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Publicada em 23/08/2023 às 09:50 | Atualizada em 23/08/2023 às 12:37

Bruno Gissoni revela que seu personagem em Impuros vai abordar aspectos da saúde mental de policiais: Viciado em drogas legalizadas

O ator entrou para a quarta temporada da série exclusiva do Star+, que estreia dia 30 de agosto

Letícia Giollo

Divulgação

Saúde mental ainda é tabu na polícia? Até onde vai o limite entre o certo e o errado quando se trata do uso constante de remédios? São apenas alguns questionamentos que o novo personagem de Bruno Gissoni vai trazer à tona na quarta temporada de Impuros, que estreia no Star+ em 30 de agosto. O ESTRELANDO já conferiu aos dois primeiros episódios e participou da coletiva de imprensa com o elenco para te colocar por dentro de tudo.

Além de Evandro do Dedê, vivido por Raphael Logam, Victor Morello, personagem de Rui Ricardo Diaz, e outras figuras já vistas em temporadas passadas, como Wilbert, interpretado por Sérgio Malheiros, a série traz novos rostos para o elenco, como Gissoni, que vai viver o dedicado agente Roberto Santos na trama indicada duas vezes ao Emmy.

- Fui muito bem recebido pelo elenco, o que facilitou a minha adaptação. A intensidade dessa série é anormal [risos]. Mas tudo aconteceu de uma forma muito fluida, começou Bruno.

Nesta temporada, o narcotraficante Evandro entra em guerra contra a máfia do Jogo do Bicho e sofre um atentado quase fatal, enquanto enfrenta sérios problemas familiares. Sem saber quem mandou matá-lo, ele deseja eliminar todos os seus oponentes e crescer na hierarquia do Comando. O policial Victor Morello, então, segue caçando o rival, ganhando um novo parceiro. É aí que entra Bruno Gissoni na pele de Roberto Santos, reconhecido por sua habilidade investigativa.

- O Santos é um policial muito aplicado. Começou a carreira na Polícia Militar, seguiu para a Civil e, agora, está na Federal. Ao longo dos episódios, o personagem vai crescendo e se desdobrando. Eu realmente não sei para onde ele pode ir, e isso é legal, já que dá uma amplitude de criação. Entro em cena todos os dias estando disposto a ouvir sugestões dos diretores, achando que lá frente o personagem vai fazer algo que pode até me surpreender também.

Criado não apenas para ser o parceiro de Morello, o personagem possui camadas mais profundas que prometem sinalizar na série temas delicados, como a saúde mental dos policiais que estão trabalhando diretamente com o tráfico de drogas.

- O Santos está caçando traficantes, tentando parar o mundo das drogas, mas, ao mesmo tempo, ele é viciado em drogas legalizadas [remédios]. Sendo assim, o personagem coloca em debate o seguinte tema: qual é a linha que divide o proibido do legalizado? Ele traz para a história a questão da saúde mental, principalmente para um policial. E vai ter romance também lá para frente. Tem de tudo um pouco.

Gissoni ainda não poupou elogios à trama e afirmou que a mensagem passada por ela é necessária para dar voz às comunidades cariocas que convivem com o narcotráfico diariamente.

- Sou suspeito para falar, mas o projeto é perfeito! Impuros traz um recorte da nossa sociedade, retratando temas pesados com humor. Claro que é um recorde muito delicado de ser abordado, pois estamos falando de poderes que dominam certas áreas da nossa cidade [Rio de Janeiro]. Para o carioca, o narcotráfico já virou algo cultural, você sabe que tem vários lugares que não pode acessar. Colocar uma lupa nessa história e, depois, verticalizar o tema ao abordar laços familiares faz com que a série seja completa.

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Bruno Gissoni revela que seu personagem em <I>Impuros</i> vai abordar aspectos da saúde mental de policiais: <I>Viciado em drogas legalizadas</i>

Bruno Gissoni revela que seu personagem em Impuros vai abordar aspectos da saúde mental de policiais: Viciado em drogas legalizadas

20/Mai/

Saúde mental ainda é tabu na polícia? Até onde vai o limite entre o certo e o errado quando se trata do uso constante de remédios? São apenas alguns questionamentos que o novo personagem de Bruno Gissoni vai trazer à tona na quarta temporada de Impuros, que estreia no Star+ em 30 de agosto. O ESTRELANDO já conferiu aos dois primeiros episódios e participou da coletiva de imprensa com o elenco para te colocar por dentro de tudo.

Além de Evandro do Dedê, vivido por Raphael Logam, Victor Morello, personagem de Rui Ricardo Diaz, e outras figuras já vistas em temporadas passadas, como Wilbert, interpretado por Sérgio Malheiros, a série traz novos rostos para o elenco, como Gissoni, que vai viver o dedicado agente Roberto Santos na trama indicada duas vezes ao Emmy.

- Fui muito bem recebido pelo elenco, o que facilitou a minha adaptação. A intensidade dessa série é anormal [risos]. Mas tudo aconteceu de uma forma muito fluida, começou Bruno.

Nesta temporada, o narcotraficante Evandro entra em guerra contra a máfia do Jogo do Bicho e sofre um atentado quase fatal, enquanto enfrenta sérios problemas familiares. Sem saber quem mandou matá-lo, ele deseja eliminar todos os seus oponentes e crescer na hierarquia do Comando. O policial Victor Morello, então, segue caçando o rival, ganhando um novo parceiro. É aí que entra Bruno Gissoni na pele de Roberto Santos, reconhecido por sua habilidade investigativa.

- O Santos é um policial muito aplicado. Começou a carreira na Polícia Militar, seguiu para a Civil e, agora, está na Federal. Ao longo dos episódios, o personagem vai crescendo e se desdobrando. Eu realmente não sei para onde ele pode ir, e isso é legal, já que dá uma amplitude de criação. Entro em cena todos os dias estando disposto a ouvir sugestões dos diretores, achando que lá frente o personagem vai fazer algo que pode até me surpreender também.

Criado não apenas para ser o parceiro de Morello, o personagem possui camadas mais profundas que prometem sinalizar na série temas delicados, como a saúde mental dos policiais que estão trabalhando diretamente com o tráfico de drogas.

- O Santos está caçando traficantes, tentando parar o mundo das drogas, mas, ao mesmo tempo, ele é viciado em drogas legalizadas [remédios]. Sendo assim, o personagem coloca em debate o seguinte tema: qual é a linha que divide o proibido do legalizado? Ele traz para a história a questão da saúde mental, principalmente para um policial. E vai ter romance também lá para frente. Tem de tudo um pouco.

Gissoni ainda não poupou elogios à trama e afirmou que a mensagem passada por ela é necessária para dar voz às comunidades cariocas que convivem com o narcotráfico diariamente.

- Sou suspeito para falar, mas o projeto é perfeito! Impuros traz um recorte da nossa sociedade, retratando temas pesados com humor. Claro que é um recorde muito delicado de ser abordado, pois estamos falando de poderes que dominam certas áreas da nossa cidade [Rio de Janeiro]. Para o carioca, o narcotráfico já virou algo cultural, você sabe que tem vários lugares que não pode acessar. Colocar uma lupa nessa história e, depois, verticalizar o tema ao abordar laços familiares faz com que a série seja completa.