
Tati Machado relembra processo de luto pela perda do filho: Tinha medo de as pessoas me olharem com pena
08/Set/
Tati Machado voltou às telinhas nesta segunda-feira, dia 8, para cobrir as férias da Ana Maria Braga, que está aproveitando alguns dias de descanso na Itália.
Em entrevista para coluna Play, de O Globo, a jornalista falou abertamente sobre o seu retorno após a perda do seu filho e como tem lidado com o processo do luto. Na época, Tati estava com 33 semanas de gestação.
- Eu era uma Tati antes de me tornar mãe, depois engravidei e agora sou uma terceira Tati, que vive com essa bagagem que forma quem eu sou, sabe? Eu nunca tive problema em me mostrar, seja na alegria, seja na tristeza, e é isso o que me projeta para frente com gana, com coragem. Não sinto medo do que vou encontrar pela frente. Se eu tiver vontade de dançar, vou dançar. Muitas vezes quis ter o controle da minha vida, mas a gente não tem controle de nada. Então, é me expor na emoção, na alegria…
Em seguida, Tati falou sobre a mudança do Rio de Janeiro para São Paulo. Além disso, ela contou sobre o apoio que recebeu da família:
- Preparamos a casa em São Paulo para a chegada dele, sabe? No começo, estar nela foi muito difícil, porque era o nosso projeto de vida que não aconteceu. Meu irmão ficou conosco nos primeiros dias, mas, quando ele foi embora, eu e Bruno ficamos com muito medo. O Rio é mais solar, é o meu lugar no mundo e foi onde vivemos o luto. Ficamos com minha mãe, depois com minha sogra e então experimentamos ficar sozinhos. Agora, estamos de volta a São Paulo e vemos o quarto do Rael, que está fechadinho ainda, neste apartamento que abrigou tantos sonhos. Mas eu volto sem o luto do primeiro mês.
Segundo Tati, ela tinha medo da maneira que as pessoas podiam olhar para ela:
- Eu tinha muito medo de as pessoas me olharem com pena. Então foi um processo. Fiquei muito tempo sem celular, e, quando peguei para ler as mensagens, fui surpreendida com muita coisa boa. Hoje eu penso que, se fosse para engravidar, mesmo que para ter esse mesmo resultado, eu viveria de novo. O que é meu ninguém tira. A gente se faz perguntas, coloca em dúvida a nossa bondade como pessoa. Eu nunca fiz mal para ninguém, sabe? Mas tenho muita fé de que, da mesma maneira que vivi momentos difíceis, vou viver momentos muito bons.
Em seguida, Tati falou da importância da terapia após o ocorrido e falou sobre a possibilidade de aumentar a família:
- Eu sempre consegui trazer uma racionalidade para a vida. E foi a melhor coisa que poderíamos ter feito, nos salvou. Ainda mais sendo uma terapia especializada naquilo que estamos sentindo. Quando ela diz: Isso acontece, parece que não estamos sozinhos. Eu sou mãe, só, infelizmente, não tenho ele aqui chorando enquanto dou entrevista (enxuga as lágrimas), mas quero muito, sem cobrança de quando, de como. Uma nova gestação vai ser lidar com muitos medos e receios, mas não abri mão de ter outro filho. A gravidez foi muito tranquila, eu amei estar grávida. Acho que isso talvez me encoraje a ser mãe de novo.
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