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Publicada em 24/11/2022 às 12:05 | Atualizada em 24/11/2022 às 12:17

Viúva de Erasmo Carlos critica postura de parte da família do cantor no velório: Pessoas mórbidas

Fernanda Passos fez um longo desabafo nas redes sociais

Da Redação

Agnews

Fernanda Passos, viúva de Erasmo Carlos, usou as redes sociais nesta quinta-feira, dia 24, para fazer um desabafo sobre uma situação desconfortável que teria acontecido durante o velório do cantor. 

Em seu relato, Passos contou que alguns familiares de Erasmo tiveram comportamentos inconvenientes, e que isso a abalou. 

Vido, a gente não se poupava! O papo era direto, reto, constante. Ontem sofri, além da sua perda, a maior violência que jamais imaginei daqueles parentes que a gente sabia que apareceriam! Sua família éramos seus filhos, seus netos, suas noras, seus parceiros da estrada, seus médicos, a minha família que eu ensinei a te amar, e eu! Você sempre foi tão digno, tão maravilhoso, tão grandioso, tão respeitador!

E continua:

Que baita orgulho da sua mãe! Olha o que ela fez sozinha! Uma mulher! Ela não tinha fragilidade, não? Olha esse filho! Meu bem, ninguém pode ser leviano assim comigo nesse momento. Já disse e repito: Dor não se compara, o buraco é escuro, frio, a queda é livre e não tem fundo. Eu descrevi para essas pessoas mórbidas que queriam um ingresso para te ver deitado o que eu vi e vivi você encarar brava e humildemente! A violência que foi esse acidente aos berros! Eu não queria que ninguém te visse, te tocasse, te encarasse assim! Mas eu deixei você me guiar e sua voz no meu ouvido: Deixa pra lá, meu bem! Finge que não ouviu, eu quero viver em paz. Eu só quero paz. Que orgulho da sua sabedoria! Você soube se preservar e eu quero manter te preservando.

Um pouco antes, Fernanda também comentou o sentimento de jogar as cinzas do cantor no mar do Rio de Janeiro. 

Nenenhô! Você sentiu a brisa do mar? A água gelada bater e levar nossos nomes? Você tava aonde? Comigo? Em mim? Na varanda me olhando? Me sinaliza pra eu não morrer de desespero! Do palco você sempre queria saber onde eu estava sentada para olhar na minha direção. Eu tô desesperada, estou com medo de esquecer dos detalhes da gente, amoooor! Meu cérebro há muito só funcionava para guardar o que era importante pra te cuidar e fazer feliz, e se eu não guardei na memória o que é realmente importante pra agora?

No final, ela ainda completou dizendo ter medo de que as pessoas se esqueçam do cantor. 

Meus 1,62m eram incapazes de fazer o que eu gostaria pelos seus 1,86m. Mas eu me muni das minhas armas e fui. Minhas armas eram o meu amor incondicional por você e a música. Uma guerra assistida e solitária! Daqui a pouco as pessoas vão retomar a vida, vão me esquecer e deixar de falar de você, mas eu vou continuar lutando.

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Viúva de Erasmo Carlos critica postura de parte da família do cantor no velório: <i>Pessoas mórbidas</i>

Viúva de Erasmo Carlos critica postura de parte da família do cantor no velório: Pessoas mórbidas

08/Mai/

Fernanda Passos, viúva de Erasmo Carlos, usou as redes sociais nesta quinta-feira, dia 24, para fazer um desabafo sobre uma situação desconfortável que teria acontecido durante o velório do cantor. 

Em seu relato, Passos contou que alguns familiares de Erasmo tiveram comportamentos inconvenientes, e que isso a abalou. 

Vido, a gente não se poupava! O papo era direto, reto, constante. Ontem sofri, além da sua perda, a maior violência que jamais imaginei daqueles parentes que a gente sabia que apareceriam! Sua família éramos seus filhos, seus netos, suas noras, seus parceiros da estrada, seus médicos, a minha família que eu ensinei a te amar, e eu! Você sempre foi tão digno, tão maravilhoso, tão grandioso, tão respeitador!

E continua:

Que baita orgulho da sua mãe! Olha o que ela fez sozinha! Uma mulher! Ela não tinha fragilidade, não? Olha esse filho! Meu bem, ninguém pode ser leviano assim comigo nesse momento. Já disse e repito: Dor não se compara, o buraco é escuro, frio, a queda é livre e não tem fundo. Eu descrevi para essas pessoas mórbidas que queriam um ingresso para te ver deitado o que eu vi e vivi você encarar brava e humildemente! A violência que foi esse acidente aos berros! Eu não queria que ninguém te visse, te tocasse, te encarasse assim! Mas eu deixei você me guiar e sua voz no meu ouvido: Deixa pra lá, meu bem! Finge que não ouviu, eu quero viver em paz. Eu só quero paz. Que orgulho da sua sabedoria! Você soube se preservar e eu quero manter te preservando.

Um pouco antes, Fernanda também comentou o sentimento de jogar as cinzas do cantor no mar do Rio de Janeiro. 

Nenenhô! Você sentiu a brisa do mar? A água gelada bater e levar nossos nomes? Você tava aonde? Comigo? Em mim? Na varanda me olhando? Me sinaliza pra eu não morrer de desespero! Do palco você sempre queria saber onde eu estava sentada para olhar na minha direção. Eu tô desesperada, estou com medo de esquecer dos detalhes da gente, amoooor! Meu cérebro há muito só funcionava para guardar o que era importante pra te cuidar e fazer feliz, e se eu não guardei na memória o que é realmente importante pra agora?

No final, ela ainda completou dizendo ter medo de que as pessoas se esqueçam do cantor. 

Meus 1,62m eram incapazes de fazer o que eu gostaria pelos seus 1,86m. Mas eu me muni das minhas armas e fui. Minhas armas eram o meu amor incondicional por você e a música. Uma guerra assistida e solitária! Daqui a pouco as pessoas vão retomar a vida, vão me esquecer e deixar de falar de você, mas eu vou continuar lutando.