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Publicada em 22/06/2023 às 10:38 | Atualizada em 22/06/2023 às 10:53

Oxigênio do submarino desaparecido chega ao fim, segundo prazo estimado pela Guarda Costeira dos EUA; veja tudo que se sabe sobre o caso

O submersível fazia uma expedição pelos destroços do R.M.S. Titanic quando desapareceu

Da Redação

The Grosby Group

Na manhã desta quinta-feira, dia 22, acabou o prazo estipulado pela Guarda Costeira dos Estados Unidos a cerca do nível de oxigênio disponível no submersível da empresa OceanGate, que fazia uma expedição pelos destroços do Titanic. A embarcação desapareceu no último domingo, dia 18, quando tinha cerca 96 horas de oxigênio. 

Caso você esteja por fora do que está acontecendo, continue por aqui que o ESTRELANDO reuniu todas as informações sobre o caso:

Expedição 

Desde 2021, a empresa OceanGate trabalha com expedições para visitar os destroços do R.M.S. Titanic. A viagem é de alto risco, portanto, antes de embarcar, os tripulantes precisam assinar um termo afirmando estarem conscientes de que o trajeto representa um risco de vida. 

Ainda assim, caso a pessoa queira encarar o risco, precisa desembolsar cerca de 250 mil dólares, ou um milhão e 200 mil reais, para embarcar na experiência, que pode durar até dez horas. Os passageiros passam duas horas apenas descendo, para chegar ao local, que fica a quase quatro quilômetros de distância da superfície. 

O submersível é apertado e cabe apenas cinco tripulantes. Eles são orientados a levar um lanche e água. Segundo informações da The New York Times, apesar de ter um banheiro rústico, nenhum passageiro havia usado, devido a duração da viagem e a emoção do momento. 

Assim que os tripulantes chegam ao local, conseguem observar a embarcação e seus destroços através de uma pequena janela e um monitor. Veja algumas imagens obtidas pela expedição ao longo dos anos.

Desaparecimento

Na expedição que desapareceu, estavam presentes Stockton Rush, piloto do submarino, o empresário Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood, o bilionário Hamish Harding e o especialista no naufrágio do Titanic Paul-Henry Nargeolet. 

Cerca de uma hora e 45 minutos depois de começarem a afundar, a embarcação perdeu contato e, desde então, ninguém sabe ao certo o que aconteceu. Apesar das buscas estarem acontecendo desde o desparecimento, nenhum sinal da embarcação ou de seus tripulantes foram encontrados. 

Teorias 

Desde então, diversas teorias foram criadas para tentar explicar o ocorrido. A primeira delas é que a embarcação teria implodido. Bom, nesse caso, a chance de sobrevivência é nula. A implosão aconteceria devido a alta pressão no fundo do mar. Para entender melhor, basta imaginar que seria como se uma latinha de refrigerante fosse esmagada pela pressão exercida pelo objeto que a pressiona e o chão, por exemplo. 

Nesse caso, o casco poderia ter cedido por algum motivo e então perdido a resistência contra a pressão exercida pela água na profundida em que se encontra o Titanic. A morte dos tripulantes seria praticamente imediata. 

Também existe a possibilidade deles terem retornado à superfície após perder a comunicação. Apesar de parecer um caso melhor, também tem suas complicações. O submarino foi fechado e só abre por fora. Portanto, mesmo que eles consigam boiar na superfície, não conseguiriam abrir a porta para obter oxigênio - fazendo com que eles fiquem ainda dependentes do oxigênio presente no submersível.

No caso deles terem conseguido realmente chegar ao Titanic, também é possível que eles estejam presos em alguns destroços, ou que o submarino apresente falhas que dificultem a volta para superfície. Nesse caso, o tipo de resgate seria bastante improvável, visto que não existem muitas tecnologias capazes de realizar uma busca em tamanha profundidade.

Além dessas, ainda existem dezenas de outras possibilidades para o que teria acontecido com o submarino - sendo quase impossível definir ao certo sem que a embarcação seja encontrada. 

 

Pistas 

A Guarda Costeira está usando sonares para tentar identificar possíveis barulhos no fundo do mar. Depois de alguns dias de buscas, eles identificaram um som que era repetido a cada 30 minutos. Especialistas acreditaram que o barulho poderia estar sendo reproduzido de dentro do submersível, uma forma encontrada pelos tripulantes de pedir ajuda. 

Com isso, as buscas foram direcionadas para tentar localizar a origem dos sons, mas nada foi encontrado. Até a manhã desta quinta-feira, dia 22, mesmo prevendo que o estoque de oxigênio tenha chegado ao fim, as buscas pela tripulação continuam. 

Aviões, navios e veículos controlados remotamente exploram as profundezas do oceano em busca de sinais do submarino. As chances de encontrá-los é remota. 

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28/Abr/

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Caso você esteja por fora do que está acontecendo, continue por aqui que o ESTRELANDO reuniu todas as informações sobre o caso:

Expedição 

Desde 2021, a empresa OceanGate trabalha com expedições para visitar os destroços do R.M.S. Titanic. A viagem é de alto risco, portanto, antes de embarcar, os tripulantes precisam assinar um termo afirmando estarem conscientes de que o trajeto representa um risco de vida. 

Ainda assim, caso a pessoa queira encarar o risco, precisa desembolsar cerca de 250 mil dólares, ou um milhão e 200 mil reais, para embarcar na experiência, que pode durar até dez horas. Os passageiros passam duas horas apenas descendo, para chegar ao local, que fica a quase quatro quilômetros de distância da superfície. 

O submersível é apertado e cabe apenas cinco tripulantes. Eles são orientados a levar um lanche e água. Segundo informações da The New York Times, apesar de ter um banheiro rústico, nenhum passageiro havia usado, devido a duração da viagem e a emoção do momento. 

Assim que os tripulantes chegam ao local, conseguem observar a embarcação e seus destroços através de uma pequena janela e um monitor. Veja algumas imagens obtidas pela expedição ao longo dos anos.

Desaparecimento

Na expedição que desapareceu, estavam presentes Stockton Rush, piloto do submarino, o empresário Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood, o bilionário Hamish Harding e o especialista no naufrágio do Titanic Paul-Henry Nargeolet. 

Cerca de uma hora e 45 minutos depois de começarem a afundar, a embarcação perdeu contato e, desde então, ninguém sabe ao certo o que aconteceu. Apesar das buscas estarem acontecendo desde o desparecimento, nenhum sinal da embarcação ou de seus tripulantes foram encontrados. 

Teorias 

Desde então, diversas teorias foram criadas para tentar explicar o ocorrido. A primeira delas é que a embarcação teria implodido. Bom, nesse caso, a chance de sobrevivência é nula. A implosão aconteceria devido a alta pressão no fundo do mar. Para entender melhor, basta imaginar que seria como se uma latinha de refrigerante fosse esmagada pela pressão exercida pelo objeto que a pressiona e o chão, por exemplo. 

Nesse caso, o casco poderia ter cedido por algum motivo e então perdido a resistência contra a pressão exercida pela água na profundida em que se encontra o Titanic. A morte dos tripulantes seria praticamente imediata. 

Também existe a possibilidade deles terem retornado à superfície após perder a comunicação. Apesar de parecer um caso melhor, também tem suas complicações. O submarino foi fechado e só abre por fora. Portanto, mesmo que eles consigam boiar na superfície, não conseguiriam abrir a porta para obter oxigênio - fazendo com que eles fiquem ainda dependentes do oxigênio presente no submersível.

No caso deles terem conseguido realmente chegar ao Titanic, também é possível que eles estejam presos em alguns destroços, ou que o submarino apresente falhas que dificultem a volta para superfície. Nesse caso, o tipo de resgate seria bastante improvável, visto que não existem muitas tecnologias capazes de realizar uma busca em tamanha profundidade.

Além dessas, ainda existem dezenas de outras possibilidades para o que teria acontecido com o submarino - sendo quase impossível definir ao certo sem que a embarcação seja encontrada. 

 

Pistas 

A Guarda Costeira está usando sonares para tentar identificar possíveis barulhos no fundo do mar. Depois de alguns dias de buscas, eles identificaram um som que era repetido a cada 30 minutos. Especialistas acreditaram que o barulho poderia estar sendo reproduzido de dentro do submersível, uma forma encontrada pelos tripulantes de pedir ajuda. 

Com isso, as buscas foram direcionadas para tentar localizar a origem dos sons, mas nada foi encontrado. Até a manhã desta quinta-feira, dia 22, mesmo prevendo que o estoque de oxigênio tenha chegado ao fim, as buscas pela tripulação continuam. 

Aviões, navios e veículos controlados remotamente exploram as profundezas do oceano em busca de sinais do submarino. As chances de encontrá-los é remota.