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Publicada em 30/11/2024 às 01:00 | Atualizada em 29/11/2024 às 16:51

Filha de atores veteranos, Beth Goulart avalia o uso do termo nepo babies: Isso chama-se legado

Além de atriz, Beth também é autora e está lançando seu segundo livro - O Que Transforma a Gente?

Da Redação

Montagem-Agnews - @bethgoulartoficial

2024 foi o ano de discutir os nepo babies. Além de apontá-los na sociedade artística, tiveram aqueles que levantaram debates sobre talento, meritocracia e falta de oportunidade no meio artístico. Filha de dois atores famosos, Nicette Bruno e Paulo Goulart, Beth Goulart não nega que ter a presença de artistas em casa tenha a influenciado e, até ajudado, a desenvolver melhor seu lado artístico. 

Como contou, em entrevista ao ESTRELANDO, se trata de um legado, quase uma herança:

- Isso é uma ancestralidade. Dizem que um fruto não cai longe da árvore. Ele cai de alguma forma pertinho ali daquela fonte. A gente recebe essa influência, com certeza, dos nossos pais. Não significa se não for o caminho natural da sua alma, você também não pode obrigar as pessoas a seguir exatamente a mesma profissão dos pais. Isso é uma escolha pessoal. Então se você por acaso tem uma tendência, uma vocação parecida com os seus pais, a gente tem que honrar esse legado. Isso chama-se legado. 

No filme Ainda Estou Aqui, estrelado por Fernanda Torres, que é a grande aposta do Brasil para o Oscar 2025, vemos essa história se repetir em outra família. Nos bastidores, longe da trama dos Paiva, temos mãe e filha atuando juntas na mesma obra, vivendo a mesma personagem. Durante o bate-papo, Beth apontou como é bonito ver Torres seguindo os passos dos pais, que assim como os dela, eram atores, mas, ao mesmo tempo, construindo sua própria história.  

- Quando você recebe toda essa sabedoria, essa ancestralidade, esse respeito ao ofício, porque é um ofício. Cada um deles, um médico, um dentista, um artista. Eu acho isso muito bonito. Acho isso um privilégio realmente da vida, você poder seguir o mesmo caminho de uma forma diferente, da sua forma, como a Fernandinha [Fernanda Torres] fez. Ela fez uma trajetória totalmente diferente da Fernandona [Fernanda Montenegro. 

Em seu caso, para além da atuação, ofício de seus pais, Beth explorou os caminhos da literatura. Ela está lançando seu segundo livro - O Que Transforma a Gente? - que chegou nas livrarias neste finalzinho de novembro. 

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Filha de atores veteranos, Beth Goulart avalia o uso do termo <i>nepo babies: Isso chama-se legado</i>

Filha de atores veteranos, Beth Goulart avalia o uso do termo nepo babies: Isso chama-se legado

14/Dez/

2024 foi o ano de discutir os nepo babies. Além de apontá-los na sociedade artística, tiveram aqueles que levantaram debates sobre talento, meritocracia e falta de oportunidade no meio artístico. Filha de dois atores famosos, Nicette Bruno e Paulo Goulart, Beth Goulart não nega que ter a presença de artistas em casa tenha a influenciado e, até ajudado, a desenvolver melhor seu lado artístico. 

Como contou, em entrevista ao ESTRELANDO, se trata de um legado, quase uma herança:

- Isso é uma ancestralidade. Dizem que um fruto não cai longe da árvore. Ele cai de alguma forma pertinho ali daquela fonte. A gente recebe essa influência, com certeza, dos nossos pais. Não significa se não for o caminho natural da sua alma, você também não pode obrigar as pessoas a seguir exatamente a mesma profissão dos pais. Isso é uma escolha pessoal. Então se você por acaso tem uma tendência, uma vocação parecida com os seus pais, a gente tem que honrar esse legado. Isso chama-se legado. 

No filme Ainda Estou Aqui, estrelado por Fernanda Torres, que é a grande aposta do Brasil para o Oscar 2025, vemos essa história se repetir em outra família. Nos bastidores, longe da trama dos Paiva, temos mãe e filha atuando juntas na mesma obra, vivendo a mesma personagem. Durante o bate-papo, Beth apontou como é bonito ver Torres seguindo os passos dos pais, que assim como os dela, eram atores, mas, ao mesmo tempo, construindo sua própria história.  

- Quando você recebe toda essa sabedoria, essa ancestralidade, esse respeito ao ofício, porque é um ofício. Cada um deles, um médico, um dentista, um artista. Eu acho isso muito bonito. Acho isso um privilégio realmente da vida, você poder seguir o mesmo caminho de uma forma diferente, da sua forma, como a Fernandinha [Fernanda Torres] fez. Ela fez uma trajetória totalmente diferente da Fernandona [Fernanda Montenegro. 

Em seu caso, para além da atuação, ofício de seus pais, Beth explorou os caminhos da literatura. Ela está lançando seu segundo livro - O Que Transforma a Gente? - que chegou nas livrarias neste finalzinho de novembro.