
Ivan Parente retorna ao universo infantil e reforça a importância da arte: As crianças de hoje são os consumidores de amanhã
25/Set/
Você já deve conhecer Ivan Parente: ele foi Lindomar na novela As Aventuras de Poliana, dublou personagens da Disney como Lumiére, no live-action de A Bela e a Fera, e Timão, suricato amigável no live-action de O Rei Leão.
Caso seja mais familiarizado com teatro musical, Ivan é um grande destaque, acumulando experiências em uma carreira de mais de 30 anos recheada de sucessos como Les Miserábles e O Homem de la Mancha.
Em uma entrevista exclusiva com o ESTRELANDO, o artista falou sobre estar se dedicando a arte direcionada ao público infantil, com projetos atuais na peça O Mágico de Oz e na série O Piano Mágico da Ju.
Na peça, que está em cartaz até o dia 23 de setembro no Teatro Claro SP do Shopping Vila Olímpia, ele interpreta o Mágico. Estando reunido a Billy Bond, o diretor argentino que colocou fé em sua vocação no teatro musical, Ivan retorna aos palcos com criatividade e uma pitada de magia.
Ele contou sobre as aventuras que a apresentação, em cartaz desde dia 10 de setembro, lhe proporcionou:
- No meio da temporada tive que entrar de porteiro. O menino que iria fazer o homem de lata teve que sair porque ele tinha que fazer um espetáculo e, no mesmo dia, me ligaram e disseram: Ivan, você pode entrar de porteiro? Ou seja, além dos dois personagens que eu faço, tive que aparecer abrindo a Cidade das Esmeraldas. Essas coisas acontecem só comigo, riu.
Quando o assunto é ser bem recebido e amado pelas crianças, o dublador destrincha esse sentimento pela forma que atua e age como se estivesse de igual para igual com os pequenos.
- Eu tenho uma caraterística meio Chapliniana, sabe? Minha energia como ator tem muita a ver com o universo infantil, converso com a criança de igual para igual. O Lindomar era uma criança pura: tinha medo de escuro, de fantasma, era assustado, tinha um pensamento pueril. O jeito de tratar a criança é de igual pra igual, sem que ela se sinta uma criancinha.
O Piano Mágico da Ju, série televisionada pela TV Cultura, busca mesclar o universo da música erudita com o mundo infantil, com bonecos que personificam os compositores Mozart, Tchaikovsky, Beethoven, Chiquinha Gonzaga e outras personalidades do meio musical.
A série é comandada pela musicista Juliana D’Agostini, e conta com a participação de Ivan na segunda temporada. No papo, ele fala sobre a importância de se fazer conteúdo voltado para os pequeno e de retornar à própria puerilidade.
- Eu tenho uma alma de criança. Acho que a minha criança continua falando dentro de mim, e isso vai refletindo em todos os personagens. Penso que essas crianças que estão vendo isso hoje, são os nossos consumidores de arte de amanhã. Eu sempre digo que fazer espetáculo ou programa pra criança, como foi Poliana, é construir com os consumidores espectadores do futuro, das artes, do teatro, do cinema. É quase impossível viver sem arte. A gente nunca pode esquecer nossa criança. Eu acho que fazer espetáculo pra eles é voltar a ser criança, é voltar a ser uma possibilidade, é voltar às nossas raízes. Eu estou fazendo isso duplamente, porque estou voltando às raízes e com o Billy Bond, e eu estou fazendo espetáculo para minha própria criança interior [em O Piano Mágico da Ju].
A segunda temporada da série estreou na última quarta-feira, dia 12, e é transmitida de segunda à sexta-feira, às 11 horas da manhã. Ivan também comenta sobre ter protagonizado uma série da TV Cultura, de onde surgiram grandes programas que impactaram a cultura brasileira como Castelo Rá-Tim-Bum, Quintal da Cultura e Cocoricó.
- É uma grande responsabilidade e um privilégio que tive dentro da TV Cultura, que é pioneira nesse gênero infantil. Eles fazem coisas muito boas, então estou esperando que as pessoas curtam muito.
E não é só em dublagem e atuação que Parente se jogou no mundo infantil: o ator de musicais renomados participou dos programas da Record Canta Comigo e Canta Comigo Teen, sendo um dos jurados da banca analisando as apresentações.
- Foi desesperador. Meu Deus, é muito difícil julgar crianças! A gente fica apaixonado por todas elas, pela história delas. E é um programa que vai além do talento - ele tem um quê de família. A gente sente como se fosse parente dessa pessoa.
Além de falar sobre sua experiência, confidenciou detalhes dos bastidores do programa e de seu apresentador, Rodrigo Faro.
- Muitas pessoas choravam quando acabava uma apresentação. A gente também discutia e dizia: por que você falou tal coisa? por que você não levantou pra tal pessoa? e depois morríamos de rir. É muita descontração. O Rodrigo é um querido, ele brinca muito com a gente na plateia, conversa muito com todo mundo. O ambiente lá é muito gostoso, muito gostoso mesmo.
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