X

NOTÍCIAS

Publicada em 13/06/2024 às 00:00 | Atualizada em 12/06/2024 às 08:33

Série O Jogo que Mudou a História traz uma trama baseada em fatos reais contada com maestria; saiba o que esperar

O ESTRELANDO participou de uma coletiva com o elenco da série

Da Redação

Divulgação-TV Globo

Nesta quinta-feira, dia 13, estreia na Globoplay a série Jogo que Mudou a História. A trama, cuja primeira temporada tem 10 episódios, retrata o surgimento de facções reais no Rio de Janeiro entre as décadas de 1970 e 1980. A trama se desenvolve em três as favelas, as fictícias Padre Nosso, Parada Geral e Morro da Promessa, e também acompanha uma guerra de dentro do presídio de Ilha Grande. O ESTRELANDO participou de uma coletiva de imprensa com o elenco e vai contar tudo o que você pode esperar da produção!

O criador e produtor José Junior ressalta que 71% do elenco é composto por pessoas negras e exalta a diversidade de músicas da trilha sonora, além dos sotaques presentes na trama. O artista ainda destaca que a série foi gravada em presídios reais. 

- O Jogo que Mudou a História é uma série que conta como surgiram as facções reais no Rio de Janeiro. Essas facções surgem em 1979, na verdade, a primeira delas é a Falange Vermelha, que surgiu em uma noite que é conhecida como noite de São Bartolomeu, na Ilha Grande. É uma série que tem 12 protagonistas, 71% do nosso elenco é preto, nós gravamos em favelas e a trama se desenvolve nos cenários de Padre Nosso, Parada Geral e Morro da Promessa, além do presídio de Ilha Grande. Importante destacar que temos uma trilha sonora customizada, temos a predominância de samba, samba rock, Miami Bass (conhecido como funk carioca), MPB e tem uma pegada preta e muito nordestina. O Jogo que Mudou a História é uma série de sotaques, tem sotaque paraibano, sotaque pernambucano, sotaque carioca, sotaque baiano, sotaque americano. Outra informação importante é que nós gravamos em dois presídios reais, um está desativado que é Complexo Frei Caneca e o outro é o Complexo Penitenciário de Gericinó, conhecido como Bangu 1, que está ativo e em evidência.

Por se tratar de uma história muito complexa, ele confessa que teve dificuldade em retratar da melhor forma possível. Com o objetivo de explorar ao máximo a narrativa, todos os atores foram escolhidos a dedo para que melhor representassem seus personagens. Deste modo, José entregou um resultado espetacular, que promete surpreender o público.

- Para mim, foi bem difícil trazer apenas 12 protagonistas para a série, pois estamos contando a história de algo que tinha cerca de 500 pessoas envolvidas. Meu desafio foi tentar trazer muito do que eu sabia e traçar uma linha de personagens que conseguissem trazer a trama de uma forma autêntica. Por isso me envolvo completamente na escolha do elenco.

O empenho do diretor combinado ao talento nato de cada um dos artistas que formam o time da produção pode ser observado no resultado final. Jogo que Mudou a História já começa de forma impactante, prendendo a atenção do telespectador na tela e o levando a uma viagem ao passado. Primeiro, entramos em contato com cada um dos homens que acabou preso em Ilha Grande. No segundo episódio, é a vez de conhecer as favelas e os moradores das comunidades. 

- É uma série que traz muito conteúdo real, histórias reais e que tem pouca liberdade poética. Para mim, é um orgulho tremendo mostrar uma história que vai trazer o ponto de vista do preso, do morador de favela e do bandido. Muitas vezes, nas séries, vemos pessoas mais conhecidas ganhando protagonismo, e em O Jogo que Mudou a História buscamos dar protagonismo também para pessoas que não são tão conhecidas, reflete o criador.

Babu Santana, que interpreta do personagem Hoffmann confessa que apenas aceitou o papel por se tratar de uma obra escrita por José Junior e fica feliz em ver a trama foi retratada. 

- Para mim, esse olhar de dentro é fundamental, esse olhar de quem mora na favela, de quem sabe da política que rola, de quem viveu a situação, sabe? Eu vi o AfroReggae nascer, e o meu personagem é bem pontual diante de tudo isso, espero que vocês gostem e não quero levantar tantos spoilers.

Jonathan Azavedo é ciente que seu personagem Gilsinho é dono de um grande carisma e o ator conta que, para ele, o maior desafio em cena foi contracenar com atores que o inspiram desde que começou no teatro.

- A visão do Brasil a partir do olhar do Gilsinho é algo que mudou a história. Fui abraçado pelo carisma dele, ver pessoas te respeitando pelo que você é, dono de um pensamento estratégico e da sua afeição pelos moradores da favela. Para mim, carisma vai além de ter pessoas gostando de você. O personagem é complexo, cheio de paixões, tem muita luta e dor, mas no que isso se transforma, para mim, é muito importante. Em O Jogo que Mudou a História formamos um grupo de união, onde nos colocamos através do nós.

Questionados sobre qual foi a parte mais marcante das gravações, os atores responderam:

- Com certeza a gravação da partida de futebol, com várias câmeras simultâneas, muita gente no set, foi tão real, tão vivo. Foi uma experiência única e marcante para o resto da minha vida, disse Samuel Melo, que dá vida a Gegê. 

- Me marcou muito a preparação. Foi fundamental estar na vida real das favelas, conversamos com moradores, egressos. Os acessos que o José Junior tem também foram muito importantes para vivermos isso, ressaltou Alli Willow, que faz a irmã Emily.

- José Junior conseguiu trazer para nós a vida real, para interpretar com verdade. Ficamos imersos nessa realidade, confessou Bukassa Kabengele, intérprete do Mestre.

O fato de terem usado cenários reais ajudou os atores a mergulharem na narrativa e trouxe um sentimento muito mais real às cenas. Cada membro do elenco conseguiu se conectar à história, conversar com pessoas que vivem na região, entender melhor o enredo e sentir a experiência em seus corações. Cada astro e estrela era perfeito para seu papel e entregou atuações espetaculares. Ao longo da coletiva, todos eles ressaltaram a importância da produção, que chega para quebrar estereótipos sobre as vidas na favela e na prisão. 

Ao contrário do que muitos pensariam, o elenco conta que as gravações foram leves e não houve clima pesado, mesmo enquanto trabalhavam nas cenas mais violentas. O motivo por trás disso é que se sentiram abraçados pelas comunidades locais e muito seguros nos sets de filmagens. A segurança deles foi capturada pelas câmeras e se apresentou como uma atuação real e sensível, que nos leva a refletir sobre aquele tempo e espaço. Também foi revelado que a cena da partida contou com uma produção enorme, diversos jogos de câmeras, inúmeros equipamentos e cerca de 50 atores em cena, o que deixou os atores ainda mais entusiasmados em fazer parte de uma trama liderada com maestria. 


Deixe um comentário

Atenção! Os comentários do portal Estrelando são via Facebook, lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade do autor, comentários impróprios poderão ser denunciados pelos outros usuários, acarretando até mesmo na perda da conta no Facebook.

Enquete

Qual baby você está mais ansioso para conhecer?

Obrigado! Seu voto foi enviado.

Série <i>O Jogo que Mudou a História</i> traz uma trama baseada em fatos reais contada com maestria; saiba o que esperar

Série O Jogo que Mudou a História traz uma trama baseada em fatos reais contada com maestria; saiba o que esperar

09/Mai/

Nesta quinta-feira, dia 13, estreia na Globoplay a série Jogo que Mudou a História. A trama, cuja primeira temporada tem 10 episódios, retrata o surgimento de facções reais no Rio de Janeiro entre as décadas de 1970 e 1980. A trama se desenvolve em três as favelas, as fictícias Padre Nosso, Parada Geral e Morro da Promessa, e também acompanha uma guerra de dentro do presídio de Ilha Grande. O ESTRELANDO participou de uma coletiva de imprensa com o elenco e vai contar tudo o que você pode esperar da produção!

O criador e produtor José Junior ressalta que 71% do elenco é composto por pessoas negras e exalta a diversidade de músicas da trilha sonora, além dos sotaques presentes na trama. O artista ainda destaca que a série foi gravada em presídios reais. 

- O Jogo que Mudou a História é uma série que conta como surgiram as facções reais no Rio de Janeiro. Essas facções surgem em 1979, na verdade, a primeira delas é a Falange Vermelha, que surgiu em uma noite que é conhecida como noite de São Bartolomeu, na Ilha Grande. É uma série que tem 12 protagonistas, 71% do nosso elenco é preto, nós gravamos em favelas e a trama se desenvolve nos cenários de Padre Nosso, Parada Geral e Morro da Promessa, além do presídio de Ilha Grande. Importante destacar que temos uma trilha sonora customizada, temos a predominância de samba, samba rock, Miami Bass (conhecido como funk carioca), MPB e tem uma pegada preta e muito nordestina. O Jogo que Mudou a História é uma série de sotaques, tem sotaque paraibano, sotaque pernambucano, sotaque carioca, sotaque baiano, sotaque americano. Outra informação importante é que nós gravamos em dois presídios reais, um está desativado que é Complexo Frei Caneca e o outro é o Complexo Penitenciário de Gericinó, conhecido como Bangu 1, que está ativo e em evidência.

Por se tratar de uma história muito complexa, ele confessa que teve dificuldade em retratar da melhor forma possível. Com o objetivo de explorar ao máximo a narrativa, todos os atores foram escolhidos a dedo para que melhor representassem seus personagens. Deste modo, José entregou um resultado espetacular, que promete surpreender o público.

- Para mim, foi bem difícil trazer apenas 12 protagonistas para a série, pois estamos contando a história de algo que tinha cerca de 500 pessoas envolvidas. Meu desafio foi tentar trazer muito do que eu sabia e traçar uma linha de personagens que conseguissem trazer a trama de uma forma autêntica. Por isso me envolvo completamente na escolha do elenco.

O empenho do diretor combinado ao talento nato de cada um dos artistas que formam o time da produção pode ser observado no resultado final. Jogo que Mudou a História já começa de forma impactante, prendendo a atenção do telespectador na tela e o levando a uma viagem ao passado. Primeiro, entramos em contato com cada um dos homens que acabou preso em Ilha Grande. No segundo episódio, é a vez de conhecer as favelas e os moradores das comunidades. 

- É uma série que traz muito conteúdo real, histórias reais e que tem pouca liberdade poética. Para mim, é um orgulho tremendo mostrar uma história que vai trazer o ponto de vista do preso, do morador de favela e do bandido. Muitas vezes, nas séries, vemos pessoas mais conhecidas ganhando protagonismo, e em O Jogo que Mudou a História buscamos dar protagonismo também para pessoas que não são tão conhecidas, reflete o criador.

Babu Santana, que interpreta do personagem Hoffmann confessa que apenas aceitou o papel por se tratar de uma obra escrita por José Junior e fica feliz em ver a trama foi retratada. 

- Para mim, esse olhar de dentro é fundamental, esse olhar de quem mora na favela, de quem sabe da política que rola, de quem viveu a situação, sabe? Eu vi o AfroReggae nascer, e o meu personagem é bem pontual diante de tudo isso, espero que vocês gostem e não quero levantar tantos spoilers.

Jonathan Azavedo é ciente que seu personagem Gilsinho é dono de um grande carisma e o ator conta que, para ele, o maior desafio em cena foi contracenar com atores que o inspiram desde que começou no teatro.

- A visão do Brasil a partir do olhar do Gilsinho é algo que mudou a história. Fui abraçado pelo carisma dele, ver pessoas te respeitando pelo que você é, dono de um pensamento estratégico e da sua afeição pelos moradores da favela. Para mim, carisma vai além de ter pessoas gostando de você. O personagem é complexo, cheio de paixões, tem muita luta e dor, mas no que isso se transforma, para mim, é muito importante. Em O Jogo que Mudou a História formamos um grupo de união, onde nos colocamos através do nós.

Questionados sobre qual foi a parte mais marcante das gravações, os atores responderam:

- Com certeza a gravação da partida de futebol, com várias câmeras simultâneas, muita gente no set, foi tão real, tão vivo. Foi uma experiência única e marcante para o resto da minha vida, disse Samuel Melo, que dá vida a Gegê. 

- Me marcou muito a preparação. Foi fundamental estar na vida real das favelas, conversamos com moradores, egressos. Os acessos que o José Junior tem também foram muito importantes para vivermos isso, ressaltou Alli Willow, que faz a irmã Emily.

- José Junior conseguiu trazer para nós a vida real, para interpretar com verdade. Ficamos imersos nessa realidade, confessou Bukassa Kabengele, intérprete do Mestre.

O fato de terem usado cenários reais ajudou os atores a mergulharem na narrativa e trouxe um sentimento muito mais real às cenas. Cada membro do elenco conseguiu se conectar à história, conversar com pessoas que vivem na região, entender melhor o enredo e sentir a experiência em seus corações. Cada astro e estrela era perfeito para seu papel e entregou atuações espetaculares. Ao longo da coletiva, todos eles ressaltaram a importância da produção, que chega para quebrar estereótipos sobre as vidas na favela e na prisão. 

Ao contrário do que muitos pensariam, o elenco conta que as gravações foram leves e não houve clima pesado, mesmo enquanto trabalhavam nas cenas mais violentas. O motivo por trás disso é que se sentiram abraçados pelas comunidades locais e muito seguros nos sets de filmagens. A segurança deles foi capturada pelas câmeras e se apresentou como uma atuação real e sensível, que nos leva a refletir sobre aquele tempo e espaço. Também foi revelado que a cena da partida contou com uma produção enorme, diversos jogos de câmeras, inúmeros equipamentos e cerca de 50 atores em cena, o que deixou os atores ainda mais entusiasmados em fazer parte de uma trama liderada com maestria.