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Publicada em 29/12/2023 às 01:00 | Atualizada em 21/02/2024 às 15:20

Jacqueline Sato se mostra como uma artista plural e que não se assusta com desafios: Se não sei fazer ou não sei o caminho, descubro

A artista possui um extenso currículo, sendo uma das mais novas integrantes da Academia do Emmy Internacional

Clara Rocha

Divulgação-Crédito: Andrea Dematte

Com a crescente urgência de contramão à invisibilidade histórica de grupos não-brancos, Jacqueline Sato resolveu tomar a iniciativa do Mulheres Asiáticas, preenchendo seu ano de 2023 com mais um projeto especial de cair o queixo. A produção tem como premissa levar para o público a realidade das mulheres de ascendência asiática no território brasileiro, longe do cercado de estigmas e de estereótipos. 

Esta não é a primeira vez dela como apresentadora, que ocupou o cargo em 1999. A atriz, dubladora e ativista ambiental viu o ramo do audiovisual mudar a passos lentos quando se trata da inclusão, presenciando isso durante toda sua vida. Hoje, Sato usa de sua plataforma e voz para enfrentar os desafios em levantar a pauta. Ao refletir sobre o seu ano de 2023, ela cita o projeto como a fonte de seu maior orgulho.

Com certeza [o meu maior orgulho é] ter seguido em frente diante dos desafios encontrados durante a jornada no Mulheres Asiáticas. Aprendi muito durante esse processo e fortaleci dentro de mim mesma um lema: se eu não sei fazer ou não sei o caminho, eu descubro. Por muito tempo, eu, por não saber determinadas coisas, permitia que o medo me paralisasse, admitiu Sato em entrevista ao ESTRELANDO.

Esse projeto está sendo um marco na minha vida em muitos sentidos. Quebra de bloqueios. Quebra de um silêncio não só meu, mas de um coletivo de mulheres que merecem ser vistas, ouvidas e valorizadas, preenchendo um pouco desse buraco tão grande em relação à representatividade, revelou artista que coordena o programa do E! Entertainment

Jaqueline Sato pode ser descrita pelo adjetivo plural. Desde ao que se trata sobre sua carreira profissional, até as suas raízes e múltiplas descendências: japonesa, alemã, indígena e espanhola. A atriz, apresentadora, dubladora e agora roteirista começou a traçar seu caminho na mídia quando tinha apenas 12 anos de idade e, desde então, nunca parou de adicionar os mais diversos trabalhos a sua lista. Mais recentemente, Sato foi nominada como a mais nova integrante brasileira da Academia do Emmy Internacional, que coordena a premiação de maior reconhecimento do mundo televisivo.

Aos 35 anos de idade, a estrela tem como sua mais nova estreia a série História Delas, da plataforma de streaming paga Star+ - onde contracena ao lado de grandes nomes como Cris Vianna e Letícia Spiller. Com passagem por séries de sucesso como Os Ausentes, da HBO Max, e (Des)Encontros, do canal Sony, pode-se dizer que Jaqueline teve um ano mais do cheio. Neste fim de ano, conta que o que mais precisa é aquele merecido momento com quem amamos, de grude mesmo!

Ah, esse ano será tudo grudado com minha família. Foi tão intenso o ano todo que o que mais quero é estar com eles, completamente livre e presente, com tempo de qualidade mesmo. Ainda mais porque meu irmão que mora fora está aqui para as festas junto com a esposa e os meus dois sobrinhos. Morro de saudades e quero aproveitar ao máximo esse tempo com eles, contou Sato, que falou ainda sobre sua ceia e as tradições que a família carrega durante as comemorações de Natal e Ano Novo.

A gente gosta de amigo secreto no Natal, mas não sei se isso se configura numa tradição. De resto, só fazemos questão de estarmos juntos e num estado de presença para ambas as datas. Agora, no Ano Novo tem sim algo que herdamos do lado da família do meu pai que é descendente de japoneses: o Ozoni. Uma sopa da sorte, muito tradicional no Japão, que só é feita no primeiro dia do ano e contém legumes, dashi, raízes, cogumelos, moti, algas, e que eu amo, dividiu a artista.

Quanto à ceia, geralmente, minha família prepara bastante coisa daquelas mais tradicionais. Mas eu, como não como carne, não ligo muito pra muitos dos pratos. Agora, particularmente, lichia e panetone são as coisas de comer que mais gosto. Amo também o momento do brinde que, sempre que possível, é com Champagne.

Acho que deu para perceber que Jacqueline Sato veio pra ficar, né? Com tantos projetos ilustres em andamento e tantos outros já disponíveis para o público, Sato se mostra cada vez mais forte em seu papel como uma pessoa midiática e, verdadeiramente, plural. 

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Jacqueline Sato se mostra como uma artista plural e que não se assusta com desafios: <i>Se não sei fazer ou não sei o caminho, descubro</i>

Jacqueline Sato se mostra como uma artista plural e que não se assusta com desafios: Se não sei fazer ou não sei o caminho, descubro

28/Abr/

Com a crescente urgência de contramão à invisibilidade histórica de grupos não-brancos, Jacqueline Sato resolveu tomar a iniciativa do Mulheres Asiáticas, preenchendo seu ano de 2023 com mais um projeto especial de cair o queixo. A produção tem como premissa levar para o público a realidade das mulheres de ascendência asiática no território brasileiro, longe do cercado de estigmas e de estereótipos. 

Esta não é a primeira vez dela como apresentadora, que ocupou o cargo em 1999. A atriz, dubladora e ativista ambiental viu o ramo do audiovisual mudar a passos lentos quando se trata da inclusão, presenciando isso durante toda sua vida. Hoje, Sato usa de sua plataforma e voz para enfrentar os desafios em levantar a pauta. Ao refletir sobre o seu ano de 2023, ela cita o projeto como a fonte de seu maior orgulho.

Com certeza [o meu maior orgulho é] ter seguido em frente diante dos desafios encontrados durante a jornada no Mulheres Asiáticas. Aprendi muito durante esse processo e fortaleci dentro de mim mesma um lema: se eu não sei fazer ou não sei o caminho, eu descubro. Por muito tempo, eu, por não saber determinadas coisas, permitia que o medo me paralisasse, admitiu Sato em entrevista ao ESTRELANDO.

Esse projeto está sendo um marco na minha vida em muitos sentidos. Quebra de bloqueios. Quebra de um silêncio não só meu, mas de um coletivo de mulheres que merecem ser vistas, ouvidas e valorizadas, preenchendo um pouco desse buraco tão grande em relação à representatividade, revelou artista que coordena o programa do E! Entertainment

Jaqueline Sato pode ser descrita pelo adjetivo plural. Desde ao que se trata sobre sua carreira profissional, até as suas raízes e múltiplas descendências: japonesa, alemã, indígena e espanhola. A atriz, apresentadora, dubladora e agora roteirista começou a traçar seu caminho na mídia quando tinha apenas 12 anos de idade e, desde então, nunca parou de adicionar os mais diversos trabalhos a sua lista. Mais recentemente, Sato foi nominada como a mais nova integrante brasileira da Academia do Emmy Internacional, que coordena a premiação de maior reconhecimento do mundo televisivo.

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Aos 35 anos de idade, a estrela tem como sua mais nova estreia a série História Delas, da plataforma de streaming paga Star+ - onde contracena ao lado de grandes nomes como Cris Vianna e Letícia Spiller. Com passagem por séries de sucesso como Os Ausentes, da HBO Max, e (Des)Encontros, do canal Sony, pode-se dizer que Jaqueline teve um ano mais do cheio. Neste fim de ano, conta que o que mais precisa é aquele merecido momento com quem amamos, de grude mesmo!

Ah, esse ano será tudo grudado com minha família. Foi tão intenso o ano todo que o que mais quero é estar com eles, completamente livre e presente, com tempo de qualidade mesmo. Ainda mais porque meu irmão que mora fora está aqui para as festas junto com a esposa e os meus dois sobrinhos. Morro de saudades e quero aproveitar ao máximo esse tempo com eles, contou Sato, que falou ainda sobre sua ceia e as tradições que a família carrega durante as comemorações de Natal e Ano Novo.

A gente gosta de amigo secreto no Natal, mas não sei se isso se configura numa tradição. De resto, só fazemos questão de estarmos juntos e num estado de presença para ambas as datas. Agora, no Ano Novo tem sim algo que herdamos do lado da família do meu pai que é descendente de japoneses: o Ozoni. Uma sopa da sorte, muito tradicional no Japão, que só é feita no primeiro dia do ano e contém legumes, dashi, raízes, cogumelos, moti, algas, e que eu amo, dividiu a artista.

Quanto à ceia, geralmente, minha família prepara bastante coisa daquelas mais tradicionais. Mas eu, como não como carne, não ligo muito pra muitos dos pratos. Agora, particularmente, lichia e panetone são as coisas de comer que mais gosto. Amo também o momento do brinde que, sempre que possível, é com Champagne.

Acho que deu para perceber que Jacqueline Sato veio pra ficar, né? Com tantos projetos ilustres em andamento e tantos outros já disponíveis para o público, Sato se mostra cada vez mais forte em seu papel como uma pessoa midiática e, verdadeiramente, plural.