
Com trama inspirada no cangaço, autores e elenco de Guerreiros do Sol revelam novidades da história
06/Jun/
Um novo formato de novelas está cada vez ganhando mais espaço. A partir da próxima quarta-feira, dia 11, cinco capítulos de Guerreiros do Sol serão divulgados semanalmente. A trama, que conta a história de um casal que luta em meio aos cangaceiros do sertão nordestino durante as décadas de 1920 e 1930.
Durante coletiva de imprensa, da qual o ESTRELANDO participou, o elenco e os produtores da novela contaram quais novidades trazem para o folhetim, já que enredos com cangaço não são inéditos. Isadora Cruz, atriz que vive a protagonista Rosa, que vai ter um romance com Josué [Thomás Aquino], afirmou que diferente da maioria das obras, Guerreiros do Sol traz um universo com mais detalhes ficcionais.
- Eu acho que o que tem de diferente é que não é a história de Maria Bonita e lampião, essa liberdade de ter outros nomes, Rosa e Josué. A história de Maria bonita por exemplo, eu cheguei a ler alguns livros que diziam que ela nunca tinha dado realmente um tiro, a ir para a frente de batalha.
Um dos autores, George Moura contou que no inicio ele e Sergio Goldenberg só conseguiram fazer o roteiro do folhetim rolar quando focaram em fazer uma história não tão presa na realidade de um bando específico.
- Originalmente quando eu me junto com Sergio Goldenberg e a gente ficou com essa ideia de vamos fazer uma novela sobre o cangaço, a gente pensou em fazer inicialmente uma biografia de algumas pessoas. Depois, quando viu que para uma história de 45 episódios essa âncora da realidade poderia nos prender, então a gente preferiu soltar a âncora e ir nas asas da imaginação.
Nathalia Dill, que é Valiana, uma mulher que enfrenta as dificuldades de ser diagnosticada com câncer de mama, conta que para ela uma das diferenças é que a novela do Globoplay mostra mais sobre a sociedade da época.
- Não só o cangaço, mas o contexto histórico que ele estava inserido, que tem nesta novela. Como é a vida dos cidadãos da época, o delegado, as mulheres a política, a parte que é afetada também pelo cangaço.
Já para o escritor Sergio Goldenberg o diferencial está nos detalhes, nas formas que a vida dos cangaceiros é mostrada além do banditismo em bando. Com um apontamento especial para a sensibilidade do cotidiano e a criação das relações entre os personagens:
- Acho que a gente ainda precisa falar muito sobre esse tema do cangaço, que perpassou séculos. O importante é que ele mostra desde a formação do bando, até depois, sem dar muitos spoilers do que acontece. Outro aspecto importante que eu acho que a gente pode sentir na novela é como era a vida nômade dos cangaceiros. A gente não vê isso em outras formas de banditismo. Além das relações pessoais dentro do bando, eu acho que a gente consegue, ao menos tenta chegar em um grau de intimidade, sobretudo nas relações entre homens e mulheres, que é muito especial.
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