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Publicada em 08/02/2024 às 01:00 | Atualizada em 08/02/2024 às 15:59

Klara Castanho relembra violência e exposição de trauma: - Senti na pele o que é ser questionada por tomar uma decisão

A atriz revelou detalhes sobre o episódio díficil que passou em 2022

Da Redação

Divulgação

Klara Castanho se pronunciou sobre a exposição que sofreu em 2022, quando surgiram boatos sobre a sua vida pessoal. Na época, ela revelou em um comunicado que havia sido vítima de abuso sexual, engravidado e optado por entregar a criança para adoção. Nesta quinta-feira, dia 8, à revista Glamour, ela contou em um relato visceral que foi obrigada, de forma brutal, a externalizar o que tinha vivido.

- Todo o período desde o acontecido foi um pesadelo que ganhava novos desdobramentos. Eu simplesmente não queria viver aquilo. Nunca quis me pronunciar, e jamais para esconder das pessoas, e sim porque não tinha digerido o que aconteceu. Fui obrigada a externalizar de forma muito brutal o que vivi. Achei que poderia levar para o caixão toda aquela dor e, quando fui exposta, me senti extremamente vulnerável., contou a atriz.

Apresentadora do podcast, o Sem Nome Pod, Klara ainda contou que levou um ano não só digerir a violência sexual que havia sofrido, mas também a consequência em seu corpo e a exposição:

Eu já tinha sido... Eu odeio a palavra, não vou usar, tá? Então, calma, vou reformular... Levei pelo menos um ano para digerir não só o momento fatídico e a consequência física dele, mas a exposição. Quando minha privacidade foi invadida, não sabia onde me apoiar em mim mesma. Eu tinha minha família, tinha uma equipe profissional, um time jurídico, mas estava desamparada em mim. Eu não dormia, meus pais não dormiam. A gente chorava junto dois dias e dormia um, porque não tivemos tempo de assimilar. Nunca vamos nos acostumar com a ideia do que aconteceu.

No papo, Klara falou sobre decisão da mulher sobre o próprio corpo:

- Senti na pele o que é ser questionada por tomar uma decisão, o que é ser extremamente julgada por ter uma opinião. Temos um longo caminho como sociedade para respeitar nossas meninas e mulheres. Se a situação não é com a gente, a gente não tem que entender a decisão, apenas respeitar. Isso vale para mim também. Se não é comigo, se não me diz respeito, não tenho que entender. Eu só preciso respeitar, finalizou.

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Klara Castanho relembra violência e exposição de trauma: - <i>Senti na pele o que é ser questionada por tomar uma decisão</i>

Klara Castanho relembra violência e exposição de trauma: - Senti na pele o que é ser questionada por tomar uma decisão

28/Abr/

Klara Castanho se pronunciou sobre a exposição que sofreu em 2022, quando surgiram boatos sobre a sua vida pessoal. Na época, ela revelou em um comunicado que havia sido vítima de abuso sexual, engravidado e optado por entregar a criança para adoção. Nesta quinta-feira, dia 8, à revista Glamour, ela contou em um relato visceral que foi obrigada, de forma brutal, a externalizar o que tinha vivido.

- Todo o período desde o acontecido foi um pesadelo que ganhava novos desdobramentos. Eu simplesmente não queria viver aquilo. Nunca quis me pronunciar, e jamais para esconder das pessoas, e sim porque não tinha digerido o que aconteceu. Fui obrigada a externalizar de forma muito brutal o que vivi. Achei que poderia levar para o caixão toda aquela dor e, quando fui exposta, me senti extremamente vulnerável., contou a atriz.

Apresentadora do podcast, o Sem Nome Pod, Klara ainda contou que levou um ano não só digerir a violência sexual que havia sofrido, mas também a consequência em seu corpo e a exposição:

Eu já tinha sido... Eu odeio a palavra, não vou usar, tá? Então, calma, vou reformular... Levei pelo menos um ano para digerir não só o momento fatídico e a consequência física dele, mas a exposição. Quando minha privacidade foi invadida, não sabia onde me apoiar em mim mesma. Eu tinha minha família, tinha uma equipe profissional, um time jurídico, mas estava desamparada em mim. Eu não dormia, meus pais não dormiam. A gente chorava junto dois dias e dormia um, porque não tivemos tempo de assimilar. Nunca vamos nos acostumar com a ideia do que aconteceu.

No papo, Klara falou sobre decisão da mulher sobre o próprio corpo:

- Senti na pele o que é ser questionada por tomar uma decisão, o que é ser extremamente julgada por ter uma opinião. Temos um longo caminho como sociedade para respeitar nossas meninas e mulheres. Se a situação não é com a gente, a gente não tem que entender a decisão, apenas respeitar. Isso vale para mim também. Se não é comigo, se não me diz respeito, não tenho que entender. Eu só preciso respeitar, finalizou.