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Publicada em 09/05/2023 às 11:00 | Atualizada em 09/05/2023 às 11:03

Pedro Bial se emociona ao receber recado de filho: - Theo é lindo

O apresentador está no comando do programa Linha Direta

Da Redação

Divulgação

Na manhã desta terça-feira, dia 9, Pedro Bial participou do Encontro para falar sobre o retorno do programa Linha Direta 15 anos após o final de sua exibição original. A atração estará no ar toda quinta-feira na TV Globo, revisitando crimes que chocaram o Brasil.

Ao falar sobre o trabalho, o jornalista explicou qual o maior objetivo do programa:

- O Linha Direta vem de uma tradição, a gente gosta de romance policial, de histórias de crime. Isso vem desde o século XIX com Edgar Allan Poe, Sherlock Holmes do Conan Doyle. Por que a gente gosta dessas histórias de crime? Em primeiro lugar, acho que o Linha Direta vem evidenciar que a gente só pode enfrentar violência com inteligência. A nossa inteligência é estimulada pelo desejo de investigar. A investigação é identificar quais foram os meios usados pelos criminosos, as oportunidades que eles aproveitavam, que motivações eles tinham, identificar as pistas, segui-las. Tudo isso estimula a nossa cabeça, o nosso raciocínio e nos faz sentir que o cérebro é mais forte que a força bruta. Essa eu acho que é a lição central que o Linha Direta nos traz: nos inspirar para enfrentar um mundo que tem tanta violência. Além disso, tem a nossa sensibilidade de seres humanos de querer entender a natureza do mal. O que um tem de monstruoso? O que um monstro pode ter de humano? Serão que são monstros os criminosos ou são seres humanos como quaisquer de nós e se perderam em algum ponto do caminho?

Em seguida, completou dizendo que a análise dos casos no Linha Direta ajudam a melhorar a atitude na abordagem de casos atuais. 

- Quando a gente abre uma nova temporada 15 anos depois fora do ar com o caso Eloá, que foi uma vitrine de erros tremendos de instituições, a gente não está criticando apenas no vazio, está ajudando essas instituições a se aperfeiçoarem. Esse é o papel que a gente está fazendo. É mostrar o que está errado e caminhos de corrigir e aperfeiçoar isso. Nos auxilia a justamente fazer esse exercício de: O que faríamos hoje? Cometeríamos os mesmos erros? Como enfrentar situações que se apresentam hoje que são diferentes?

Pedro ainda contou qual é seu maior desafio como apresentador:

- Outra coisa para mim pessoalmente como apresentador, é encontrar o tom certo de abordar as coisas dentro da sua medida, chamar as coisas pelo seu nome. O que é horroroso, que seja claro que é horroroso. O que é bonito, que seja reconhecido como bonito. A gente tem que ter a noção e o justo senso de medida na hora de apresentar sem cair na armadilha da exploração do fato de uma maneira barata. Temos um compromisso como indivíduos que fazem uma sociedade de enfrentar isso com honestidade e inteligência. A única arma eficiente contra a violência é a inteligência. 

Trabalha há mais de 40 anos na Globo, Bial é dono de um extenso e diverso currículo, mas prefere não assumir todo o crédito por seu sucesso.

- Eu acho que ninguém é uma coisa só e eu tenho que agradecer pelas oportunidades que apareceram. Os bondes foram passando e eu fui pegando. Isso não é um mérito apenas meu. Claro que tem meu esforço e disciplina, mas tem um tremendo elemento sorte e as oportunidades que apareceram e eu soube aproveitar. Não quero ser falso modesto, eu tenho orgulho de tido que eu consegui, mas também não fosso reivindicar e falar: Fui eu. Foi uma porção de fatores. Não vou colocar no passado, ainda tenho algumas décadas pela frente para dar trabalho para vocês. 

O apresentador recebeu um recado surpresa da mãe e irmãos e se emocionou com o carinho da família. No entanto, seu coração se derreteu de vez quando o filho, Theo Bial, disse algumas palavras à ele. Após ele declamar um poema ao pai - que foi escrito pelo irmão, o jornalista não conseguiu segurar as lágrimas. 

- Theo é lindo e ele falando as palavras escritas pelo José e falando sobre essa questão da paternidade. Eu perdi o meu pai cedo e acho que até fui ter um monte de filho como a resposta do órfão que eu fui, que eu sou. Orfandade não tem prazo de validade. Eu já estou vivido o suficiente para admirar e reconhecer quando a gente consegue uma continuidade de multiplicação, de ampliação, de abrir os caminhos para os meus filhos. Eu tenho essa sorte de ser meio maluco, de ter uma filha mais velha de 36 e uma mais nova de 3, como vocês viram ali. Eu sou pai e avô dos meus filhos ao mesmo tempo. 

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Pedro Bial se emociona ao receber recado de filho: <i>- Theo é lindo</i>

Pedro Bial se emociona ao receber recado de filho: - Theo é lindo

18/Mai/

Na manhã desta terça-feira, dia 9, Pedro Bial participou do Encontro para falar sobre o retorno do programa Linha Direta 15 anos após o final de sua exibição original. A atração estará no ar toda quinta-feira na TV Globo, revisitando crimes que chocaram o Brasil.

Ao falar sobre o trabalho, o jornalista explicou qual o maior objetivo do programa:

- O Linha Direta vem de uma tradição, a gente gosta de romance policial, de histórias de crime. Isso vem desde o século XIX com Edgar Allan Poe, Sherlock Holmes do Conan Doyle. Por que a gente gosta dessas histórias de crime? Em primeiro lugar, acho que o Linha Direta vem evidenciar que a gente só pode enfrentar violência com inteligência. A nossa inteligência é estimulada pelo desejo de investigar. A investigação é identificar quais foram os meios usados pelos criminosos, as oportunidades que eles aproveitavam, que motivações eles tinham, identificar as pistas, segui-las. Tudo isso estimula a nossa cabeça, o nosso raciocínio e nos faz sentir que o cérebro é mais forte que a força bruta. Essa eu acho que é a lição central que o Linha Direta nos traz: nos inspirar para enfrentar um mundo que tem tanta violência. Além disso, tem a nossa sensibilidade de seres humanos de querer entender a natureza do mal. O que um tem de monstruoso? O que um monstro pode ter de humano? Serão que são monstros os criminosos ou são seres humanos como quaisquer de nós e se perderam em algum ponto do caminho?

Em seguida, completou dizendo que a análise dos casos no Linha Direta ajudam a melhorar a atitude na abordagem de casos atuais. 

- Quando a gente abre uma nova temporada 15 anos depois fora do ar com o caso Eloá, que foi uma vitrine de erros tremendos de instituições, a gente não está criticando apenas no vazio, está ajudando essas instituições a se aperfeiçoarem. Esse é o papel que a gente está fazendo. É mostrar o que está errado e caminhos de corrigir e aperfeiçoar isso. Nos auxilia a justamente fazer esse exercício de: O que faríamos hoje? Cometeríamos os mesmos erros? Como enfrentar situações que se apresentam hoje que são diferentes?

Pedro ainda contou qual é seu maior desafio como apresentador:

- Outra coisa para mim pessoalmente como apresentador, é encontrar o tom certo de abordar as coisas dentro da sua medida, chamar as coisas pelo seu nome. O que é horroroso, que seja claro que é horroroso. O que é bonito, que seja reconhecido como bonito. A gente tem que ter a noção e o justo senso de medida na hora de apresentar sem cair na armadilha da exploração do fato de uma maneira barata. Temos um compromisso como indivíduos que fazem uma sociedade de enfrentar isso com honestidade e inteligência. A única arma eficiente contra a violência é a inteligência. 

Trabalha há mais de 40 anos na Globo, Bial é dono de um extenso e diverso currículo, mas prefere não assumir todo o crédito por seu sucesso.

- Eu acho que ninguém é uma coisa só e eu tenho que agradecer pelas oportunidades que apareceram. Os bondes foram passando e eu fui pegando. Isso não é um mérito apenas meu. Claro que tem meu esforço e disciplina, mas tem um tremendo elemento sorte e as oportunidades que apareceram e eu soube aproveitar. Não quero ser falso modesto, eu tenho orgulho de tido que eu consegui, mas também não fosso reivindicar e falar: Fui eu. Foi uma porção de fatores. Não vou colocar no passado, ainda tenho algumas décadas pela frente para dar trabalho para vocês. 

O apresentador recebeu um recado surpresa da mãe e irmãos e se emocionou com o carinho da família. No entanto, seu coração se derreteu de vez quando o filho, Theo Bial, disse algumas palavras à ele. Após ele declamar um poema ao pai - que foi escrito pelo irmão, o jornalista não conseguiu segurar as lágrimas. 

- Theo é lindo e ele falando as palavras escritas pelo José e falando sobre essa questão da paternidade. Eu perdi o meu pai cedo e acho que até fui ter um monte de filho como a resposta do órfão que eu fui, que eu sou. Orfandade não tem prazo de validade. Eu já estou vivido o suficiente para admirar e reconhecer quando a gente consegue uma continuidade de multiplicação, de ampliação, de abrir os caminhos para os meus filhos. Eu tenho essa sorte de ser meio maluco, de ter uma filha mais velha de 36 e uma mais nova de 3, como vocês viram ali. Eu sou pai e avô dos meus filhos ao mesmo tempo.