O ator Charlie Sheen surpreendeu o público ao falar pela primeira vez sobre suas experiências sexuais com homens, reveladas em seu novo livro de memórias The Book of Sheen, que será lançado nos Estados Unidos, no próximo dia 9 e no documentário aka Charlie Sheen, que estreia na Netflix no próximo dia 10. Segundo ele, as vivências aconteceram em meio a um processo intenso de dependência do crack, da qual, ele definiu como uma fase de descoberta pessoal.

Foi assim que começou. Foi aí que nasceu, ou despertou. Algumas coisas eram estranhas, [mas] muitas eram divertidas para caramba. 

Em entrevista à revista People, ele classificou a decisão de tornar o tema público como profunda libertação e ponderou:

É libertador para caramba. É como se um trem não tivesse passado pela lateral do restaurante. Um piano não tivesse caído do céu. Ninguém entrou correndo na sala e atirou em mim. 

O astro de Hollywood também admitiu que essas relações foram marcadas por extorsões, afirmando que se sentiu refém de terceiros que ameaçavam revelar sua vida pessoal para os tabloides. Por isso, para ficar em silêncio, chegou a fazer pagamentos e negociar por temor de exposição. 

Além desse relato íntimo, o ator revisitou outros capítulos sensíveis de sua trajetória, como por exemplo, o diagnóstico de HIV, que manteve em segredo até 2015, e as consequências dramáticas da dependência química. 

Eu sei, com certeza, que nunca transmiti o vírus, afirmou. 

Sobre o documentário aka Charlie Sheen , a história do ator mostrará a jornada do auge em Two and a Half Men até os dias atuais, dos quais, Charlie afirma serem uma busca por redenção. A produção também conta com depoimentos de pessoas próximas, incluindo familiares, colegas de elenco e até seu ex-dealer de drogas, que costumava traficar substâncias para o ator. 

Confira o trailer de aka Charlie Sheen :