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Publicada em 31/07/2024 às 10:57 | Atualizada em 31/07/2024 às 12:58

Mãe de Rebeca Andrade reflete sobre rivalidade saudável entre a ginasta e Simone Biles: - Eu acho bonito, tenho admirado

Dona Rosa descreveu a emoção de estar na capital francesa vendo a filha competir

Da Redação

Reuters

A mãe de Rebeca Andrade participou do Encontro nesta quarta-feira, dia 31, para falar sobre a emoção de estar acompanhando o sucesso da ginasta nas Olimpíadas de Paris. Dona Rosa está na capital francesa vendo todas as provas de pertinho e presenciou o momento em que a equipe brasileira de ginástica conquistou a medalha de bronze. 

- Estou muito rouca de tanto ter gritado ontem de felicidade. Foi muito lindo. Sempre acompanhei muito em casa e dessa vez estar tão pertinho assim foi só alegria, muito grito. Ela ainda conseguiu chegar um pouquinho perto da gente logo após. Foi só emoção. A gente estava numa tensão total. Até então a gente estava acostumado com sexto lugar, esperando até o último. Assim, o jogo termina quando acaba, ainda há uma esperança. Foi para o terceiro... Menina do céu, muita alegria. A alegria maior é de estar tão pertinho. Até um tempo atrás, nunca imaginei estar em um local aonde pudesse estar acompanhando ela e hoje estou aqui em Paris. Essa equipe que há tanto tempo luta para alcançar pódio e consegui-lo. Não tem como expressar, é uma coisa que a gente sente muito, começou ela contando.

A matriarca explica que não costuma chorar muito, mas fica completamente tomada de alegria e emoção ao ver a filha brilhar. 

- Às vezes eu vejo as pessoas morrendo de chorar e eu fico lá, acho lindo e me emociono. Eu não sou de ficar morrendo de chorar, mas a sensação é a mesma, a alegria. Daqui de Paris, desse lugar tão bonito que estou tendo o prazer de conhecer, imaginando o Brasil inteiro, famílias, amigos, pessoas que não conheço torcendo pela equipe e pela minha filha. Lá na arena, quando vi aquele povo todo gritando o nome da Rebeca... é demais, é emoção demais. 

Ela confessou que estar acompanhando as Olimpíadas diretamente da capital francesa deixa as emoções ainda mais intensas. 

- Mais orgulhosa, mais nervosa, sem sombra de dúvida. Até porque, de casa, você não ouve tanto as pessoas gritando o nome. De pertinho, vê gritando o nome da sua filha, das meninas da equipe. Você se arrepia toda, fica sem ação. Todo mundo gritando o nome delas, lindo demais. De pertinho, é muito mais emocionante. 

Em seguida, a mãe de Rebeca detalhou como foi ver a contagem dos pontos e o momento em que foi anunciado que a equipe brasileira conquistou a medalha de bronze. 

- Foi muito forte. O marido de um lado, os amigos do outro, o pessoal fazendo a contagem e eu querendo ficar ligada. Eu só olhava o telão, aí você não entende nada do telão, você olha para um fazendo contagem daqui, o marido roendo unha dali. No finalzinho, olhei e pensei que não tinha dado, gritaram que deu, meu esposo olhou para a tela e disse que tinha dado terceiro. Foi demais. Comecei a descer a arquibancada e até esqueci que estava de plataforma. Fui descendo de escada para chegar até a grade, poder ver se conseguia falar com ela, abraçar, beijar. Foi muito legal. 

A matriarca ainda comentou a queda que Flavinha sofreu enquanto estava no aquecimento para a final da disputa por equipes. Apesar de ter cortado o supercílio, a ginasta colocou um curativo e deu tudo de si na competição.

- A Flavinha, gente do céu. Menina guerreira, não posso deixar de falar. Quando ela caiu no aquecimento, meu coração... Pensei em como a mãe dela devia estar nessa situação. Fiquei em espírito de oração por ela, a gente ficou muito preocupado. Ela conseguiu juntar e fez a parte dela lindamente, brilhantemente. Maravilhosa. 

E deixou mais alguns elogios à filha:

- É muita emoção, muito orgulho, gratidão por ver que ela está fazendo tudo tão carismaticamente, tão natural dela. A gente já a conhece, sabe da índole, do caráter, de tudo. Ela [Rebeca] transmitir isso para o mundo, para as crianças, incentivando que vale a pena, para investir no sonho. Ela alcançou, outras podem alcançar também. 

Ao ser questionada sobre a rivalidade saudável que há entre Rebeca e Simone Biles, ela contou que enxerga um respeito mútuo entre as duas. 

- Eu acho bonito, tenho admirado, porque está bem gostoso, não está aquela coisa brusca. É uma rivalidade respeitosa, tenho percebido. A Rebeca super respeita a Simone desde sempre, porque a gente sabe que é um ícone, ela é espetacular. Só que a Rebeca está buscando, está fazendo o dela e está querendo também. A Biles tem respeitado isso, eu pelo menos acho, meu olhar imagina que ela esteja respeitando, olhando aquilo com muito carinho, não com brutalidade, força, ou até mesmo soberba de: Não vai alcançar, não chega aos meus pés. Ela tem olhado, tem percebido, confessou que o que põe medo é a Rebeca. Isso para mim é respeito à ginasta. 

Dona Rosa finalizou revelando que acredita que a filha conquistará uma medalha de ouro:

- O coração de mãe diz que vem, sim. A gente está torcendo por isso, as meninas têm se esforçado muito para isso. Que vença a melhor e que seja a Rebeca.


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Mãe de Rebeca Andrade reflete sobre rivalidade saudável entre a ginasta e Simone Biles: <i>- Eu acho bonito, tenho admirado</i>

Mãe de Rebeca Andrade reflete sobre rivalidade saudável entre a ginasta e Simone Biles: - Eu acho bonito, tenho admirado

20/Set/

A mãe de Rebeca Andrade participou do Encontro nesta quarta-feira, dia 31, para falar sobre a emoção de estar acompanhando o sucesso da ginasta nas Olimpíadas de Paris. Dona Rosa está na capital francesa vendo todas as provas de pertinho e presenciou o momento em que a equipe brasileira de ginástica conquistou a medalha de bronze. 

- Estou muito rouca de tanto ter gritado ontem de felicidade. Foi muito lindo. Sempre acompanhei muito em casa e dessa vez estar tão pertinho assim foi só alegria, muito grito. Ela ainda conseguiu chegar um pouquinho perto da gente logo após. Foi só emoção. A gente estava numa tensão total. Até então a gente estava acostumado com sexto lugar, esperando até o último. Assim, o jogo termina quando acaba, ainda há uma esperança. Foi para o terceiro... Menina do céu, muita alegria. A alegria maior é de estar tão pertinho. Até um tempo atrás, nunca imaginei estar em um local aonde pudesse estar acompanhando ela e hoje estou aqui em Paris. Essa equipe que há tanto tempo luta para alcançar pódio e consegui-lo. Não tem como expressar, é uma coisa que a gente sente muito, começou ela contando.

A matriarca explica que não costuma chorar muito, mas fica completamente tomada de alegria e emoção ao ver a filha brilhar. 

- Às vezes eu vejo as pessoas morrendo de chorar e eu fico lá, acho lindo e me emociono. Eu não sou de ficar morrendo de chorar, mas a sensação é a mesma, a alegria. Daqui de Paris, desse lugar tão bonito que estou tendo o prazer de conhecer, imaginando o Brasil inteiro, famílias, amigos, pessoas que não conheço torcendo pela equipe e pela minha filha. Lá na arena, quando vi aquele povo todo gritando o nome da Rebeca... é demais, é emoção demais. 

Ela confessou que estar acompanhando as Olimpíadas diretamente da capital francesa deixa as emoções ainda mais intensas. 

- Mais orgulhosa, mais nervosa, sem sombra de dúvida. Até porque, de casa, você não ouve tanto as pessoas gritando o nome. De pertinho, vê gritando o nome da sua filha, das meninas da equipe. Você se arrepia toda, fica sem ação. Todo mundo gritando o nome delas, lindo demais. De pertinho, é muito mais emocionante. 

Em seguida, a mãe de Rebeca detalhou como foi ver a contagem dos pontos e o momento em que foi anunciado que a equipe brasileira conquistou a medalha de bronze. 

- Foi muito forte. O marido de um lado, os amigos do outro, o pessoal fazendo a contagem e eu querendo ficar ligada. Eu só olhava o telão, aí você não entende nada do telão, você olha para um fazendo contagem daqui, o marido roendo unha dali. No finalzinho, olhei e pensei que não tinha dado, gritaram que deu, meu esposo olhou para a tela e disse que tinha dado terceiro. Foi demais. Comecei a descer a arquibancada e até esqueci que estava de plataforma. Fui descendo de escada para chegar até a grade, poder ver se conseguia falar com ela, abraçar, beijar. Foi muito legal. 

A matriarca ainda comentou a queda que Flavinha sofreu enquanto estava no aquecimento para a final da disputa por equipes. Apesar de ter cortado o supercílio, a ginasta colocou um curativo e deu tudo de si na competição.

- A Flavinha, gente do céu. Menina guerreira, não posso deixar de falar. Quando ela caiu no aquecimento, meu coração... Pensei em como a mãe dela devia estar nessa situação. Fiquei em espírito de oração por ela, a gente ficou muito preocupado. Ela conseguiu juntar e fez a parte dela lindamente, brilhantemente. Maravilhosa. 

E deixou mais alguns elogios à filha:

- É muita emoção, muito orgulho, gratidão por ver que ela está fazendo tudo tão carismaticamente, tão natural dela. A gente já a conhece, sabe da índole, do caráter, de tudo. Ela [Rebeca] transmitir isso para o mundo, para as crianças, incentivando que vale a pena, para investir no sonho. Ela alcançou, outras podem alcançar também. 

Ao ser questionada sobre a rivalidade saudável que há entre Rebeca e Simone Biles, ela contou que enxerga um respeito mútuo entre as duas. 

- Eu acho bonito, tenho admirado, porque está bem gostoso, não está aquela coisa brusca. É uma rivalidade respeitosa, tenho percebido. A Rebeca super respeita a Simone desde sempre, porque a gente sabe que é um ícone, ela é espetacular. Só que a Rebeca está buscando, está fazendo o dela e está querendo também. A Biles tem respeitado isso, eu pelo menos acho, meu olhar imagina que ela esteja respeitando, olhando aquilo com muito carinho, não com brutalidade, força, ou até mesmo soberba de: Não vai alcançar, não chega aos meus pés. Ela tem olhado, tem percebido, confessou que o que põe medo é a Rebeca. Isso para mim é respeito à ginasta. 

Dona Rosa finalizou revelando que acredita que a filha conquistará uma medalha de ouro:

- O coração de mãe diz que vem, sim. A gente está torcendo por isso, as meninas têm se esforçado muito para isso. Que vença a melhor e que seja a Rebeca.