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Publicada em 21/10/2022 às 17:35 | Atualizada em 21/10/2022 às 17:34

Gloria Perez conta que diretor da novela O Clone quase foi obrigado a se casar no Marrocos

A novelista relembrou o perrengue aos risos

Da Redação

Divulgação - TV Globo

Quem trabalha com novela sempre tem uma boa história de bastidores para contar, Glória Perez que o diga! A novelista revelou um perrengue para lá de inusitado ao lado do diretor de O Clone.

Gloria Perez, que já escreveu novelas de grande sucesso e está em cena atualmente com a produção Travessia, revelou, durante sua participação no podcast Papo de Novela, que o diretor Jayme Monjardim quase teve que se casar com uma marroquina, durante as gravações de O Clone, novela de 2001, em cenas gravadas na região:

- Ele vai ficar bem furioso comigo, mas já passou tanto tempo que eu vou contar: a gente estava em frente a uma mesquita e saiu uma moça com uma família. Eu vi aqueles olhos pintados lindos e perguntei pra ela, com a ajuda de um guia, se ela podia me dizer como é que pintava aquele olho. Ela disse que podia pintar o meu pra depois eu ver como era, e ela ia me explicando enquanto pintava, com o guia traduzindo. Aí sento eu no batente da mesquita enquanto ela ia pintando meu olho, e o Jayme, observando, disse: Que olhos bonitos! Ela tem os olhos mais bonitos que eu vi aqui.

A frase que para nós é inocente, teve um outro significado para a família da moça, que logo tratou de convidar Gloria e Jayme para visitarem a sua casa. Para os dois profissionais, não havia nada demais, mas aquela história ainda rendeu bastante:

- Fomos eu, Jayme, o guia... quando chegamos lá, era o noivado do Jayme! Ficamos estarrecidos! A família toda estava sentada, o pai disse que estava muito feliz. Nós fomos ficando verdes na cadeira! O Jayme dizia assim: Mas eu já sou casado. E o pai dizia: Não tem importância, e apresentava a irmã da moça, que o marido tinha duas esposas. Ela me deu uma pulseirinha, eu tive que dar uma pulseira pra ela porque entendi que era um gesto que eu tinha que retribuir. E o pai marcou da gente voltar lá.

A novelista finalizou falando sobre como a experiência, que hoje traz lembranças engraçadas, na época a assustou bastante, mas que serviu de ensinamento para entender melhor outras culturas:

- Aí você vai entendendo a força dos costumes. É uma situação que hoje a gente acha graça, mas na hora a gente ficou com medo. Depois o guia explicou que elogiar uma moça na cara do pai quer dizer um desejo de compromisso. Tudo isso me levou muito pra dentro daquela cultura, pra me botar na pele daquelas pessoas.

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Gloria Perez conta que diretor da novela <i>O Clone</i> quase foi obrigado a se casar no Marrocos

Gloria Perez conta que diretor da novela O Clone quase foi obrigado a se casar no Marrocos

22/Mai/

Quem trabalha com novela sempre tem uma boa história de bastidores para contar, Glória Perez que o diga! A novelista revelou um perrengue para lá de inusitado ao lado do diretor de O Clone.

Gloria Perez, que já escreveu novelas de grande sucesso e está em cena atualmente com a produção Travessia, revelou, durante sua participação no podcast Papo de Novela, que o diretor Jayme Monjardim quase teve que se casar com uma marroquina, durante as gravações de O Clone, novela de 2001, em cenas gravadas na região:

- Ele vai ficar bem furioso comigo, mas já passou tanto tempo que eu vou contar: a gente estava em frente a uma mesquita e saiu uma moça com uma família. Eu vi aqueles olhos pintados lindos e perguntei pra ela, com a ajuda de um guia, se ela podia me dizer como é que pintava aquele olho. Ela disse que podia pintar o meu pra depois eu ver como era, e ela ia me explicando enquanto pintava, com o guia traduzindo. Aí sento eu no batente da mesquita enquanto ela ia pintando meu olho, e o Jayme, observando, disse: Que olhos bonitos! Ela tem os olhos mais bonitos que eu vi aqui.

A frase que para nós é inocente, teve um outro significado para a família da moça, que logo tratou de convidar Gloria e Jayme para visitarem a sua casa. Para os dois profissionais, não havia nada demais, mas aquela história ainda rendeu bastante:

- Fomos eu, Jayme, o guia... quando chegamos lá, era o noivado do Jayme! Ficamos estarrecidos! A família toda estava sentada, o pai disse que estava muito feliz. Nós fomos ficando verdes na cadeira! O Jayme dizia assim: Mas eu já sou casado. E o pai dizia: Não tem importância, e apresentava a irmã da moça, que o marido tinha duas esposas. Ela me deu uma pulseirinha, eu tive que dar uma pulseira pra ela porque entendi que era um gesto que eu tinha que retribuir. E o pai marcou da gente voltar lá.

A novelista finalizou falando sobre como a experiência, que hoje traz lembranças engraçadas, na época a assustou bastante, mas que serviu de ensinamento para entender melhor outras culturas:

- Aí você vai entendendo a força dos costumes. É uma situação que hoje a gente acha graça, mas na hora a gente ficou com medo. Depois o guia explicou que elogiar uma moça na cara do pai quer dizer um desejo de compromisso. Tudo isso me levou muito pra dentro daquela cultura, pra me botar na pele daquelas pessoas.