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Publicada em 12/04/2024 às 17:17 | Atualizada em 12/04/2024 às 17:17

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso vencem processo de racismo contra mulher portuguesa: Nunca desistimos

O Ministério Público de Portugal acusou Adélia Barros por difamação e injúria racial contra os filhos do casal, Titi e Bless

Da Redação

AgNews

Em 2022, os filhos de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, Titi e Bless, passaram por uma situação infeliz quando uma mulher portuguesa teve uma atitude racista durante viajante. Sem pensar duas vezes, o casal decidiu abrir um processo e, agora, nesta sexta-feira, dia 12, a família venceu o caso.

Isso porque o Ministério Público de Portugal acusou a portuguesa Adélia Barros de difamação e injúria racial contra Titi e Bless, assim como angolanos que estavam no restaurante Beach Club, na Costa da Caparica.

Nas redes sociais, Gagliasso e Ewbank disseram:

Há quase dois anos fizemos uma acusação no Ministério Público de Portugal após nossos filhos e um grupo de angolanos serem vítimas de racismo. Racismo é crime e não pode ser banalizado. Inicialmente pedimos que a autora dos crimes fosse enquadrada em crimes previstos no artigo 240 do Código Penal Português, que prevê punição para discriminação e incitamento ao ódio e à violência. A denúncia não foi aceita, mas nunca desistimos.

E continuaram:

Hoje, podemos comemorar porque o Ministério Público aceitou nossa acusação por difamação e injúria racial e superou uma questão teórica sobre onde enquadrar o crime perante à lei. Vencemos, mas ainda é um pequeno passo. Entretanto, acreditamos que, se este processo puder conscientizar em questões de combate ao racismo, o mundo poderá, quem sabe um dia, ser mais igualitário. O próximo passo será o julgamento da racista. Esperamos voltar em breve para contar outra vitória. Porque acreditamos! Agradecemos aos advogados portugueses Rui Patrício, Catarina Martins Morão e Teresa Sousa Nunes, que permanecem ao nosso lado para que a Justiça reconheça o racismo como um crime – um crime que discrimina, que fere a autoestima e não permite que pessoas negras tenham oportunidades. Um crime que mata em qualquer parte do mundo. E a gente precisa construir uma sociedade que entenda que o racismo não pode ser tolerado, nem em forma de ódio disfarçada de piada.

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Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso vencem processo de racismo contra mulher portuguesa: <I>Nunca desistimos</i>

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso vencem processo de racismo contra mulher portuguesa: Nunca desistimos

29/Abr/

Em 2022, os filhos de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, Titi e Bless, passaram por uma situação infeliz quando uma mulher portuguesa teve uma atitude racista durante viajante. Sem pensar duas vezes, o casal decidiu abrir um processo e, agora, nesta sexta-feira, dia 12, a família venceu o caso.

Isso porque o Ministério Público de Portugal acusou a portuguesa Adélia Barros de difamação e injúria racial contra Titi e Bless, assim como angolanos que estavam no restaurante Beach Club, na Costa da Caparica.

Nas redes sociais, Gagliasso e Ewbank disseram:

Há quase dois anos fizemos uma acusação no Ministério Público de Portugal após nossos filhos e um grupo de angolanos serem vítimas de racismo. Racismo é crime e não pode ser banalizado. Inicialmente pedimos que a autora dos crimes fosse enquadrada em crimes previstos no artigo 240 do Código Penal Português, que prevê punição para discriminação e incitamento ao ódio e à violência. A denúncia não foi aceita, mas nunca desistimos.

E continuaram:

Hoje, podemos comemorar porque o Ministério Público aceitou nossa acusação por difamação e injúria racial e superou uma questão teórica sobre onde enquadrar o crime perante à lei. Vencemos, mas ainda é um pequeno passo. Entretanto, acreditamos que, se este processo puder conscientizar em questões de combate ao racismo, o mundo poderá, quem sabe um dia, ser mais igualitário. O próximo passo será o julgamento da racista. Esperamos voltar em breve para contar outra vitória. Porque acreditamos! Agradecemos aos advogados portugueses Rui Patrício, Catarina Martins Morão e Teresa Sousa Nunes, que permanecem ao nosso lado para que a Justiça reconheça o racismo como um crime – um crime que discrimina, que fere a autoestima e não permite que pessoas negras tenham oportunidades. Um crime que mata em qualquer parte do mundo. E a gente precisa construir uma sociedade que entenda que o racismo não pode ser tolerado, nem em forma de ódio disfarçada de piada.