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Publicada em 23/12/2022 às 01:00 | Atualizada em 23/12/2022 às 11:24

Elisa Lucinda e Bella Campos falam sobre representatividade negra em Vai Na Fé: Um avanço imenso

A trama de Rosane Svartman promete quebrar vários paradigmas

Letícia Giollo

Divulgação - TV Globo

A próxima novela das sete da TV Globo nem estreou e já está dando o que falar. O motivo? Quebra de paradigmas e estereótipos. Criada por Rosane Svartman, Vai na Fé vai abordar temas do cotidiano, religiosidade, superações e batalhas internas. O ESTRELANDO participou da entrevista coletiva com o elenco e conferiu de pertinho o quão emocionada Elisa Lucinda ficou com a representatividade negra na trama. 

- É a hora do exercício prático da utopia. Do ponto de vista da diversidade, tenho visto se realizar dentro da TV Globo muitas coisas das quais sempre sonhei. Tem um mundo contemporâneo acordando, disse a atriz.

E continuou:

- Houveram momentos [nos bastidores] que eu chorei muito de ver aquele monte de gente preta e competente trabalhando, sendo respeitada. Há 30 anos, muitos de nós teríamos só a possibilidade de fazermos novelas de época em papéis de escravos. É um avanço imenso.

Na história, Elisa interpreta Marlene, a mãe da protagonista, vivida por Sheron Menezzes. A família forma o núcleo gospel da trama, que tem gerado muito burburinho na internet.

- Estamos fugindo dos estereótipos. Queremos representar os evangélicos com amor. Afinal, é tão bonito o fundamento do evangelho. Estou defendendo amorosamente, sim. Eu gosto muito da dignidade da Dona Marlene.

Depois do grande sucesso de Pantanal, Bella Campos está pronta para viver Jenifer, a primeira universitária dessa família multigeracional.

- A Jennifer tem conflitos como qualquer outra garota da idade dela. Ela está nesse novo ambiente [a universidade] e precisa conviver com pessoas tão diferentes dela, mas, ainda assim, é muito convicta de seus ideais. Vai ser muito bonito vê-la desbravando esse novo universo. Acredito que a personagem representa muitas jovens que foram as primeiras de suas famílias a conseguirem ingressar em uma faculdade para trazerem melhorias para dentro de suas casas.

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Elisa Lucinda e Bella Campos falam sobre representatividade negra em <I>Vai Na Fé</i>: <I>Um avanço imenso</i>

Elisa Lucinda e Bella Campos falam sobre representatividade negra em Vai Na Fé: Um avanço imenso

27/Abr/

A próxima novela das sete da TV Globo nem estreou e já está dando o que falar. O motivo? Quebra de paradigmas e estereótipos. Criada por Rosane Svartman, Vai na Fé vai abordar temas do cotidiano, religiosidade, superações e batalhas internas. O ESTRELANDO participou da entrevista coletiva com o elenco e conferiu de pertinho o quão emocionada Elisa Lucinda ficou com a representatividade negra na trama. 

- É a hora do exercício prático da utopia. Do ponto de vista da diversidade, tenho visto se realizar dentro da TV Globo muitas coisas das quais sempre sonhei. Tem um mundo contemporâneo acordando, disse a atriz.

E continuou:

- Houveram momentos [nos bastidores] que eu chorei muito de ver aquele monte de gente preta e competente trabalhando, sendo respeitada. Há 30 anos, muitos de nós teríamos só a possibilidade de fazermos novelas de época em papéis de escravos. É um avanço imenso.

Na história, Elisa interpreta Marlene, a mãe da protagonista, vivida por Sheron Menezzes. A família forma o núcleo gospel da trama, que tem gerado muito burburinho na internet.

- Estamos fugindo dos estereótipos. Queremos representar os evangélicos com amor. Afinal, é tão bonito o fundamento do evangelho. Estou defendendo amorosamente, sim. Eu gosto muito da dignidade da Dona Marlene.

Depois do grande sucesso de Pantanal, Bella Campos está pronta para viver Jenifer, a primeira universitária dessa família multigeracional.

- A Jennifer tem conflitos como qualquer outra garota da idade dela. Ela está nesse novo ambiente [a universidade] e precisa conviver com pessoas tão diferentes dela, mas, ainda assim, é muito convicta de seus ideais. Vai ser muito bonito vê-la desbravando esse novo universo. Acredito que a personagem representa muitas jovens que foram as primeiras de suas famílias a conseguirem ingressar em uma faculdade para trazerem melhorias para dentro de suas casas.