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Publicada em 21/07/2023 às 10:49 | Atualizada em 21/07/2023 às 10:50

João Guilherme teve vontade de reagir com deboche à polêmica de cropped, mas desistiu: - Não é assim que a gente se comporta

O ator preferiu fazer uma publicação explicativa

Da Redação

Divulgação

Na manhã desta sexta-feira, dia 21, o Encontro convidou João Guilherme para falar sobre sua popularidade nas redes sociais e a recente polêmica sobre o cropped. O ator começou explicando que ter 16 milhões de seguidores no Instagram vem com as suas responsabilidades. 

- Uma das coisas que aprendi nesse tempo de trabalho, de carreira e tendo esse contato com o público e canais como as redes sociais para milhões de pessoas é que a gente tem que ter uma responsabilidade com tudo o que a gente posta. Tem muita gente que te acompanha, desde crianças até mães responsáveis por às vezes adolescentes e pessoas menores de idade que estão ali te acompanhando. As minhas redes sociais são as mesmas desde criança, foi mudando o nome e virando contas profissionais. Conforme os anos vão passando, a gente vai aprendendo muita coisa, a ter uma responsabilidade social. Depois de crescido, um pouco mais velho e maduro, a gente vê essas redes sociais e canais como ferramenta para realmente comunicar. Faço questão, sim, de me posicionar, ter um posicionamento, opiniões formadas. Não opiniões bobas, mas legítimas. 

Ao ser questionado sobre a foto, que deu muito o que falar e recebeu um vídeo recheado de críticas e comentários polêmicos de Nego Di, João Guilherme disse que foi pego de surpresa e não soube como reagir à situação.

- Quando começaram os comentários ou quando a pessoa que tentou me ofender teve o discurso dela publicado, do nada estava em todos os lugares e pessoas falando. Eu acho, de verdade, engraçado. A primeira coisa é rir, porque eu fico de cara como que ainda assim é motivo de uma pessoa estar sendo homofóbica ou perdendo a mão. Aquilo ali é uma homofobia disfarçada de piada, usando do humor ou da profissão dele de comediante para falar qualquer coisa que ele quiser. Eu vi ele postando aquilo e pensei que não era possível que esse cara estava falando tanta besteira. Você vê muita gente ainda assim apoiando, achando graça. Eu fico incrédulo. 

O artista contou que se reuniu com a equipe para pensar na melhor forma de se pronunciar e escolher fazer a publicação em que falava sobre homofobia. 

- Dentro da coisa das redes e esse cuidado que a gente tem... Claro que é uma equipe, tenho pessoas que converso para a gente poder se posicionar da melhor forma. Porque dou muita atenção e me esforço bastante, mas a gente tem o meu tio Pelu que também é meu empresário. Temos essa relação família muito próxima, um cara que sempre me auxilia muito. A gente trocou uma ideia e falou: Não vamos dar palco, até porque a discussão não é sobre um cropped. O problema não é o cropped nenhum pouco. Realmente é um discurso de ódio que estava rolando. Ver as pessoas de certa forma compactuando com isso na internet é muito triste. 

Em seguida, o famoso continuou falando sobre como fica surpreso com esse tipo de discurso ainda ser muito presente atualmente: 

- Estamos em 2023 e parece que ano que vem vai ter uma conversa parecida. A gente vai estar em 2030 com isso. Como jovem, estou há uns cinco anos falando: Caramba, 2018 e ainda vê essas coisas. A gente encontrou uma forma de reverter essa situação.  Demos atenção para a causa e fizemos um post bem didático com o intuito de explicar e apontar onde essas pessoas estavam errando. A vontade, de verdade, era de bem debochado... Eu evito briga, discussão e intriguinha até eu entrar. Eu estava com a linguinha de navalha e falei: Não é assim que a gente se comporta.

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João Guilherme teve vontade de reagir com deboche à polêmica de <i>cropped</i>, mas desistiu: <i>- Não é assim que a gente se comporta</i>

João Guilherme teve vontade de reagir com deboche à polêmica de cropped, mas desistiu: - Não é assim que a gente se comporta

25/Mai/

Na manhã desta sexta-feira, dia 21, o Encontro convidou João Guilherme para falar sobre sua popularidade nas redes sociais e a recente polêmica sobre o cropped. O ator começou explicando que ter 16 milhões de seguidores no Instagram vem com as suas responsabilidades. 

- Uma das coisas que aprendi nesse tempo de trabalho, de carreira e tendo esse contato com o público e canais como as redes sociais para milhões de pessoas é que a gente tem que ter uma responsabilidade com tudo o que a gente posta. Tem muita gente que te acompanha, desde crianças até mães responsáveis por às vezes adolescentes e pessoas menores de idade que estão ali te acompanhando. As minhas redes sociais são as mesmas desde criança, foi mudando o nome e virando contas profissionais. Conforme os anos vão passando, a gente vai aprendendo muita coisa, a ter uma responsabilidade social. Depois de crescido, um pouco mais velho e maduro, a gente vê essas redes sociais e canais como ferramenta para realmente comunicar. Faço questão, sim, de me posicionar, ter um posicionamento, opiniões formadas. Não opiniões bobas, mas legítimas. 

Ao ser questionado sobre a foto, que deu muito o que falar e recebeu um vídeo recheado de críticas e comentários polêmicos de Nego Di, João Guilherme disse que foi pego de surpresa e não soube como reagir à situação.

- Quando começaram os comentários ou quando a pessoa que tentou me ofender teve o discurso dela publicado, do nada estava em todos os lugares e pessoas falando. Eu acho, de verdade, engraçado. A primeira coisa é rir, porque eu fico de cara como que ainda assim é motivo de uma pessoa estar sendo homofóbica ou perdendo a mão. Aquilo ali é uma homofobia disfarçada de piada, usando do humor ou da profissão dele de comediante para falar qualquer coisa que ele quiser. Eu vi ele postando aquilo e pensei que não era possível que esse cara estava falando tanta besteira. Você vê muita gente ainda assim apoiando, achando graça. Eu fico incrédulo. 

O artista contou que se reuniu com a equipe para pensar na melhor forma de se pronunciar e escolher fazer a publicação em que falava sobre homofobia. 

- Dentro da coisa das redes e esse cuidado que a gente tem... Claro que é uma equipe, tenho pessoas que converso para a gente poder se posicionar da melhor forma. Porque dou muita atenção e me esforço bastante, mas a gente tem o meu tio Pelu que também é meu empresário. Temos essa relação família muito próxima, um cara que sempre me auxilia muito. A gente trocou uma ideia e falou: Não vamos dar palco, até porque a discussão não é sobre um cropped. O problema não é o cropped nenhum pouco. Realmente é um discurso de ódio que estava rolando. Ver as pessoas de certa forma compactuando com isso na internet é muito triste. 

Em seguida, o famoso continuou falando sobre como fica surpreso com esse tipo de discurso ainda ser muito presente atualmente: 

- Estamos em 2023 e parece que ano que vem vai ter uma conversa parecida. A gente vai estar em 2030 com isso. Como jovem, estou há uns cinco anos falando: Caramba, 2018 e ainda vê essas coisas. A gente encontrou uma forma de reverter essa situação.  Demos atenção para a causa e fizemos um post bem didático com o intuito de explicar e apontar onde essas pessoas estavam errando. A vontade, de verdade, era de bem debochado... Eu evito briga, discussão e intriguinha até eu entrar. Eu estava com a linguinha de navalha e falei: Não é assim que a gente se comporta.