. Vou fazer a minha vida ganhar mais sentido, vou ser muito mais atenta, mais focada e, com certeza, mais grata. Quero realizar todos os meus propósitos de vida e retomar minha carreira musical que foi pausada com a pandemia. Assim que sair do hospital, eu quero estar pronta para essa nova fase.

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21/Ago/

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- Eu estava na festa de aniversário da Valentina Drummond, no dia 3, no hotel Rosewood em São Paulo e, após o show do Thiaguinho eu subi ao palco com algumas amigas e a aniversariante. E nesse momento eu acabei tropeçando em um fio e me desequilibrei, tentei me segurar em qualquer coisa, mas não consegui, acabei encostando em uma placa de led, mas ela estava solta e eu caí para trás do palco. O palco tinha uma altura de aproximadamente um metro e meio.

Júlia recebeu socorro de bombeiros e foi examinada no local, mas como não sentia dores decidiu retornar à festa. 

- Assim que caí, eu me levantei sozinha. A Mileide Mihaile viu a minha queda e logo apareceu para me ajudar. Ao lado dela me lembro de dois seguranças do local, que também queriam saber se eu estava bem, eles ficaram ao meu lado até o bombeiro chegar. Quando o bombeiro chegou, me lembro que estava sentada em uma cadeira e ele verificou meus movimentos. Como eu estava me sentindo bem, ele me liberou e eu voltei para festa. Depois retornei para minha casa e dormi. Quando acordei, senti fortes dores na cabeça e percebi que haviam galos. Avisei a minha mãe que, na mesma hora me levou ao pronto-socorro.

Ao chegar no hospital, ela percebeu a gravidade da queda e sentiu medo da possibilidade de precisar passar por uma cirurgia. 

- Assim que cheguei, avisei a triagem sobre a dor na cabeça e uma dor leve no ossinho abaixo do pescoço. Fiz tomografia e, enquanto eu aguardava o resultado, sentia a dor aumentando. Assim que o resultado chegou, fui imobilizada imediatamente no pescoço e me avisaram que eu havia fraturado a C5. Tive muito medo quando ouvi o médico falando que poderia ser um caso cirúrgico. Perguntei aos enfermeiros se havia risco, já que estava com muita dor e percebi que eles estavam toda hora checando meus sinais, para ver se eu estava com os dedos formigando e se eu estava tendo sensibilidade.

A artista conta que está fazendo fisioterapia utilizando o Tens, um método com impulsos elétricos para exercer ação analgésica no sistema nervoso. Ele serve para aliviar a dor, que tem sido seu maior problema. Ela também está tomando morfina por ser o único medicamento que alivia um pouco os sintomas. Novos exames indicaram que sua coluna está bem. Além disso, o ortopedista e cirurgião em coluna que a está acompanhando afirmou que a ex-Chiquititas não terá nenhuma sequela, necessitando de repouso e fisioterapia para voltar à vida normal.

Felizmente, Júlia está evoluindo bem e acredita que terá alta hospitalar em breve. Após a liberação, ela continuará o tratamento em casa.

- A alta depende muito das respostas do meu corpo. Como eu não estava conseguindo fazer nada sozinha e tive alguns episódios de espasmos e tremores, estou sendo observada por uma equipe de médicos que está atenta a esses sintomas. Assim que eles virem uma melhora significativa, eu serei liberada para continuar o tratamento de casa. Eu estou evoluindo muito bem, acredito que posso ter alta ainda esta semana. Já consegui andar sozinha pela primeira vez, sem perder o equilíbrio. Esses movimentos simples do dia a dia fazem muita diferença nesse processo de recuperação.

O ocorrido a levou a passar por momentos de reflexão. 

- Eu fiquei muito assustada. Mesmo sendo um acidente, que é uma coisa que a gente nunca espera que aconteça com a gente, eu me vi frágil. Vi como é importante ter amigos, família e receber mensagens positivas. Tudo isso me fez ter uma força e uma vontade de me recuperar que, mesmo com toda a dor que eu sinto, eu só penso: Que bom que estou viva! E ainda tenho muito para viver.

A atriz fez um alerta sobre o perigo de sofrer um acidente e compartilhou que os cuidados que ficaram como lição. 

- Palco não é lugar para subir senão for o artista e sua equipe. É um lugar perigoso, com fios e marcações que só eles devem estar. Além disso, prestar mais atenção em quedas, porque bater a cabeça pode ser muito perigoso e pode causar traumas. E a lição mais importante é prestar atenção ao redor. Se você presenciar um acidente, saiba que não deve tocar no corpo da pessoa e nem ajudá-la a levantar. Deve chamar ajuda de um profissional e jamais achar que está tudo bem.

E finalizou:

- Daqui para frente eu sou uma nova Júlia. Acredito que Deus me deu essa nova chance. Me acidentei em cima de um palco, que é um dos meus lugares preferidos. Vou fazer a minha vida ganhar mais sentido, vou ser muito mais atenta, mais focada e, com certeza, mais grata. Quero realizar todos os meus propósitos de vida e retomar minha carreira musical que foi pausada com a pandemia. Assim que sair do hospital, eu quero estar pronta para essa nova fase.