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Publicada em 28/01/2024 às 01:00 | Atualizada em 24/01/2024 às 15:56

Ton Prado fala sobre emoção de se tornar amigo da família dos Mamonas Assassinas e ter contato com objetos originais da banda

Em um bate-papo exclusivo com o ESTRELANDO, o ator disse que sentiu como se estivesse na Disney

Bárbara More

Divulgação

Que Ton Prado arrasou interpretando a versão fictícia de Rick Bonadio em Mamonas Assassinas - O Impossível Não Existe você já sabe, mas agora chegou a hora de saber o que ele tem a contar sobre os bastidores da produção. Em um bate-papo exclusivo com o ESTRELANDO, o ator confessa que sentiu como estivesse na Disney da banda enquanto participava das gravações, pois sempre foi um grande fã dos artistas e pôde ter contato com objetos originais usados por eles. 

Ton relembra como foi ser uma criança fã dos Mamonas e lamenta o fato de não ter conseguido ir a um show deles. Apesar disso, guarda até hoje revistas e recortes que colecionou na década de 1990. 

- Eles são irreverentes, coisas que parece que não existe. Hoje a gente vive, lógico, no mundo de internet, onde tudo pode ser programado, mas eles viviam num mundo que você entendia 100% que era um deboche interessante. Na época eu estava com dez ou onze anos de idade. Durante as gravações, o meu pai chegou a me ligar perguntando se lembro que fiz um álbum cheio de recortes. Sabe criança fã que faz esses álbuns da vida? Vários recortes, eu desenhava, escrevia o nome deles, era uma loucura. Eu achei que tinha perdido, mas ele acabou encontrando. Mostrei para o pessoal da equipe, eles ficaram enlouquecidos e falaram: Isso que você tá trazendo para gente é um álbum de 28 anos atrás.

O artista destaca que ficou tomado de alegria quando descobriu que faria parte de um longa-metragem retratando a história de seus ídolos. Durante a entrevista, os olhos brilhavam enquanto falava sobre a emoção de estar no elenco, já que não teve a oportunidade de curtir tanto a banda enquanto estava ativa, por ser muito novo na época.

- Quando fiquei sabendo que eu ia, que o teste que eu tava fazendo para elenco era para o Mamonas, eu já fiquei muito eufórico, muito empolgado. Depois que estive realmente gravando no set de gravação, provei uma experiência em que estava conseguindo reviver alguns momentos que, quando criança, eu fui boicotado. A gente daquela geração de 1996 ficou órfão de uma banda que havia acabado de acontecer, não era uma banda de longo prazo. Então foi, sabe o choque? Fui uma criança que não pôde ir em show, porque era muito moleque, e tudo mais. 

Em seguida, continua relatando a felicidade de receber o papel e conta como foi mergulhar naquele mundo de quase 30 anos atrás, fazendo uma viagem no tempo e se conectando com itens originais dos Mamonas.

- Eu estar gravando e contando essa história, foi muito emocionante, porque tinham várias coisas que a gente lia no roteiro, que eu lembrava em reportagem, em televisão, foi muito especial. A gente mergulhou mesmo naquela época, naquele momento, naquelas roupas, naquele estilo, naquele momento. Os figurinos, instrumentos musicais, carros, originais mesmo da banda, tudo isso estava conosco. Era incrível, porque, ao mesmo tempo que a gente estava acostumado com tudo aquilo, que a gente já tava vivendo aquilo há um tempão, a cada lance que a gente descobria coisa nova, a gente ficava eufórico. Quando soube que todas as roupas originais estavam num camarim, não estava gravando nesse horário e fui ver. Tirei foto, botei as coisas, toquei, primeiro eu senti essa emoção de estar segurando nessas peças.

Ficando cada vez mais animado em relembrar o sentimento de finalmente ter realizado um sonho de fã que estava guardado dentro de si desde que era criança, Ton seguiu sorridente enquanto falava sobre a experiência e ainda acrescentou que pôde conhecer a família dos integrantes da icônica banda. 

- O mais legal disso tudo foi a relação que tive de contato com a família. Fiquei amigo da Grace, que é a irmã do Dinho, e da Paulinha, a irmã do Júlio. Hoje, a gente troca mensagem. Certa vez eu falei para Grace que estava muito feliz de saber que eu me aproximei dela, porque jamais ia imaginar que eu ia gravar um filme dos Mamonas Assassinas, e jamais iria imaginar que a gente ia se tornar amigo. E eu falei: Sou amigo da irmã do meu ídolo de 1996. Ela ficou tão emocionada com isso. A gente acha que tem coisas que são muito distantes da nossa realidade. E estando gravando o filme, eu percebi que, como ele mesmo fala, nada é impossível. Literalmente a Disney dos Mamonas Assassinas.

Para completar, o intérprete de Enrico Costa diz que os parentes dos Mamonas acompanharam a preparação de elenco, mas não interferiram no curso do filme e confiaram na produção. 

- Eles foram à preparação de elenco, foram beijar todo mundo, dar boas-vindas e falar que se a gente precisasse de qualquer coisa, eles estavam lá para poder auxiliar a gente. Foram fofos. Não interferiram em absolutamente nada e aceitaram. Teve um dia em que eu estava com a irmã do Dinho em uma sessão de pré-estreia. A gente sentou junto, ficou fofocando durante a e tive a oportunidade de perguntar: Isso era verdade? Grace, isso aconteceu? E ela foi confirmando. Esses detalhezinhos que, lógico, o filme conta uma ficção, mas essa aproximação, mas consegui ter com eles essa troca e achei isso fantástico.


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Ton Prado fala sobre emoção de se tornar amigo da família dos <i>Mamonas Assassinas</i> e ter contato com objetos originais da banda

Ton Prado fala sobre emoção de se tornar amigo da família dos Mamonas Assassinas e ter contato com objetos originais da banda

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Que Ton Prado arrasou interpretando a versão fictícia de Rick Bonadio em Mamonas Assassinas - O Impossível Não Existe você já sabe, mas agora chegou a hora de saber o que ele tem a contar sobre os bastidores da produção. Em um bate-papo exclusivo com o ESTRELANDO, o ator confessa que sentiu como estivesse na Disney da banda enquanto participava das gravações, pois sempre foi um grande fã dos artistas e pôde ter contato com objetos originais usados por eles. 

Ton relembra como foi ser uma criança fã dos Mamonas e lamenta o fato de não ter conseguido ir a um show deles. Apesar disso, guarda até hoje revistas e recortes que colecionou na década de 1990. 

- Eles são irreverentes, coisas que parece que não existe. Hoje a gente vive, lógico, no mundo de internet, onde tudo pode ser programado, mas eles viviam num mundo que você entendia 100% que era um deboche interessante. Na época eu estava com dez ou onze anos de idade. Durante as gravações, o meu pai chegou a me ligar perguntando se lembro que fiz um álbum cheio de recortes. Sabe criança fã que faz esses álbuns da vida? Vários recortes, eu desenhava, escrevia o nome deles, era uma loucura. Eu achei que tinha perdido, mas ele acabou encontrando. Mostrei para o pessoal da equipe, eles ficaram enlouquecidos e falaram: Isso que você tá trazendo para gente é um álbum de 28 anos atrás.

O artista destaca que ficou tomado de alegria quando descobriu que faria parte de um longa-metragem retratando a história de seus ídolos. Durante a entrevista, os olhos brilhavam enquanto falava sobre a emoção de estar no elenco, já que não teve a oportunidade de curtir tanto a banda enquanto estava ativa, por ser muito novo na época.

- Quando fiquei sabendo que eu ia, que o teste que eu tava fazendo para elenco era para o Mamonas, eu já fiquei muito eufórico, muito empolgado. Depois que estive realmente gravando no set de gravação, provei uma experiência em que estava conseguindo reviver alguns momentos que, quando criança, eu fui boicotado. A gente daquela geração de 1996 ficou órfão de uma banda que havia acabado de acontecer, não era uma banda de longo prazo. Então foi, sabe o choque? Fui uma criança que não pôde ir em show, porque era muito moleque, e tudo mais. 

Em seguida, continua relatando a felicidade de receber o papel e conta como foi mergulhar naquele mundo de quase 30 anos atrás, fazendo uma viagem no tempo e se conectando com itens originais dos Mamonas.

- Eu estar gravando e contando essa história, foi muito emocionante, porque tinham várias coisas que a gente lia no roteiro, que eu lembrava em reportagem, em televisão, foi muito especial. A gente mergulhou mesmo naquela época, naquele momento, naquelas roupas, naquele estilo, naquele momento. Os figurinos, instrumentos musicais, carros, originais mesmo da banda, tudo isso estava conosco. Era incrível, porque, ao mesmo tempo que a gente estava acostumado com tudo aquilo, que a gente já tava vivendo aquilo há um tempão, a cada lance que a gente descobria coisa nova, a gente ficava eufórico. Quando soube que todas as roupas originais estavam num camarim, não estava gravando nesse horário e fui ver. Tirei foto, botei as coisas, toquei, primeiro eu senti essa emoção de estar segurando nessas peças.

Ficando cada vez mais animado em relembrar o sentimento de finalmente ter realizado um sonho de fã que estava guardado dentro de si desde que era criança, Ton seguiu sorridente enquanto falava sobre a experiência e ainda acrescentou que pôde conhecer a família dos integrantes da icônica banda. 

- O mais legal disso tudo foi a relação que tive de contato com a família. Fiquei amigo da Grace, que é a irmã do Dinho, e da Paulinha, a irmã do Júlio. Hoje, a gente troca mensagem. Certa vez eu falei para Grace que estava muito feliz de saber que eu me aproximei dela, porque jamais ia imaginar que eu ia gravar um filme dos Mamonas Assassinas, e jamais iria imaginar que a gente ia se tornar amigo. E eu falei: Sou amigo da irmã do meu ídolo de 1996. Ela ficou tão emocionada com isso. A gente acha que tem coisas que são muito distantes da nossa realidade. E estando gravando o filme, eu percebi que, como ele mesmo fala, nada é impossível. Literalmente a Disney dos Mamonas Assassinas.

Para completar, o intérprete de Enrico Costa diz que os parentes dos Mamonas acompanharam a preparação de elenco, mas não interferiram no curso do filme e confiaram na produção. 

- Eles foram à preparação de elenco, foram beijar todo mundo, dar boas-vindas e falar que se a gente precisasse de qualquer coisa, eles estavam lá para poder auxiliar a gente. Foram fofos. Não interferiram em absolutamente nada e aceitaram. Teve um dia em que eu estava com a irmã do Dinho em uma sessão de pré-estreia. A gente sentou junto, ficou fofocando durante a e tive a oportunidade de perguntar: Isso era verdade? Grace, isso aconteceu? E ela foi confirmando. Esses detalhezinhos que, lógico, o filme conta uma ficção, mas essa aproximação, mas consegui ter com eles essa troca e achei isso fantástico.