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Publicada em 16/10/2025 às 00:00 | Atualizada em 15/10/2025 às 15:21

Aguinaldo Silva retorna às novelas com Três Graças, trama sobre a força da mulher brasileira

A nova produção da TV Globo para o horário das 21h estreia na próxima segunda-feira, dia 20

Mariana Domingues

Divulgação-TV Globo

Com o fim de Vale Tudo, Três Graças, próxima novela das nove da TV Globo, já está batendo na porta. E é claro que o ESTRELANDO esteve presente na coletiva de imprensa da nova novela para acompanhar de perto os detalhes da trama e as reflexões por trás da nova produção.

Escrita por Aguinaldo Silva, Virgílio Silva e Zé Dassilva, com direção artística de Luiz Henrique Rios, a história promete unir drama, emoção e crítica social, retratando com profundidade o cotidiano de mulheres brasileiras fortes, batalhadoras e cheias de fé.

A novela acompanha três gerações de mulheres: Lígia Maria das Graças, Gerluce Maria das Graças e Joélly Maria das Graças, interpretadas respectivamente por Dira Paes, Sophie Charlotte e Alana Cabral. A trama mostra como a família vive intensamente as alegrias e os desafios de quem luta todos os dias por uma vida melhor. 

Em seu retorno à teledramaturgia, Aguinaldo explicou que o desejo de retratar mulheres urbanas sempre foi o motor de sua escrita.

- São criaturas profundamente humanas, lutadoras, batalhadoras. Eu queria fazer um retrato dessas mulheres urbanas, que andam de ônibus, que saem do metrô, que saem de casa muito cedo para trabalhar. As minhas obras sempre são sobre mulheres. Acho que é um universo no qual, como escritor, transito bem.

Já o diretor artístico Luiz Henrique reforçou o caráter social e simbólico da obra. Para ele, Três Graças é uma história sobre o Brasil e o povo que constrói a própria vida em meio à desigualdade:

Três Graças é uma história passada no Brasil. E o Brasil é esse país que todo mundo conhece, um país de desigualdades profundas. Um país onde a gente pode dizer que não demos conta do básico. A novela conta a história de três mulheres muito potentes que moram numa favela. O Brasil costuma entender a favela como um lugar de carência, um lugar de falta. Eu acho que, de alguma maneira, o Aguinaldo propõe o oposto: um lugar de força. Um lugar onde as pessoas realizam a sua existência com fé, profunda esperança e muita vontade de ser feliz.

Durante a conversa, o diretor destacou o cenário da comunidade e o olhar que a produção quer lançar sobre o espaço.

- São pessoas vivendo juntas em uma área de quase dez quilômetros quadrados... Aquelas pessoas construíram e deram conta de suas vidas, diferente de quase todos nós, que tivemos alguém que construiu a nossa casa, colocou a nossa água, instalou a nossa luz. Estamos falando de um lugar de força e potência. E, do outro lado, há também uma elite que tem muita dificuldade de lidar com a igualdade, com a justiça e com o bem comum, explicou.

Durante o bate-papo, Virgílio, que também assina o texto ao lado de Aguinaldo e Zé, destacou a força das protagonistas e a maneira realista com que elas encaram a vida.

- As protagonistas sabem da realidade delas - e também da realidade da elite. Mas a novela não cria essa ideia de luta pela vida como algo romântico. Elas lutam e batalham porque viver é bom, de fato. Todo dia é um leão para matar, mas elas estão na luta, sempre. Querem vencer, como todos nós queremos vencer, reforçou.

Ao final, Aguinaldo ainda completa falando sobre as personagens, e destaca o olhar otimista das três, mesmo com as dificuldades:

É muito interessante porque, apesar de todas as carências, essas mulheres são pessoas felizes, são pessoas para cima, que se recusam a renunciar ao direito à vida. Elas são personagens solares, as três Graças e as mulheres que as rodeiam. Não há lugar para tristeza. Há lugar para preocupações, sim, mas não para a tristeza. A vida é boa de qualquer maneira.

Sobre as expectativas com o olhar do público, Luiz Henrique conclui:

Três Graças é uma novela sobre o grande dilema ético desse país: quanto vale a vida? E para quem a vida vale? Acho que é sobre isso que a gente está falando. Mas é, acima de tudo, uma grande diversão. O Aguinaldo coloca essas questões de maneira leve, divertida. Apesar do drama, da tragédia e da intensidade, a novela foi pensada para que as pessoas cheguem em casa, assistam à televisão, se divirtam e se apaixonem.

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Aguinaldo Silva retorna às novelas com <i>Três Graças</i>, trama sobre a força da mulher brasileira

Aguinaldo Silva retorna às novelas com Três Graças, trama sobre a força da mulher brasileira

15/Out/

Com o fim de Vale Tudo, Três Graças, próxima novela das nove da TV Globo, já está batendo na porta. E é claro que o ESTRELANDO esteve presente na coletiva de imprensa da nova novela para acompanhar de perto os detalhes da trama e as reflexões por trás da nova produção.

Escrita por Aguinaldo Silva, Virgílio Silva e Zé Dassilva, com direção artística de Luiz Henrique Rios, a história promete unir drama, emoção e crítica social, retratando com profundidade o cotidiano de mulheres brasileiras fortes, batalhadoras e cheias de fé.

A novela acompanha três gerações de mulheres: Lígia Maria das Graças, Gerluce Maria das Graças e Joélly Maria das Graças, interpretadas respectivamente por Dira Paes, Sophie Charlotte e Alana Cabral. A trama mostra como a família vive intensamente as alegrias e os desafios de quem luta todos os dias por uma vida melhor. 

Em seu retorno à teledramaturgia, Aguinaldo explicou que o desejo de retratar mulheres urbanas sempre foi o motor de sua escrita.

- São criaturas profundamente humanas, lutadoras, batalhadoras. Eu queria fazer um retrato dessas mulheres urbanas, que andam de ônibus, que saem do metrô, que saem de casa muito cedo para trabalhar. As minhas obras sempre são sobre mulheres. Acho que é um universo no qual, como escritor, transito bem.

Já o diretor artístico Luiz Henrique reforçou o caráter social e simbólico da obra. Para ele, Três Graças é uma história sobre o Brasil e o povo que constrói a própria vida em meio à desigualdade:

Três Graças é uma história passada no Brasil. E o Brasil é esse país que todo mundo conhece, um país de desigualdades profundas. Um país onde a gente pode dizer que não demos conta do básico. A novela conta a história de três mulheres muito potentes que moram numa favela. O Brasil costuma entender a favela como um lugar de carência, um lugar de falta. Eu acho que, de alguma maneira, o Aguinaldo propõe o oposto: um lugar de força. Um lugar onde as pessoas realizam a sua existência com fé, profunda esperança e muita vontade de ser feliz.

Durante a conversa, o diretor destacou o cenário da comunidade e o olhar que a produção quer lançar sobre o espaço.

- São pessoas vivendo juntas em uma área de quase dez quilômetros quadrados... Aquelas pessoas construíram e deram conta de suas vidas, diferente de quase todos nós, que tivemos alguém que construiu a nossa casa, colocou a nossa água, instalou a nossa luz. Estamos falando de um lugar de força e potência. E, do outro lado, há também uma elite que tem muita dificuldade de lidar com a igualdade, com a justiça e com o bem comum, explicou.

Durante o bate-papo, Virgílio, que também assina o texto ao lado de Aguinaldo e Zé, destacou a força das protagonistas e a maneira realista com que elas encaram a vida.

- As protagonistas sabem da realidade delas - e também da realidade da elite. Mas a novela não cria essa ideia de luta pela vida como algo romântico. Elas lutam e batalham porque viver é bom, de fato. Todo dia é um leão para matar, mas elas estão na luta, sempre. Querem vencer, como todos nós queremos vencer, reforçou.

Ao final, Aguinaldo ainda completa falando sobre as personagens, e destaca o olhar otimista das três, mesmo com as dificuldades:

É muito interessante porque, apesar de todas as carências, essas mulheres são pessoas felizes, são pessoas para cima, que se recusam a renunciar ao direito à vida. Elas são personagens solares, as três Graças e as mulheres que as rodeiam. Não há lugar para tristeza. Há lugar para preocupações, sim, mas não para a tristeza. A vida é boa de qualquer maneira.

Sobre as expectativas com o olhar do público, Luiz Henrique conclui:

Três Graças é uma novela sobre o grande dilema ético desse país: quanto vale a vida? E para quem a vida vale? Acho que é sobre isso que a gente está falando. Mas é, acima de tudo, uma grande diversão. O Aguinaldo coloca essas questões de maneira leve, divertida. Apesar do drama, da tragédia e da intensidade, a novela foi pensada para que as pessoas cheguem em casa, assistam à televisão, se divirtam e se apaixonem.