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Publicada em 05/05/2025 às 13:00 | Atualizada em 05/05/2025 às 14:24

Julgamento de P. Diddy inicia com dificuldades na seleção do júri

Rapper enfrenta acusações de crimes sexuais e pode ser condenado à prisão perpétua

Da Redação

Divulgação

Começa nesta segunda-feira, dia 5, o julgamento do rapper Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, em Nova York, nos Estados Unidos. O rapper e magnata enfrenta acusações que incluem tráfico sexual, conspiração para extorsão e transporte para fins de prostituição. Se condenado, Combs pode receber uma sentença mínima de 15 anos, podendo chegar à prisão perpétua.

Nesses primeiros dias de julgamento, o objetivo é a seleção de júri, algo que não será fácil pela proporção que o caso tomou. De acordo com o veículo Associated Press, a seleção está prevista para começar na próxima terça-feira, dia 6, e pode levar dias.

De acordo com a revista People, cerca de 600 potenciais jurados preencheram questionários iniciais, dos quais 12 titulares e seis suplentes serão escolhidos. O juiz federal Arun Subramanian preside o processo e implementou medidas para manter o anonimato dos jurados, visando protegê-los de influências externas e garantir um julgamento imparcial.

Já o site TMZ explicou a estratégia usada, que inclui questionar os jurados sobre sua capacidade de reconsiderar opiniões previamente formadas e se eles já tiveram uma opinião que era importante para eles, mas conseguiram mudar de ideia.

O processo criminal contra P. Diddy baseia-se em um padrão de comportamento abusivo por duas décadas. Segundo a promotoria, ele teria utilizado sua influência e recursos empresariais para coagir mulheres a participarem de encontros sexuais movidos a drogas, conhecidos como Freak Offs. As vítimas teriam sido manipuladas com promessas de avanço na carreira ou ameaçadas com violência física e psicológica.

Desde sua prisão, em setembro de 2024, Combs permanece detido no Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn, em Nova York, após ter dois pedidos de fiança negados. As autoridades consideraram que ele representa um risco à segurança pública e às testemunhas envolvidas no caso. O julgamento, que não será transmitido devido às regras federais, está previsto para durar pelo menos oito semanas, com as declarações iniciais dos advogados programadas para a próxima semana. Ele nega todas as acusações. 

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Julgamento de P. Diddy inicia com dificuldades na seleção do júri

Julgamento de P. Diddy inicia com dificuldades na seleção do júri

05/Mai/

Começa nesta segunda-feira, dia 5, o julgamento do rapper Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, em Nova York, nos Estados Unidos. O rapper e magnata enfrenta acusações que incluem tráfico sexual, conspiração para extorsão e transporte para fins de prostituição. Se condenado, Combs pode receber uma sentença mínima de 15 anos, podendo chegar à prisão perpétua.

Nesses primeiros dias de julgamento, o objetivo é a seleção de júri, algo que não será fácil pela proporção que o caso tomou. De acordo com o veículo Associated Press, a seleção está prevista para começar na próxima terça-feira, dia 6, e pode levar dias.

De acordo com a revista People, cerca de 600 potenciais jurados preencheram questionários iniciais, dos quais 12 titulares e seis suplentes serão escolhidos. O juiz federal Arun Subramanian preside o processo e implementou medidas para manter o anonimato dos jurados, visando protegê-los de influências externas e garantir um julgamento imparcial.

Já o site TMZ explicou a estratégia usada, que inclui questionar os jurados sobre sua capacidade de reconsiderar opiniões previamente formadas e se eles já tiveram uma opinião que era importante para eles, mas conseguiram mudar de ideia.

O processo criminal contra P. Diddy baseia-se em um padrão de comportamento abusivo por duas décadas. Segundo a promotoria, ele teria utilizado sua influência e recursos empresariais para coagir mulheres a participarem de encontros sexuais movidos a drogas, conhecidos como Freak Offs. As vítimas teriam sido manipuladas com promessas de avanço na carreira ou ameaçadas com violência física e psicológica.

Desde sua prisão, em setembro de 2024, Combs permanece detido no Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn, em Nova York, após ter dois pedidos de fiança negados. As autoridades consideraram que ele representa um risco à segurança pública e às testemunhas envolvidas no caso. O julgamento, que não será transmitido devido às regras federais, está previsto para durar pelo menos oito semanas, com as declarações iniciais dos advogados programadas para a próxima semana. Ele nega todas as acusações.