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Publicada em 23/08/2023 às 11:29 | Atualizada em 24/08/2023 às 08:18

Gustavo Corasini relembra grave acidente e revela como foi voltar a atuar: - Quando eu gravei, ainda não estava cem por cento

Nesta quarta-feira, dia 23, completa um ano desde o episódio traumático

Da Redação

Divulgação

Gustavo Corasini participou da primeira fase do remake de Pantanal interpretando Tadeu. Após a participação na novela, sofreu um grave acidente no condomínio em que morava ao ser atingido por um carro e prensado contra o portão. O amigo do ator mirim, que estava junto com ele, não resistiu ao acidente. Nesta quarta-feira, dia 23, completa um ano desde o episódio que causou várias fraturas no artista, que precisou passar por cirurgias. Para falar sobre o processo de superação, ele participou do Encontro.

Gustavo começou falando sobre a alegria de ter retornado com os trabalhos como ator. Ele está no projeto A Era dos Humanos, que estreia nos cinemas em setembro e no Globoplay em outubro.

- Estava com saudade. Foi muito boa essa volta, gostei muito de gravar A Era dos Humanos. Para mim, foi uma vontade de melhorar para poder gravar. Antes do acidente, eu já havia sido aprovado para este projeto e quando sofri o acidente a produção decidiu esperar eu melhorar para conseguir gravar. Serviu de motivação para mim, continuei firme na fisioterapia em casa, nas clínicas, foi muito bom, gravei muito. Quando eu gravei, ainda não estava cem por cento, mas já consegui fazer e deu tudo certo. Estreia daqui a pouquinho. Um projeto muito legal.

Na produção, o ator mirim gravou uma cena em que aparece correndo, mas na época ainda estava com problemas de mobilidade e se recuperando. 

- Quando comecei a gravar, mudaram o roteiro e falaram que tinha uma cena para correr. A gente falou com a fisioterapeuta, começou a pegar mais firme, treinou um pouco essa corrida. Não foi tão boa, mas fizemos como deu, demos uma improvisada porque eu ainda não estava cem por cento. Minha mãe teve que me carregar nas costas para a gente andar pela praia, mas acabou dando tudo certo e a cena foi linda. Adorei ver, ficou muito bonita. 

Fernanda, mãe de Gustavo, revelou como foi ver o filho trabalhando na produção enquanto realizava fisioterapia. 

- O Gustavo não estava andando sozinho, ele ainda andava de cadeira de rodas. Para chegar até essa locação, tinha uma escadaria e eu precisei levar ele nas costas. Ver isso para a gente realmente é uma vitória. Para mim como mãe é o primeiro ano de vida dele, é o renascimento. Hoje o Gustavo tem treze anos, mas para mim o renascimento dele é hoje. Eu comemoro a vida dele hoje. Foi a oportunidade que Deus me deu de ter o meu filho de novo. Para mim é gratificante ver essa cena, porque a gente sabe o quanto foi difícil. 

Ao ser questionada, ele contou como ganhou força e se manteve forte para ajudar Gustavo. 

- Eu acho que a fé é o que nos move. Eu sou uma mulher de muita fé, creio muito em Deus. Eu acho que Deus me manteve firme por mim, por ele e por todos ao meu redor. A mãe é sempre aquela fortaleza, está destruída por dentro, mas tem que estar forte por fora. O carinho que a gente recebeu foi uma coisa inimaginável. De toda parte do Brasil, todo mundo mandando mensagem, falando em orações. Foi uma corrente que nos surpreendeu, saber que ele era um menino querido. A situação pedia isso, oração e carinho das pessoas. Isso nos manteve forte. 

O jovem ator explicou que se manteve muito dedicado na fisioterapia e compartilhou qual foi a parte mais difícil.  

- Com certeza foi fazer. Eu estava muito dedicado, fazia na clínica, em casa com um profissional e sozinho. Dediquei bastante tempo. Foi muito difícil, em todo esse tempo, conseguir continuar firme, mas a minha mãe me ajudou e estava sempre ao meu lado. Não só a minha mãe, mas também vários amigos meus me ajudaram e me deram forças. Acho que foi isso que me ajudou a melhorar mais rápido. Graças a Deus, estou cem por cento agora. 

Fernanda ressaltou que o psicológico de Gustavo também foi muito abalado com a perda do melhor amigo. 

- Não é só o físico, a gente foi atingido emocionalmente também. Ele perdeu o melhor amigo. O Gustavo e o Eduardo estavam sempre juntos. O Eduardo me chamava de mãe, o Gustavo chama a Márcia de mãe. É muito sofrido emocionalmente. Primeiro a gente cuidou do corpo e nesse meio tempo cuidando da alma. 

Márcia, mãe de Eduardo, gravou uma mensagem de carinho para Gustavo e se emocionou enquanto falava, mencionando que o considera como um filho. Ao refletir sobre o acidente, Fernanda disse que se surpreendeu com a força do ator mirim. 

- O Gustavo me surpreende a todo tempo, é um menino muito forte. Diante de tudo isso, ele sempre buscou ver o lado bom de tudo. Ele sempre do Eduardo dos momentos felizes, ele nunca fala desse momento. Até conversei com a psicóloga na época, não sei se é uma fuga. Ele tem o Eduardo como se ele tivesse feito uma viagem e um dia vai voltar. Ele guardou dentro dele os melhores momentos. A gente sempre rezava, lia as mensagens de todo mundo. Vocês não têm ideia de quanto isso fortalece uma pessoa que está necessitada, o quanto isso preenche a alma da gente. A gente não dava conta de responder, mas todas ele via e lia junto.

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Gustavo Corasini relembra grave acidente e revela como foi voltar a atuar: <i>- Quando eu gravei, ainda não estava cem por cento</i>

Gustavo Corasini relembra grave acidente e revela como foi voltar a atuar: - Quando eu gravei, ainda não estava cem por cento

28/Abr/

Gustavo Corasini participou da primeira fase do remake de Pantanal interpretando Tadeu. Após a participação na novela, sofreu um grave acidente no condomínio em que morava ao ser atingido por um carro e prensado contra o portão. O amigo do ator mirim, que estava junto com ele, não resistiu ao acidente. Nesta quarta-feira, dia 23, completa um ano desde o episódio que causou várias fraturas no artista, que precisou passar por cirurgias. Para falar sobre o processo de superação, ele participou do Encontro.

Gustavo começou falando sobre a alegria de ter retornado com os trabalhos como ator. Ele está no projeto A Era dos Humanos, que estreia nos cinemas em setembro e no Globoplay em outubro.

- Estava com saudade. Foi muito boa essa volta, gostei muito de gravar A Era dos Humanos. Para mim, foi uma vontade de melhorar para poder gravar. Antes do acidente, eu já havia sido aprovado para este projeto e quando sofri o acidente a produção decidiu esperar eu melhorar para conseguir gravar. Serviu de motivação para mim, continuei firme na fisioterapia em casa, nas clínicas, foi muito bom, gravei muito. Quando eu gravei, ainda não estava cem por cento, mas já consegui fazer e deu tudo certo. Estreia daqui a pouquinho. Um projeto muito legal.

Na produção, o ator mirim gravou uma cena em que aparece correndo, mas na época ainda estava com problemas de mobilidade e se recuperando. 

- Quando comecei a gravar, mudaram o roteiro e falaram que tinha uma cena para correr. A gente falou com a fisioterapeuta, começou a pegar mais firme, treinou um pouco essa corrida. Não foi tão boa, mas fizemos como deu, demos uma improvisada porque eu ainda não estava cem por cento. Minha mãe teve que me carregar nas costas para a gente andar pela praia, mas acabou dando tudo certo e a cena foi linda. Adorei ver, ficou muito bonita. 

Fernanda, mãe de Gustavo, revelou como foi ver o filho trabalhando na produção enquanto realizava fisioterapia. 

- O Gustavo não estava andando sozinho, ele ainda andava de cadeira de rodas. Para chegar até essa locação, tinha uma escadaria e eu precisei levar ele nas costas. Ver isso para a gente realmente é uma vitória. Para mim como mãe é o primeiro ano de vida dele, é o renascimento. Hoje o Gustavo tem treze anos, mas para mim o renascimento dele é hoje. Eu comemoro a vida dele hoje. Foi a oportunidade que Deus me deu de ter o meu filho de novo. Para mim é gratificante ver essa cena, porque a gente sabe o quanto foi difícil. 

Ao ser questionada, ele contou como ganhou força e se manteve forte para ajudar Gustavo. 

- Eu acho que a fé é o que nos move. Eu sou uma mulher de muita fé, creio muito em Deus. Eu acho que Deus me manteve firme por mim, por ele e por todos ao meu redor. A mãe é sempre aquela fortaleza, está destruída por dentro, mas tem que estar forte por fora. O carinho que a gente recebeu foi uma coisa inimaginável. De toda parte do Brasil, todo mundo mandando mensagem, falando em orações. Foi uma corrente que nos surpreendeu, saber que ele era um menino querido. A situação pedia isso, oração e carinho das pessoas. Isso nos manteve forte. 

O jovem ator explicou que se manteve muito dedicado na fisioterapia e compartilhou qual foi a parte mais difícil.  

- Com certeza foi fazer. Eu estava muito dedicado, fazia na clínica, em casa com um profissional e sozinho. Dediquei bastante tempo. Foi muito difícil, em todo esse tempo, conseguir continuar firme, mas a minha mãe me ajudou e estava sempre ao meu lado. Não só a minha mãe, mas também vários amigos meus me ajudaram e me deram forças. Acho que foi isso que me ajudou a melhorar mais rápido. Graças a Deus, estou cem por cento agora. 

Fernanda ressaltou que o psicológico de Gustavo também foi muito abalado com a perda do melhor amigo. 

- Não é só o físico, a gente foi atingido emocionalmente também. Ele perdeu o melhor amigo. O Gustavo e o Eduardo estavam sempre juntos. O Eduardo me chamava de mãe, o Gustavo chama a Márcia de mãe. É muito sofrido emocionalmente. Primeiro a gente cuidou do corpo e nesse meio tempo cuidando da alma. 

Márcia, mãe de Eduardo, gravou uma mensagem de carinho para Gustavo e se emocionou enquanto falava, mencionando que o considera como um filho. Ao refletir sobre o acidente, Fernanda disse que se surpreendeu com a força do ator mirim. 

- O Gustavo me surpreende a todo tempo, é um menino muito forte. Diante de tudo isso, ele sempre buscou ver o lado bom de tudo. Ele sempre do Eduardo dos momentos felizes, ele nunca fala desse momento. Até conversei com a psicóloga na época, não sei se é uma fuga. Ele tem o Eduardo como se ele tivesse feito uma viagem e um dia vai voltar. Ele guardou dentro dele os melhores momentos. A gente sempre rezava, lia as mensagens de todo mundo. Vocês não têm ideia de quanto isso fortalece uma pessoa que está necessitada, o quanto isso preenche a alma da gente. A gente não dava conta de responder, mas todas ele via e lia junto.