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Publicada em 21/07/2025 às 18:35 | Atualizada em 21/07/2025 às 19:01

Gilberto Gil se recusou a fazer música para Preta Gil no início de sua carreira

A cantora relembrou do episódio em 2023 no podcast Quem Pode, Pod

Da Redação

Divulgação-@pretagil

No início de sua trajetória como cantora, Preta Gil ouviu um não marcante de ninguém menos que seu pai, Gilberto Gil. Em entrevista ao podcast Quem Pode, Pod, em 2023, comandado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, a artista contou que o episódio chegou a ser levado para a terapia.

- Meu pai tem essa personalidade. Você quer, você vai, você conquista. Ele pode até colaborar de alguma forma, mas nunca num primeiro momento. Quando eu decidi cantar, a primeira coisa que eu fiz foi: Pai, faz uma música para mim. Ele me olhou e disse: Não, vai procurar a sua turma. Fui para o meu terapeuta e falei: Rejeição!, revelou.

Segundo a cantora, só com o tempo ela foi entender a postura do pai.

- Depois de 10 anos de carreira, um belo dia ele me falou que havia feito uma música para mim, no meu disco Sou como sou.

Mas o presente veio em uma forma bem diferente do que ela esperava. Em vez de uma canção exaltando a filha, Gilberto Gil entregou um papel com a letra de Praga.

- Veio a música e pá! Um papel com a letra dele e o nome da música: Praga, contou Preta.

Na época, Preta Gil contou que a canção surgiu em um período delicado, quando era alvo de ataques nas redes sociais por conta de racismo, gordofobia e homofobia. A resposta de Gil foi uma composição de afeto e proteção.

- A música é de uma época em que eu tinha passado por vários casos de racismo, gordofobia e homofobia na internet. Ele fez uma música rogando praga para todos os meus haters. É uma oração para pedir proteção aos ataques que eu sofro, rogando praga. Mas as pragas rogadas por ele são bem leves. A música é genial! É muito bonita, foi uma declaração de amor. Eu tive que ter a maturidade de compreender a densidade da música, de um pai que protege a filha.

Assista ao episódio a baixo:



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Gilberto Gil se recusou a fazer música para Preta Gil no início de sua carreira

Gilberto Gil se recusou a fazer música para Preta Gil no início de sua carreira

21/Jul/

No início de sua trajetória como cantora, Preta Gil ouviu um não marcante de ninguém menos que seu pai, Gilberto Gil. Em entrevista ao podcast Quem Pode, Pod, em 2023, comandado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, a artista contou que o episódio chegou a ser levado para a terapia.

- Meu pai tem essa personalidade. Você quer, você vai, você conquista. Ele pode até colaborar de alguma forma, mas nunca num primeiro momento. Quando eu decidi cantar, a primeira coisa que eu fiz foi: Pai, faz uma música para mim. Ele me olhou e disse: Não, vai procurar a sua turma. Fui para o meu terapeuta e falei: Rejeição!, revelou.

Segundo a cantora, só com o tempo ela foi entender a postura do pai.

- Depois de 10 anos de carreira, um belo dia ele me falou que havia feito uma música para mim, no meu disco Sou como sou.

Mas o presente veio em uma forma bem diferente do que ela esperava. Em vez de uma canção exaltando a filha, Gilberto Gil entregou um papel com a letra de Praga.

- Veio a música e pá! Um papel com a letra dele e o nome da música: Praga, contou Preta.

Na época, Preta Gil contou que a canção surgiu em um período delicado, quando era alvo de ataques nas redes sociais por conta de racismo, gordofobia e homofobia. A resposta de Gil foi uma composição de afeto e proteção.

- A música é de uma época em que eu tinha passado por vários casos de racismo, gordofobia e homofobia na internet. Ele fez uma música rogando praga para todos os meus haters. É uma oração para pedir proteção aos ataques que eu sofro, rogando praga. Mas as pragas rogadas por ele são bem leves. A música é genial! É muito bonita, foi uma declaração de amor. Eu tive que ter a maturidade de compreender a densidade da música, de um pai que protege a filha.

Assista ao episódio a baixo: