Lukinhas é um dos principais nomes da nova geração, além de ser um compositor de destaque. Suas composições já ganharam vida nas vozes de Ludmilla, Gloria Groove e IZA. Entre os seus maiores sucessos estão Sintomas de Prazer e A Queda. 

Em entrevista ao ESTRELANDO ele contou qual foi a sensação em acompanhar o sucesso da canção gravada por Gloria Groove. Segundo ele foi uma surpresa ver a música ter estourado do jeito que foi:

- Não consigo definir essa emoção em palavras. É só sentindo mesmo. Eu estava esperando que uma outra música do álbum fosse tocar mais. E foi uma surpresa pra mim, ser A Queda, porque é um tema delicado, um tema sobre cancelamento. E mesmo assim, com todas essas observações, a música foi, eu acho, o maior hit do álbum, se eu não me engano. Passou os 100 milhões de plays, e foi uma sensação muito doida.

Agora, após o sucesso de A Queda, Lukinhas foi convidado para um novo projeto. Dessa vez com Delacruz, no álbum Vinho. Questionado sobre o convite para a participação, ele contou:

- Delacruz é o irmão que a música me deu. Ele estava num processo de finalização do álbum, só que ele precisou fazer uma cirurgia nas cordas vocais, por isso ele deu uma segurada na produção do álbum, só que ainda faltavam algumas músicas, e quando ele voltou pro estúdio, ainda estava muito recente a cirurgia. Ele precisava de alguém para ajudar na hora de compor, de fazer as melodias, que não podia fazer por conta da voz. E foi nessa que eu entrei, e a gente acabou finalizando o álbum, eu fiz as três últimas músicas que estavam faltando do álbum, junto com ele.

E as surpresas não pararam por aí! Após a finalização, Lukinhas foi convidado para o feat:

- Ele [Delacruz] chegou pra mim e falou: pô mano, você me ajudou no momento que eu precisava e eu acho que não faz sentido você não estar presente nesse álbum como um feat, por mais que a gente já tenha gravado a Aperta Start, não faz sentido você, que me ajudou nesse álbum, não estar presente nele. Então, estou te chamando, te convidando para fazer o feat comigo no Último Romântico. E foi assim que aconteceu.

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Em uma fase empolgante de sua carreira, Lukinhas ainda contou que tem o sonho de trabalhar com um grande nome da música brasileira: Seu Jorge. 

- Um dos ídolos que eu quero gravar é o Seu Jorge. Não só ele, mas é um dos principais que quero gravar, porque foi uma influência para mim, desde novo. Desde o DVD da Ana Carolina com o Seu Jorge eu sou viciado em tudo que o ele faz. É um objetivo meu e eu espero que futuramente consiga realizá-lo.

Rock in Rio 2024

Além destes projetos, Lukinhas teve uma super participação na Cidade do Rock. O cantor se apresentou no Palco Favela.

- Foi surreal. Em uma terça-feira, eu estava passando o som no Rock in Rio, no palco favela e meu empresário chegou e falou: ah, Lourena teve um problema de saúde, não vai poder mais fazer o show no dia 14, eu queria que fosse você, você está pronto? Eu, obviamente, falei que estava, por mais que não estivesse. Falei que estava pronto, e a gente abraçou o projeto [...] foi uma correria mas conseguimos, em três dias, fazer um show nos maiores palcos do mundo. No maior evento do mundo, que é o Rock in Rio. 

Eu só chorei no final, de emoção, de finalmente ter conseguido essa realização de ter conseguido, porque às vezes até a gente começa a duvidar. Por que três dias, um evento dessa importância. Foi só alegria depois.

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Sobre os próximos passos da carreira, ele falou:

- Alcançar o Grammy, eu sei que não vai ser agora, mas eu tenho essa meta pessoal minha mesmo, eu tenho que pelo menos ser indicado, estou fazendo um esforço pra chegar lá. Fora as minhas bandeiras, minha bandeira principal é fazer a galera da comunidade acreditar, eu creio que já estou conseguindo fazer isso, mas eu acho que até com o Grammy vai ser uma forma de eu chegar com essa bandeira bem mais forte. Faz o caminho correto que dá certo. Então, planos para o futuro, mais lançamentos que eu não posso falar aqui, mas principalmente esses objetivos.

No final da entrevista, Lukinhas analisou sua trajetória e a alegria de um homem da comunidade do Rio de Janeiro chegar onde chegou. 

- Eu vejo tudo com muita gratidão, e não só ao universo, mas gratidão por eu mesmo não ter desistido também. Pela minha resiliência, porque foram bastante não, muito não que a gente escuta. Normalmente na carreira artística, a gente escuta muito não antes de começar a ouvir, sim. Então, é um adendo de ouvir da comunidade, que a gente escuta mais não ainda do que o normal. Então, foi uma resiliência muito grande de ter continuado seguindo e acreditando que o negócio ia dar certo. Eu vejo com olhar de gratidão muito forte pelo universo e pela minha resiliência também.

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