Bruno Fagundes celebra apoio do pai após assumir sexualidade: - Quando você tem sua família como aliada, não tem barreira
27/Abr/
Na manhã desta terça-feira, dia 26, Antônio Fagundes esteve no Encontro ao lado de Bruno Fagundes e juntos falaram sobre o amor entre pai e filho. Durante o programa matinal, o ator de 34 anos de idade falou sobre a decisão de ter revelado publicamente a sua sexualidade e o relacionamento com Igor Fernandez.
- Eu acho que eu comecei a entrar em um processo de encontrar a minha paz. É muito incômodo quando você não consegue se sentir confortável na própria pele. De repente, por que a gente tem que falar sobre isso ainda? Quanto mais a gente naturaliza o afeto e o amor, é melhor para a sociedade como um todo. Eu realmente queria pode encontrar a minha paz de poder existir plenamente.
Ao ser questionado por Patrícia Poeta se pensou em ajudar outras pessoas LGBTQIAP+ ao fazer o anúncio, Bruno explicou que estava buscando sua própria liberdade:
- Não fiz com essa pretensão, acho que fiz para me ajudar e para me sentir bem e para romper todos os medos. Eu percebi uma época da minha vida que esse era o maior medo que eu tinha. Eu tinha medo de que as pessoas soubesse, eu tinha medo de falar sobre qualquer assunto relacionado à minha vida pessoal. Aí eu percebi que isso era uma agressão.
O artista ainda celebrou o fato de receber todo o carinho e apoio dos pais.
- Meu pai e minha mãe são dois aliados. Quando você tem sua família como aliada, não tem barreira. Você não tem outra opção que não seja ser feliz. Foi um processo que a gente construiu, não foi da noite para o dia. Claro, é uma estrutura que está nas nossas costas. Uma estrutura geracional, ainda mais nós que temos uma diferença de uma geração mesmo entre mim e meu pai. A gente entendeu que o amor é a saída mesmo, não tem outro jeito.
E Antonio Fagundes aproveitou para defender que todos deveriam se despir de preconceitos e abandonar conceitos impostos por gerações passadas.
- A minha geração foi criada embaixo dessa estrutura machista, patriarcal, reacionária, onde a pessoa não existe, existem valores que são infringidos a você desde criança que você carrega para o resto da vida sem nem saber por quê. Ninguém merece viver assim. Eu acho que a gente tem que passar por isso, entender isso e acabar com isso de uma vez. Tem que acabar com a misoginia, com a homofobia, com o patriarcalismo, com o machismo, com o sexismo, com o racismo e todas essas estruturas que foram montadas e não dependem da gente, mas que a gente está carregando à frente. Nós temos que romper com isso.
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