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Publicada em 18/08/2023 às 00:00 | Atualizada em 17/08/2023 às 18:32

Miá Mello e Nany People falam de voltar aos cinemas com a comédia Vai Ter Troco

As atrizes contaram as dificuldades de viver suas personagens

Larissa Isabella

Montagem-Divulgação

Nany People e Miá Mello estão no filme Vai Ter Troco, lançado na última quinta-feira, dia 17, nos cinemas de todo o Brasil. A comédia conta a história de um grupo de trabalhadores que decide se vingar dos patrões por não receberem seus salários. Em uma conversa da qual o ESTRELANDO participou, as atrizes contaram um pouco mais das personagens.

Para começar, Nany revelou que a personalidade mais discreta de Zildete, sua personagem foi um ponto difícil para entrar no filme:

- Primeiro eu tive que me despir de uma das coisas que eu mais adoro, que é me enfeitar. Sou muito vaidosa. Um dia eu saí do meu quarto sem estar produzida e meu cachorro me avançou. Eu brigava com a produção, eu falava: Mas só esse cabelinho fuleiro? A produção não tem dinheiro para comprar cabelo para mim, eu mesma vou comprar para vocês. Em segundo eu tive que diminuir o ritmo, eu sou uma pessoa muito voraz, muito solar e a Zildete é mais observadora. Então para mim foi um exercício tremendo, uma maneira de me mostrar em um lugar que nunca mostrei para ninguém. 

Falando em vinganças, People contou que esta interpretação, que foge do que geralmente os produtores a colocavam, é seu troco na vida real:

- Este trabalho é o troco que estou dando a muitos produtores que não me escalaram, porque queriam me colocar em um pedacinho, em um papel só de engraçada e obscena. Então este papel é o troco que eu estou dando a muita gente. As pessoas nunca tem o direito de dizer o seu potencial até você explorar, então esse papel foi muito importante.

Relembrando que os personagens não parecem em nada com as duas, Miá Mello falou sobre a diferença da criação da Sarita, seu papel no filme, e como ela quer lidar com os filhos na vida real, que segundo a atriz sua vida é muito voltada a ser uma boa mãe. 

- Acho que eu e a Nany tivemos a oportunidade de nos despirmos de muitas coisas para criar os personagens, acho que a gente realmente ficou desconfortável para fazer. Desse desconforto nascem coisas muito interessantes, para mim. As questões que me pegavam da Sarita eram: ela maltratava os funcionários e ela desdenha dos filhos, os filhos ficam em último lugar. 

Mostrando que assim como os espectadores ela também pega ranço de certas atitudes de seus personagens, Miá revelou que gostou do final de Sarita. Isso porque ela não teve uma redenção, não virou uma boa pessoa e se deu bem:

- Eu amo que não tenha a redenção dela, porque eu acho que fica ainda mais verdadeiro. Sinceramente eu acho que a Sarita nem tem [empatia], por um segundo passou pela cabeça dela porque ela está muito chapada. Não tem empatia, muito narcisista, egoica, e foram até as fontes que eu busquei para construir essa personagem. 

Além das duas, Vai Ter Troco conta com outros nomes fortes no elenco como Marcos Veras, Nicholas Torres e Giovanna Grigio. O longa está em cartaz na telonas e traz assuntos do cotidiano político brasileiro de forma mais leve. 

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Miá Mello e Nany People falam de voltar aos cinemas com a comédia <I>Vai Ter Troco</I>

Miá Mello e Nany People falam de voltar aos cinemas com a comédia Vai Ter Troco

28/Abr/

Nany People e Miá Mello estão no filme Vai Ter Troco, lançado na última quinta-feira, dia 17, nos cinemas de todo o Brasil. A comédia conta a história de um grupo de trabalhadores que decide se vingar dos patrões por não receberem seus salários. Em uma conversa da qual o ESTRELANDO participou, as atrizes contaram um pouco mais das personagens.

Para começar, Nany revelou que a personalidade mais discreta de Zildete, sua personagem foi um ponto difícil para entrar no filme:

- Primeiro eu tive que me despir de uma das coisas que eu mais adoro, que é me enfeitar. Sou muito vaidosa. Um dia eu saí do meu quarto sem estar produzida e meu cachorro me avançou. Eu brigava com a produção, eu falava: Mas só esse cabelinho fuleiro? A produção não tem dinheiro para comprar cabelo para mim, eu mesma vou comprar para vocês. Em segundo eu tive que diminuir o ritmo, eu sou uma pessoa muito voraz, muito solar e a Zildete é mais observadora. Então para mim foi um exercício tremendo, uma maneira de me mostrar em um lugar que nunca mostrei para ninguém. 

Falando em vinganças, People contou que esta interpretação, que foge do que geralmente os produtores a colocavam, é seu troco na vida real:

- Este trabalho é o troco que estou dando a muitos produtores que não me escalaram, porque queriam me colocar em um pedacinho, em um papel só de engraçada e obscena. Então este papel é o troco que eu estou dando a muita gente. As pessoas nunca tem o direito de dizer o seu potencial até você explorar, então esse papel foi muito importante.

Relembrando que os personagens não parecem em nada com as duas, Miá Mello falou sobre a diferença da criação da Sarita, seu papel no filme, e como ela quer lidar com os filhos na vida real, que segundo a atriz sua vida é muito voltada a ser uma boa mãe. 

- Acho que eu e a Nany tivemos a oportunidade de nos despirmos de muitas coisas para criar os personagens, acho que a gente realmente ficou desconfortável para fazer. Desse desconforto nascem coisas muito interessantes, para mim. As questões que me pegavam da Sarita eram: ela maltratava os funcionários e ela desdenha dos filhos, os filhos ficam em último lugar. 

Mostrando que assim como os espectadores ela também pega ranço de certas atitudes de seus personagens, Miá revelou que gostou do final de Sarita. Isso porque ela não teve uma redenção, não virou uma boa pessoa e se deu bem:

- Eu amo que não tenha a redenção dela, porque eu acho que fica ainda mais verdadeiro. Sinceramente eu acho que a Sarita nem tem [empatia], por um segundo passou pela cabeça dela porque ela está muito chapada. Não tem empatia, muito narcisista, egoica, e foram até as fontes que eu busquei para construir essa personagem. 

Além das duas, Vai Ter Troco conta com outros nomes fortes no elenco como Marcos Veras, Nicholas Torres e Giovanna Grigio. O longa está em cartaz na telonas e traz assuntos do cotidiano político brasileiro de forma mais leve.