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Publicada em 26/08/2025 às 00:00 | Atualizada em 25/08/2025 às 16:35

Gabriela Spanic revela o segredo para construir suas vilãs: - Também são vítimas

Em entrevista, estrela de A Usurpadora diz querer deixar uma mensagem social com as personagens

Mariana Domingues

Divulgação

Conhecida por dar vida a algumas das vilãs mais icônicas da teledramaturgia, Gabriela Spanic se tornou um verdadeiro fenômeno internacional após o sucesso estrondoso de A Usurpadora, novela reprisada inúmeras vezes no Brasil. 

Mas, por trás das maldades das personagens, a atriz revela que tem um olhar muito mais humano e reflexivo na hora de construir os papéis. Em entrevista ao ESTRELANDO, Gabi falou que enxerga suas vilãs não apenas como antagonistas, mas também como figuras que carregam dores e histórias:

- Como atriz, acredito que sempre devemos deixar uma mensagem social importante. Eu ainda não terminei a minha carreira em psicologia, mas vejo que os vilões não são vilões apenas por serem. É preciso sempre buscar a razão do porquê eles se tornam assim, explicou.

Para ela, uma parte essencial do trabalho está em buscar humanizar personagens que, muitas vezes, poderiam ser vistas apenas pelo lado negativo:

- Na maioria das personagens que interpretei, sempre procurei entender o porquê. Muitas pessoas, na vida real, acabam se tornando vilãs porque não são escutadas, não são compreendidas, não são valorizadas. É daí que nasce a pessoa que, por vingança da sua própria vida, tenta descontar nos outros... Sempre tento mostrar que as vilãs, apesar de tudo, também são vítimas - e isso acontece muito na vida real.

Além disso, Gabriela mencionou o impacto social que essas personagens têm para o público. Ao humanizar e tentar mostrar o outro lado da história, as vilãs recebem mais empatia.

- Acho que é muito importante, como atriz, transmitir essa mensagem. Muitas vezes, pais e familiares assistem e refletem: Uau, precisamos escutar mais nossos filhos, nossos amigos, nossos familiares. Perguntar: Você está bem? Você pode seguir em frente? Esses estímulos são fundamentais, e acho que levar isso para a tela é um papel muito importante da arte, explicou.

Ao longo de sua carreira, Gabriela Spanic mostrou exatamente isso: vilãs marcantes que ultrapassam o estereótipo e conquistam o público pela complexidade. Uma prova do porquê, mesmo décadas depois de A Usurpadora, ela continua sendo amada no Brasil todo. 

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Gabriela Spanic revela o segredo para construir suas vilãs: - <i>Também são vítimas</i>

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Conhecida por dar vida a algumas das vilãs mais icônicas da teledramaturgia, Gabriela Spanic se tornou um verdadeiro fenômeno internacional após o sucesso estrondoso de A Usurpadora, novela reprisada inúmeras vezes no Brasil. 

Mas, por trás das maldades das personagens, a atriz revela que tem um olhar muito mais humano e reflexivo na hora de construir os papéis. Em entrevista ao ESTRELANDO, Gabi falou que enxerga suas vilãs não apenas como antagonistas, mas também como figuras que carregam dores e histórias:

- Como atriz, acredito que sempre devemos deixar uma mensagem social importante. Eu ainda não terminei a minha carreira em psicologia, mas vejo que os vilões não são vilões apenas por serem. É preciso sempre buscar a razão do porquê eles se tornam assim, explicou.

Para ela, uma parte essencial do trabalho está em buscar humanizar personagens que, muitas vezes, poderiam ser vistas apenas pelo lado negativo:

- Na maioria das personagens que interpretei, sempre procurei entender o porquê. Muitas pessoas, na vida real, acabam se tornando vilãs porque não são escutadas, não são compreendidas, não são valorizadas. É daí que nasce a pessoa que, por vingança da sua própria vida, tenta descontar nos outros... Sempre tento mostrar que as vilãs, apesar de tudo, também são vítimas - e isso acontece muito na vida real.

Além disso, Gabriela mencionou o impacto social que essas personagens têm para o público. Ao humanizar e tentar mostrar o outro lado da história, as vilãs recebem mais empatia.

- Acho que é muito importante, como atriz, transmitir essa mensagem. Muitas vezes, pais e familiares assistem e refletem: Uau, precisamos escutar mais nossos filhos, nossos amigos, nossos familiares. Perguntar: Você está bem? Você pode seguir em frente? Esses estímulos são fundamentais, e acho que levar isso para a tela é um papel muito importante da arte, explicou.

Ao longo de sua carreira, Gabriela Spanic mostrou exatamente isso: vilãs marcantes que ultrapassam o estereótipo e conquistam o público pela complexidade. Uma prova do porquê, mesmo décadas depois de A Usurpadora, ela continua sendo amada no Brasil todo.