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Publicada em 01/09/2022 às 12:30 | Atualizada em 01/09/2022 às 13:37

Brendan Fraser usou 130 de próteses para ganhar peso em gravação de filme: Minha esperança era que eu me tornaria irreconhecível

O ator falou sobre o longa-metragem The Whale em entrevista à Vanity Fair

Da Redação

The Grosby Group

Brendan Fraser usou até 130 quilos de próteses e chegou a ficar até seis horas do dia fazendo maquiagem para incorporar seu personagem no filme The Whale, que tem previsão de estreia para o final de 2022. Obra de Darren Aronofsky, o longa-metragem conta a história de um professor de inglês recluso que sofre de obesidade mórbida. Em entrevista à Vanity Fair, o intérprete de Charlie contou que decidiu aproveitar a oportunidade para mostrar suas habilidades. 

- Se não há risco, então por que se preocupar? Quero aprender com as pessoas com quem estou trabalhando neste momento da minha carreira. Eu tive tanta variedade, muitos altos e baixos, então o que eu quero, na segunda metade do meu tempo fazendo isso, é sentir que estou contribuindo para o ofício e estou aprendendo a partir dele. Esta é uma oportunidade privilegiada. Eu queria desaparecer nele. Minha esperança era que eu me tornaria irreconhecível. Eu queria saber do que eu era capaz.

A revista noticia que na primeira vez que Fraser viu o traje protético em um manequim, ficou sem fôlego. O ator estava tão impressionado que achou que a peça pertencia ao museu Tate Modern de Londres. Para deixar a caracterização o mais realista possível, Aronofsky recrutou Adrien Morot, que já indicado ao Oscar por efeitos inovadores de maquiagem digital. A produção usou pouca computação gráfica no produto final da caracterização, investindo em próteses incrivelmente elaboradas e naturalistas, modeladas por meio de uma escultura digital e produzidas por uma impressora 3D.

- Foi tão bonito e tão impressionante, contou o ator.

Durante as gravações, o ator carregou de 22 a 130 quilos extras dependendo do conteúdo da cena. Por conta disso, várias pessoas estavam sempre à disposição para ajudá-lo a se sentar, levantar e conduzi-lo em trajetos dentro do set. No entanto, Brendan achou os requisitos físicos incômodos, não exatamente confortáveis e às vezes altamente técnicos. 

- A peça do torso era quase como uma jaqueta reta om mangas que foram retocadas à mão para parecer idênticas à pele humana, até o cabelo perfurado à mão.

O astro ainda disse durante a entrevista que sentiu vertigem quando tirou toda a maquiagem, como se tivesse acabado de descer de um navio em um cais.

- Aprendi rapidamente que é preciso uma pessoa incrivelmente forte dentro daquele corpo para ser essa pessoa. Isso me pareceu adequado, poético e prático, tudo ao mesmo tempo. 

O diretor de The Whale espera que o longa-metragem responda às práticas do passado e afirma que um pedido de empatia está enraizado nas origens da peça.  Durante o bate-papo, Fraser comentou sobre as outras vezes em que Hollywood usou trajes que imitavam um corpo gordo em filmes.  

- Eu olhei para outros trajes que foram usados em comédias ao longo dos anos, geralmente para uma piada de uma nota. Seja intencional ou não, a piada é que desafia a gravidade. Não era isso. 

E finalizou:

- Esta pode ser a primeira e última vez que faço isso de novo, então dei tudo o que tenho. E eu dei. Isso é tudo o que eu tenho.

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Brendan Fraser usou 130 de próteses para ganhar peso em gravação de filme: <i>Minha esperança era que eu me tornaria irreconhecível</i>

Brendan Fraser usou 130 de próteses para ganhar peso em gravação de filme: Minha esperança era que eu me tornaria irreconhecível

15/Dez/

Brendan Fraser usou até 130 quilos de próteses e chegou a ficar até seis horas do dia fazendo maquiagem para incorporar seu personagem no filme The Whale, que tem previsão de estreia para o final de 2022. Obra de Darren Aronofsky, o longa-metragem conta a história de um professor de inglês recluso que sofre de obesidade mórbida. Em entrevista à Vanity Fair, o intérprete de Charlie contou que decidiu aproveitar a oportunidade para mostrar suas habilidades. 

- Se não há risco, então por que se preocupar? Quero aprender com as pessoas com quem estou trabalhando neste momento da minha carreira. Eu tive tanta variedade, muitos altos e baixos, então o que eu quero, na segunda metade do meu tempo fazendo isso, é sentir que estou contribuindo para o ofício e estou aprendendo a partir dele. Esta é uma oportunidade privilegiada. Eu queria desaparecer nele. Minha esperança era que eu me tornaria irreconhecível. Eu queria saber do que eu era capaz.

A revista noticia que na primeira vez que Fraser viu o traje protético em um manequim, ficou sem fôlego. O ator estava tão impressionado que achou que a peça pertencia ao museu Tate Modern de Londres. Para deixar a caracterização o mais realista possível, Aronofsky recrutou Adrien Morot, que já indicado ao Oscar por efeitos inovadores de maquiagem digital. A produção usou pouca computação gráfica no produto final da caracterização, investindo em próteses incrivelmente elaboradas e naturalistas, modeladas por meio de uma escultura digital e produzidas por uma impressora 3D.

- Foi tão bonito e tão impressionante, contou o ator.

Durante as gravações, o ator carregou de 22 a 130 quilos extras dependendo do conteúdo da cena. Por conta disso, várias pessoas estavam sempre à disposição para ajudá-lo a se sentar, levantar e conduzi-lo em trajetos dentro do set. No entanto, Brendan achou os requisitos físicos incômodos, não exatamente confortáveis e às vezes altamente técnicos. 

- A peça do torso era quase como uma jaqueta reta om mangas que foram retocadas à mão para parecer idênticas à pele humana, até o cabelo perfurado à mão.

O astro ainda disse durante a entrevista que sentiu vertigem quando tirou toda a maquiagem, como se tivesse acabado de descer de um navio em um cais.

- Aprendi rapidamente que é preciso uma pessoa incrivelmente forte dentro daquele corpo para ser essa pessoa. Isso me pareceu adequado, poético e prático, tudo ao mesmo tempo. 

O diretor de The Whale espera que o longa-metragem responda às práticas do passado e afirma que um pedido de empatia está enraizado nas origens da peça.  Durante o bate-papo, Fraser comentou sobre as outras vezes em que Hollywood usou trajes que imitavam um corpo gordo em filmes.  

- Eu olhei para outros trajes que foram usados em comédias ao longo dos anos, geralmente para uma piada de uma nota. Seja intencional ou não, a piada é que desafia a gravidade. Não era isso. 

E finalizou:

- Esta pode ser a primeira e última vez que faço isso de novo, então dei tudo o que tenho. E eu dei. Isso é tudo o que eu tenho.