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Publicada em 27/03/2025 às 00:00 | Atualizada em 26/03/2025 às 13:35

Recomeços e laços inquebráveis são o ponto alto de Câncer com Ascendente em Virgem

Longa, dirigido por Rosane Svartman, chega aos cinemas nesta quinta-feira, dia 27

Mariana Domingues

Divulgação

O que acontece quando uma vida cuidadosamente planejada sai dos trilhos? Câncer com Ascendente em Virgem, novo filme dirigido por Rosane Svartman, mergulha nessa questão com sensibilidade e força. A protagonista Clara, uma mãe solo e professora de matemática, interpretada por Suzana Pires, sempre teve tudo sob controle - rotina, carreira, casa em ordem - até que um acontecimento inesperado a obriga a reconstruir sua vida sob uma nova perspectiva.

O filme é, acima de tudo, um retrato emocionante sobre o impacto das relações entre três gerações de mulheres. A presença da mãe Leda e da filha Alice, interpretadas por Marieta Severo e Nathália Costa respectivamente, não é apenas um suporte emocional para Clara, mas a prova da resiliência que atravessa gerações. Cada uma delas carrega sua própria história de luta e superação, e juntas constroem um elo poderoso que fortalece Clara em sua jornada.

O amor feminino é o verdadeiro protagonista do longa. Seja no afeto entre mãe e filha, nas trocas silenciosas que dizem mais do que palavras ou no acolhimento entre mulheres que aprendem a curar umas as outras. A presença de personagens como Dircinha, papel de Fabiana Karla, que se torna uma grande amiga para Clara durante seu tratamento, Ju, papel de Julia Konrad, e Paula, interpretada por Carla Cristina Cardoso, constrói um retrato afetuoso e autêntico da sororidade entre as personagens.

A transformação da protagonista acontece de forma gradual, mas profunda. A rigidez inicial de Clara vai se desfazendo, dando espaço para uma nova forma de enxergar a vida - com menos controle e mais entrega. O roteiro equilibra bem os momentos de dor e os respiros de humor, tornando a jornada acessível e real de forma leve e divertida.

Com uma direção sensível, atuações envolventes e uma história que toca em temas universais como mudanças inesperadas, o apoio feminino e a reinvenção pessoal, Câncer com Ascendente em Virgem é um filme que emociona sem cair no melodrama. Um lembrete de que, às vezes, perder o controle pode ser o primeiro passo para se reencontrar.

O longa chega aos cinemas nesta quinta-feira, dia 27.

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Recomeços e laços inquebráveis são o ponto alto de <i>Câncer com Ascendente em Virgem</i>

Recomeços e laços inquebráveis são o ponto alto de Câncer com Ascendente em Virgem

22/Ago/

O que acontece quando uma vida cuidadosamente planejada sai dos trilhos? Câncer com Ascendente em Virgem, novo filme dirigido por Rosane Svartman, mergulha nessa questão com sensibilidade e força. A protagonista Clara, uma mãe solo e professora de matemática, interpretada por Suzana Pires, sempre teve tudo sob controle - rotina, carreira, casa em ordem - até que um acontecimento inesperado a obriga a reconstruir sua vida sob uma nova perspectiva.

O filme é, acima de tudo, um retrato emocionante sobre o impacto das relações entre três gerações de mulheres. A presença da mãe Leda e da filha Alice, interpretadas por Marieta Severo e Nathália Costa respectivamente, não é apenas um suporte emocional para Clara, mas a prova da resiliência que atravessa gerações. Cada uma delas carrega sua própria história de luta e superação, e juntas constroem um elo poderoso que fortalece Clara em sua jornada.

O amor feminino é o verdadeiro protagonista do longa. Seja no afeto entre mãe e filha, nas trocas silenciosas que dizem mais do que palavras ou no acolhimento entre mulheres que aprendem a curar umas as outras. A presença de personagens como Dircinha, papel de Fabiana Karla, que se torna uma grande amiga para Clara durante seu tratamento, Ju, papel de Julia Konrad, e Paula, interpretada por Carla Cristina Cardoso, constrói um retrato afetuoso e autêntico da sororidade entre as personagens.

A transformação da protagonista acontece de forma gradual, mas profunda. A rigidez inicial de Clara vai se desfazendo, dando espaço para uma nova forma de enxergar a vida - com menos controle e mais entrega. O roteiro equilibra bem os momentos de dor e os respiros de humor, tornando a jornada acessível e real de forma leve e divertida.

Com uma direção sensível, atuações envolventes e uma história que toca em temas universais como mudanças inesperadas, o apoio feminino e a reinvenção pessoal, Câncer com Ascendente em Virgem é um filme que emociona sem cair no melodrama. Um lembrete de que, às vezes, perder o controle pode ser o primeiro passo para se reencontrar.

O longa chega aos cinemas nesta quinta-feira, dia 27.